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  5. Transmissão CVT: eficiência contínua com variação de torque sem escalonamento

Transmissão CVT: eficiência contínua com variação de torque sem escalonamento

Conheça os tipos de transmissão continuamente variável (CVT), seu funcionamento e as diferenças entre os sistemas mecânicos e eletromecânicos utilizados em veículos modernos

Humberto Manavella
08 de agosto de 2025

A transmissão CVT (Continuously Variable Transmission, ou transmissão continuamente variável) é um sistema que permite a variação constante da relação de transmissão, sem escalonamento entre marchas fixas. Em vez de trabalhar com engrenagens de diâmetros definidos, a CVT ajusta continuamente a relação entre rotação do motor e velocidade das rodas. Essa variação ocorre em uma faixa típica de 2,5:1 (redução) até 0,5:1 (sobremarcha).

Esse tipo de transmissão oferece como principal vantagem a operação do motor sempre na faixa de maior eficiência térmica, o que resulta em melhor consumo de combustível e menos emissões. É aplicada tanto em veículos convencionais quanto em híbridos.

Tipos de transmissão CVT

Atualmente, os sistemas CVT são controlados eletronicamente e dividem-se em dois principais tipos:

  • CVT Mecânica: Utiliza um variador de polias expansíveis ou sistema toroidal. O acionamento é totalmente mecânico, baseado em pesos centrífugos que ajustam o diâmetro das polias conforme a rotação.

  • CVT Eletromecânica (e-CVT): Comum em veículos híbridos, combina trens epicicloidais com motores/geradores elétricos. O sistema é gerenciado eletronicamente e acionado por válvulas eletro-hidráulicas.

Um diferencial importante da CVT é que o torque é transmitido de forma contínua, sem interrupções durante as trocas de marcha, o que não acontece em transmissões manuais ou automáticas convencionais.

CVT com Polias Expansíveis

O modelo de CVT mais utilizado hoje é o de polias de diâmetro variável, composto por dois cones móveis em cada polia. A variação de diâmetro é o que altera a relação de transmissão.



Componentes principais:

  • Polia condutora (entrada do motor)

  • Polia conduzida (saída para as rodas)

  • Correia metálica, corrente ou, antigamente, correia de borracha reforçada

A tensão da correia e os diâmetros das polias são controlados de forma sincronizada, permitindo a variação da relação de transmissão sem trancos e com fluxo contínuo de potência.

Evolução histórica

A primeira aplicação comercial da CVT foi no sistema Variomatic, lançado em 1967 nos veículos holandeses DAF. Na época, a distância entre as polias era ajustada por vácuo e rotação do motor. Hoje, os sistemas são muito mais sofisticados, com controle eletrônico e acionamento eletro-hidráulico, supervisionados por uma unidade de comando dedicada.



Como funciona o controle da CVT?

O ajuste da relação de transmissão é feito por meio de um sistema hidráulico com válvulas solenóides controladas eletronicamente.



  • Redução (RT > 1:1): Alta pressão na câmara da polia secundária → canal mais estreito → diâmetro maior. A polia primária aumenta o canal → diâmetro menor.

  • Sobremarcha (RT < 1:1): Alta pressão na câmara da polia primária → canal mais estreito → diâmetro maior. A polia secundária aumenta o canal → diâmetro menor.

Quando o sistema está despressurizado, uma mola na polia secundária garante a tensão inicial da correia para funcionamento básico.

CVT com marcha à ré: conjunto planetário auxiliar

Para viabilizar o movimento reverso, a CVT conta com um trem planetário simples com duas embreagens múltiplas úmidas.



Funcionamento:

  • Marcha à ré: O módulo ativa o freio F, travando a engrenagem coroa na carcaça. O suporte gira em sentido contrário.

  • Marcha à frente: O módulo ativa a embreagem E, acoplando a solar ao suporte, gerando rotação direta (RT = 1:1).

Esse conjunto planetário pode ser instalado antes ou depois da CVT, dependendo do projeto do veículo.

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