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Será que é o cabeçote?


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Alexandre Akashi
06 de julho de 2010

Com dois manômetros e um eficiente descarbonizante é possível saber se há vazamento de cilindro


À direita, índices elevados de COc e HC na marcha lenta e a 2.500 rpm antes do procedimento, à esquerda, depois da limpeza química, somente o COc ficou alto, a 2.500 rpm, corrigido com pequena regulagem de injeção


Motor cansado. Esta é uma expressão que ouço desde os tempos de infância. Naquela época, imaginava um motor com a língua de fora, ofegante, sem força. E é quase isso. Ocorre, porém, que motores não cansam, sofrem desgaste e acúmulo de impurezas, resultado de anos de queima de combustível que nem sempre é perfeita. E isso prejudica a performance e rendimento do motor.

Em alguns casos, este problema é evidente, como no que iremos analisar mais adiante, porém, em outros, não. Nos dias de hoje, não precisar abrir o motor para realizar uma manutenção de válvulas, anéis ou qualquer outro componente interno pode ser uma vantagem. Assim, confira abaixo os procedimentos para a realização de teste de vazão de cilindro e quais conclusões podem ser obtidas a partir desta avaliação.

Para tanto serão necessários dois manômetros interligados, ar-comprimido, um macaco hidráulico, e um produto de descarbonização de motores.

Procedimento:
Primeiramente é preciso medir os valores de vazão de cilindro. Retire a vela de ignição do cilindro e ligue os manômetros. Erga apenas uma das rodas dianteiras e rode-a até encontrar a posição de ponto-morto superior do pistão e válvulas fechadas.

Desça a roda e aplique pressão de 4 bar no primeiro manômetro e verifique a pressão medida no segundo manômetro. Se tudo estiver certo, se não houver nenhum problema no motor, a leitura será igual nos dois manômetros (no nosso exemplo, 4 bar).

Porém, se houver vazamentos, é possível detectar qual é o problema mais provável, de acordo com o local da perda de pressão. A verificação é auditiva, pois é possível ouvir um chiado de ar escapando. Veja a tabela de diagnóstico.

É importante ressaltar que todos os itens citados resultam em perda de compressão do motor e, uma vez realizado o diagnóstico, é possível conferir se há realmente necessidade de abrir o motor, com a ajuda de uma descarbonização com produtos químicos.

O técnico da IsoTech, Helber Pasinatto, explica que muitas vezes a sujeira impede o fechamento correto das válvulas, o que causa perda de pressão pelo sistema de admissão ou escape. “Este tipo de problema é muito comum, e com a limpeza, podemos nos certificar que existe ou não desgaste dos componentes metálicos, afirma.



Prática
Para exemplificar, realizamos um teste prático na oficina Stilo Motores, de propriedade do Conselheiro Francisco Carlos Pereira, que estava com um Fiat Mille 1994 apresentando elevados índices de emissões (7,42% de CO e 744 PPM de HC, em marcha lenta, e 8,37% de CO e 492 PPM de HC, a 2.500 rpm).

Vale lembrar que os limites para este carro são, respectivamente, 3% de CO e 700 PPM de HC, tanto em marcha lenta quanto a 2.500 rpm. No primeiro diagnóstico, foi constatado vazamento tanto pela admissão quanto pelo escape, além de problemas com anéis. Para tirar a prova, realizamos o procedimento completo de limpeza, inclusive a descontaminação do sistema de lubrificação.

Os resultados foram expressivos, com a retomada de potência de ¾ de perda para ½ equivalente de 4 bar aplicado com leitura de 2 bar no cilindro, melhoria no nível de emissão de gases (0,77% de CO e 328 PPM de HC em marcha lenta, e 7% de CO e 341 PPM de HC a 2.500 rpm), indicando aproveitando melhor da queima devido a melhor compressão.

Apesar disso, o veículo avaliado necessitou de reparo extra, pois ainda assim não atingiu o valor máximo de emissões de 3% de CO, a 2.500 rpm. Porém, para chegar a este valor, foi preciso apenas uma regulagem no sistema de injeção.

É importante notar que com o procedimento, foi possível a retira de resíduos que colam os anéis quando motor está frio. “Isso indica que com o flushing, conseguimos uma vedação melhor nos cilindros”, afirma Pasinatto, da IsoTech.

Além disso, não foi necessário abrir o motor para obter resultado satisfatório, o que proporciona economia de tempo para a oficina, sem prejudicar a qualidade do serviço oferecido, pois em apenas duas horas, executamos todo o procedimento. “Se fosse necessário abrir o motor e limpar e substituir todos os componentes, o tempo de execução seria quatro vezes maior”, afirma o conselheiro Carlos.

Veja mais no site:
Acesse o site e confira a tabela de custo x benefício deste procedimento

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