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Assim sendo, tanto o público quanto os governos devem ser capazes de verificar a integridade estrutural do carro. Isso se consegue mediante a aplicação dos padrões de testes de batida das Nações Unidas (regulamentações R94 e R95), proporcionando aos consumidores a possibilidade de conferir e comparar o desempenho em segurança dos diferentes modelos vendidos no mercado.
CONCEITOS DE SEGURANÇA
Podemos separar este conceito de duas maneiras simples:
Segurança Veicular Passiva: É o conjunto de elementos destinados a proteger os ocupantes dentro do habitáculo no caso de uma colisão, inibindo ou reduzindo as possibilidades de lesões mais graves e até a morte (carroceria, cintos de segurança, airbags);
Segurança Veicular Ativa: Inclui sistemas que permitem evitar um acidente (direção, suspensão, freios e equipamentos de rodagem), tem como responsabilidade agir funcionalmente sem apresentar quaisquer tipos de problemas, de modo a manter e garantir a integridade física do condutor e ocupantes, impedindo assim as possibilidades de acidentes fatais.
As montadoras dispõem de uma fábrica de protótipos e, de acordo com sua estrutura e especialização, podem construir vários deles em uma imensa variação de modelos simultaneamente, através da mesma plataforma, agilizando o processo de análise dos principais pontos críticos.
Os engenheiros definem as seções mestres de algumas peças chaves tais como longarinas dianteiras e traseiras, soleira, colunas etc. É neste momento que avaliam o seu comportamento à deformação e rigidez, através de impactos no famoso Crash-Test.
AIRBAG
Dentro destes itens destinados à segurança passiva, o airbag desponta como um dos principais deles, trabalhando em conjunto com o sistema de deformação programada da carroceria, auxiliando para que os ocupantes não tenham contatos diretos com os componentes rigídos à frente, como volante, painel etc.
No entanto, como sabemos, outros itens de máxima importância neste conjunto são os pré-tensionadores dos cintos de segurança e os reforços estruturais em zonas críticas.
Um veículo que protege os seus ocupantes deve deformar-se de forma a absorver uma grande parte da força de desaceleração do impacto. Isso é de extrema importância, pois quando pensamos em um tanque de guerra colidindo contra um muro de concreto, por exemplo, ele não se deforma, mas os seus ocupantes são sujeitos a uma força de desaceleração mortal.
As evoluções da segurança passiva mais importantes foram:
- Primeiro caso: Os veículos antigos com um chassis separado e uma estrutura de carroceria rígida deformavam-se pouco ou mesmo nada. Além disso, dado que não dispunham de sistemas de retenção, os ocupantes eram lançados contra o painel de bordo ou o volante. Neste caso, num choque violento, as possibilidades de sobrevivência eram então muito reduzidas;
- Segundo caso: o aparecimento das carrocerias autoportadoras, que se beneficiavam de melhorias ao nível da estruturas e de um sistema de retenção clássico (cinto de segurança), permitiu atenuar os efeitos do choque sofrido pelos ocupantes. As possibilidades de sobrevivência aumentaram, mas os passageiros apresentavam graves traumatismos devidos à desaceleração;
- Terceiro caso: o aparecimento de zonas de deformação programadas na parte dianteira da estrutura da carroceria, permitindo o amortecimento do choque, diminuindo assim a velocidade de desaceleração;
- Quarto caso: nos veículos modernos, a deformação controlada da carroceria, combinada com a rigidez do habitáculo, protegem melhor os ocupantes em uma colisão. Além disso, a complementaridade de um sistema de retenção, que inclui um pré-tensor, um limitador de esforço e um airbag, permite manter o ocupante no lugar e atenuar os efeitos do choque.
Elementos de Retenção
Elementos de retenção estão identificados por inscrições que podem situar-se nos ângulos inferiores dos para-brisas e dentro do habitáculo.
Outro ponto que sempre deve ser verificado é o que a luz do airbag indica no painel de instrumentos.
Com o auxílio da tecnologia, hoje podemos verificar se o sistema está funcionando corretamente, se está ativado e quando deveremos fazer reparos no mesmo.
Na próxima edição, veremos os tipos de airbags existentes e a evolução da segurança para os ocupantes nesse quesito.
Até a próxima!
Melsi Maran é autor do livro "Diagnósticos e Regulagens de Motores de Combustão Interna".
Para adquiri-lo, acesse: http://bit.ly/1nRzQsw
Testemunho de Airbag
Ao dar partida no motor, o testemunho acende-se durante alguns segundos durante os quais o calculador efetua o controle dos circuitos elétricos e os detonadores pirotécnicos.
ATENÇÃO:
Um testemunho aceso não significa que todo o sistema esteja desativado.
Apenas as linhas avariadas são neutralizadas enquanto as outras se mantêm ativas.