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Em mais um aula sobre sistema antiblocante de freio, veremos detalhes sobre um veículo importado da marca Jeep, a Grand Cherokee ano 1996. Trata-se de um veículo que chama a atenção pelo porte, tamanho e forte motorização, que após embalar fica muito difícil parar, ou seja, um veículo que precisa muito de um controle eletrônico de frenagem.
Itens de segurança como Air Bags e ABS são de série nesta linha de veículo, com versões especiais mais completas ainda, a chamada Grand Cherokee Limited.
limentação elétrica: A linha pós-chave de ignição chega ao pino A5 após passar por um fusível de 10 A. Estes fusíveis de proteção estão na caixa auxiliar dentro do vão do motor, identificados na tampa plástica de fechamento. (vide foto) O aterramento da ECU é feito pelos pinos 13 e 14. Unidade eletrônica Temos dois modelos aplicados neste veículo, um mais antigo que possuí as unidades hidráulica e eletrônica juntas, claro mais moderna, e anterior com as unidades separadas. A unidade eletrônica recebe os sinais dos quatro sensores de velocidade e comanda a unidade hidráulica, assim consegue abrir ou fechar as solenóides do sistema.
ECU
PINOS /SISTEMA |
GRAND CREROKEE |
ATERRAMENTO |
13 – 14 |
POSITIVO |
A5 – 05 |
Unidade hidráulica
Com uma ação de controle do tipo 3K (três canais) é feito o controle nas quatro rodas, é um sistema que com um canal de controle para cada roda do eixo dianteiro e apenas um canal controla a pressão hidráulica do eixo traseiro. Temos portanto um sistema do tipo 4S3K, o que é raro vermos no dia a dia da reparação automotiva.
Atente para a foto com 5 dutos de freio fixos na unidade hidráulica, e observem que temos dois separados que estão ligados ao cilindro mestre de freio, e um tubo mais grosso que alimenta as duas rodas traseiras e mais dois tubos que estão ligados a cada roda dianteira.
A bomba hidráulica é comandada pela Unidade através do relé interno na unidade eletrônica.
As oito solenóides estão dentro e são moduladas pela unidade hidráulica:
Isolamento traseira direita
• Diminuição traseira direita
• Isolamento traseira esquerda
• Diminuição traseira esquerda
• Isolamento dianteira direita
• Diminuição dianteira direita
• Isolamento dianteira esquerda
• Diminuição dianteira esquerda
Sensores
Temos quatro sensores identificados em cada uma das rodas da Grand Cherokee, diretamente posicionados de forma perpendicular à roda dentada ligada nos eixos de tração 4X2 ou 4X4, dependendo da seleção da alavanca.
O interruptor de pedal de freio é duplo, com duas saídas e alimentado pela própria ECU do ABS, uma resposta é para ligar o circuito das lâmpadas de freio e a outra para o próprio ABS.
Os sensores estão ligados à ECU eletrônica da seguinte forma:
Dianteiro direito – pinos 01 e 02
Dianteiro esquerdo – pinos 09 e 10
Traseiro direito – pinos A11 e A12
Traseiro esquerdo – pinos A09 e A10
Comentários
A manutenção do ABS da Grand Cherokee está muito relacionada a problemas nos conectores do sensores de velocidade das rodas, já que é um veículo muito utilizado em condições fora de estrada.
O que mais chama atenção neste veículo é a “fritada” das pastilhas de freio, principalmente em modelos blindados, em que o peso do veículo é consideravelmente maior. Passo uma grande dica a você amigo reparador:
“Em casos de superaquecimento do sistema de freio, o que provoca coloração azul dos discos, ineficiência e até travamento das rodas, faça uma verificação geral, principalmente nas pinças de freio que podem ter travamento no pistão ou pinos guia das pinças. Se tudo estiver O.K. faça um test drive com seu cliente, e veja se em condições de longo declive (como descidas de serras) ele faz a redução da marcha na transmissão automática, utilizando o freio-motor para diminuir a velocidade do veículo, já que o freio desta linha de veículo é deficitário quando é blindado (aumento de peso em cerca de 1 tonelada) e com uso de freio motor estará preservando a vida útil de pastilhas e discos de freio.”
Na próxima edição, veremos sistema ABS da Mitsubishi Pajero 2001 3.0.