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  5. Rotinas de análise e diagnóstico em módulos eletrônicos automotivos

Rotinas de análise e diagnóstico em módulos eletrônicos automotivos

Você deseja se especializar em eletrônica embarcada e consertos de centrais eletrônicas? Veja algumas análises e testes práticos para dar uma ideia do que está envolvido em ser um reparador de módulos automotivos

André Miura
08 de fevereiro de 2022

Cada vez mais o reparo em ECUs (Eletronic Control Unity) está presente no dia a dia da oficina. Isso porque o reparador deseja resolver por completo o problema do seu cliente, sem depender da terceirização do serviço de reparo eletrônico. Afinal, a responsabilidade final pelo trabalho fica por conta da oficina que recebeu o veículo.

Embora o reparo dessas unidades de comando exija conhecimentos específicos, estabelecer uma rotina de testes para cada indício de falha facilita muito o diagnóstico. Consideraremos um exemplo cujo sintoma do veículo é não funcionamento e falta de comunicação – também conhecido como “módulo morto”. 

Inspeção Visual da placa

Independentemente da falha apresentada, a inspeção visual da placa será sempre o primeiro item da lista. Nessa análise, verifique a presença de água ou óleo no circuito, componentes visivelmente quei­mados, trilhas rompidas, soldas frias e até mesmo reparos anteriores.

A presença de qualquer um desses itens indicará a possível causa do problema. Vale lembrar que a famosa “solda fria” pode ser identificada por seu aspecto opaco, sem brilho e poroso.

Testes de continuidade 

Quando não for encontrado nada visivelmente danificado, é preciso iniciar testes direto nos componentes. Com o uso de um multímetro na escala de “Diodos” ou “Continuidade”, verifique se existe o “bip” em componentes que não devem permitir continuidade, como capacitores, diodos e resistores.

O “bip” contínuo em um desses componentes indicará que este está em curto-circuito ou queimado, afetando circuitos importantes da ECU. Porém, um valor de resistência é normal devido às impedâncias dos demais componentes da placa. 

Uma informação importante – ao localizar um componente com aparente curto, remova-o e teste-o fora da placa, pois em algumas falhas, ele apresenta continuidade devido a outro componente no circuito estar em curto. Nesse caso, na placa ele apresentaria o “bip”, porém fora dela não apresentaria.

Testes de Alimentação

Se nos testes anteriores não for encontrado nenhum componente com defeito, é necessário iniciar testes mais precisos. Verifique primeiro se existe a devida alimentação chegando na ECU e sendo distribuída em toda a placa. Para isso, usando o esquema elétrico da central, localize os pinos de alimentação e aterramento (Confira na imagem ao lado).

Com base nessas conexões, pode-se usar uma fonte assimétrica para conectar +30 (tensão de bateria) e +15 (tensão pós-chave) juntas no conector positivo e os GND no negativo. Assim, ativamos todo o circuito de alimentação da ECU.

Com a central devidamente alimentada e com o auxílio de um multímetro, veja a presença de 12V e 5V. A chegada dessas medidas nos componentes irá indicar que a ECU não apresenta o defeito devido à falta de alimentação. Ainda outros circuitos podem ser a fonte do problema. 

Testes em Circuitos Vitais

Outra possível causa para o defeito de não funcionamento do veículo pode ser a incompatibilidade do sinal de rotação, sinal que, em muitos casos, a ECU considera vital para o funcionamento do motor. Para esse teste será necessário o uso de um simulador de centrais e um osciloscópio.

Pode-se usar também um gerador de sinais automotivos. Verifique a entrada desse sinal na ECU e se na trilha que leva o sinal até o processador não existem componentes queimados ou trilhas rompidas. Verifique também os períodos de cada sinal.  

Troca do arquivo de Injeção

Com os testes anteriores é possível verificar problemas no hardware da ECU. Mas a causa do defeito pode ser no software, ou seja, no arquivo de injeção. Esse arquivo contém os parâmetros originais de funcionamento e fica armazenado em memórias que podem ser internas ao processador. Efetue a troca desse arquivo que pode estar corrompido.

Após esse procedimento, instale novamente a central no veículo para verificar o funcionamento. 

Troca do Processador 

Se mesmo efetuando a troca do arquivo de injeção o defeito ainda está presente, a causa deve ser interna ao processador. Este componente vital tem diversas funções agregadas, uma dessas funções pode estar defeituosa. A maneira mais rápida de verificar esse possível defeito é fazer a troca do processador (veja na foto acima). Usando como base essa sequência de testes práticos, ficará mais fácil chegar a um diagnóstico em alguma dessas etapas.

Porém, esses são apenas alguns exemplos que podem te incentivar a se especializar! Procure cursos de capacitação profissional na área da eletrônica automotiva e aprenda ainda muitos outros testes importantes! 

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