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  5. Parte 2 - Sistemas realimentados e o controle em malha fechada

Parte 2 - Sistemas realimentados e o controle em malha fechada

REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Humberto José Manavella
14 de agosto de 2009

Na edição anterior foram apresentados os fundamentos do controle em “malha fechada” de sistemas eletromecânicos realimentados. Dando continuidade, a presente matéria, elaborada com informações retiradas dos livros “Controle Integrado do Motor” e “Diagnóstico Automotivo Avançado”, tem por objetivo apresentar a aplicação de tais conceitos nos sistemas de eletrônica embarcada através de exemplos significativos, relacionados com o controle do motor.

Introdução
O conhecimento da operação dos sistemas controlados em malha fechada (ou circuito fechado) é de fundamental importância para o diagnóstico de sistemas de injeção/ignição e de forma geral, para os sistemas de eletrônica embarcada.

Foi o advento dos sistemas eletrônicos digitais, que permitiu o controle em malha fechada (circuito fechado) da quase totalidade das funções de controle do motor e dos sistemas de emissões.

Nos modernos sistemas de injeção/ignição eletrônica podem ser encontradas as seguintes funções (entre outras) controladas em malha fechada:
- Controle da relação ar/combustível ou controle do teor da mistura: Para dosar, com precisão, a quantidade de combustível mais conveniente às condições de funcionamento do motor.

Para atingir tal objetivo, o sistema deve possuir um método de medição adequado da massa de ar admitido, e uma forma apropriada de dosagem da quantidade de combustível calculada.

- Controle e estabilização da rotação de marcha lenta dentro da faixa que propicie o melhor funcionamento do motor. Para isto, a UC deve conhecer (medir) com precisão a rotação do motor.

- Controle do avanço do ponto de ignição em função da presença do fenômeno de detonação.

Para isso a UC deve poder “sentir” o aparecimento da detonação e medir sua intensidade, com o objetivo de aplicar as medidas corretivas que protejam o motor.

Nota: Lembrar que um sistema projetado para trabalhar em malha fechada pode, em determinados momentos, funcionar em malha aberta; isto dependerá do programa de controle, residente na UC. Assim, o funcionamento em malha fechada da função de controle da mistura é desativado nas acelerações, desacelerações, e quando o sensor de concentração de O2 apresenta defeito.



Controle da Mistura em Malha Fechada
O controle da mistura em malha fechada pressupõe a existência do sensor de concentração de O2 no sistema: sonda Lambda, sensor de O2 de Banda Larga ou sensor de Relação Ar/Combustível. Sem este sensor, o controle da mistura só poderá ser feito em malha aberta.

A figura [1] mostra uma configuração convencional com sonda Lambda que detecta a presença ou não, de oxigênio nos gases de escape.
A detecção de oxigênio indica que a mistura admitida possui excesso de ar (mistura pobre). O caso contrário indica excesso de combustível (mistura rica).  A partir dessa informação a UC corrige a quantidade de combustível injetada, no sentido de enriquecer a mistura, quando a sonda informa existência de oxigênio, e empobrecer a mistura quando a sonda informa ausência de oxigênio nos gases de escape.

Qualquer condição de desregulagem, que provoque a modificação do fator Lâmbda da mistura, com relação ao desejado, será detectada imediatamente pela UC. Desta forma, poderá ser ajustada a quantidade de combustível injetado, a fim de restabelecer a condição de mínimo consumo e mínimo nível de emissões.

Se, num intervalo de tempo razoável, isso não for possível, a UC indica tal situação, gravando um código de falha
As vantagens do controle em malha fechada são óbvias: a precisão, rapidez na correção e estabilidade, são fatores que podem ser melhorados até níveis difíceis de atingir com sistemas de controle que trabalham em circuito aberto.

Sensor de Oxigênio Pós-catalisador e o Ajuste de Combustível
A figura [2] mostra uma configuração típica de sistemas OBDII. Nestes, a sonda pós-catalisador é utilizada para:
- Avaliar a eficiência de conversão. Esta função é realizada pelo monitor do catalisador.
- Realizar o ajuste fino da mistura e verificar o funcionamento do sensor pré-catalisador. É a função que abordaremos nesta matéria.



Ajuste Fino da Mistura
Nos sistemas OBDII e para o ajuste da mistura, podem ser identificadas duas malhas de controle (fig.[2]):

1. Malha principal que inclui: sensor de O2 pré-catalisador (HO2S11), a UC e o injetor. O sensor informa a concentração de oxigênio nos gases de escape; com esta informação, a UC determina o Lambda da mistura admitida e calcula o tempo de acionamento do injetor do próximo ciclo de injeção.

2. Malha secundária que inclui: sensor pós-catalisador (HO2S12) a UC e o injetor. O sensor informa a concentração de oxigênio depois do catalisador; com isto, a UC realiza o ajuste fino do tempo de injeção calculado a partir da informação da sonda pré-catalisador.

Como foi analisado em edições anteriores, quando tem autoridade sobre o controle da mistura, o sensor pré-catalisador permite que o sistema funcione em malha fechada.

No entanto, esta malha de controle não consegue autoverificar-se quanto ao seu funcionamento. Precisamente, a função da sonda posterior é verificar continuamente o Lambda da mistura admitida formando, assim, uma outra malha fechada de controle, independente da malha principal.

Lembrar que o catalisador não modifica o Lambda, o qual só depende da relação entre as moléculas de oxigênio, hidrogênio e carbono que constituem a mistura ar/combustível admitida.

Após a combustão, as moléculas se rearranjam, formando os gases de escape, mas, a relação entre elas permanece.

A figura [2] mostra as duas malhas de controle. Os sinais apresentados são típicos de sistemas funcionando corretamente: Em função da capacidade de armazenamento de oxigênio do catalisador, a sonda posterior apresenta uma menor atividade se comparada com o sensor pré-catalisador. Como conseqüência, por ser seu sinal mais estável, apresenta uma maior sensibilidade às variações do Lambda da mistura admitida.

Desta forma, contribui para a correção do valor do LTFT (ver em edições anteriores o conceito e utilização de LTFT) de forma tal a assegurar a operação com o Lambda apropriado às condições de funcionamento do motor naquele momento. A sua informação é utilizada para o ajuste fino do valor controlado pela malha principal.

Como resultado disto, um valor de Lambda fora da faixa, informado pelo sensor posterior, será indicação de que o sensor pré-catalisador não está executando corretamente a sua função devido a defeito próprio, a falha de combustão ou vazamento no escapamento.

Na próxima edição será analisada a aplicação do conceito de controle em malha fechada ao ajuste da marcha lenta e ao avanço da ignição.

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