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Outros detalhes
- Veículo equipado com sistema de injeção eletrônica diesel Common Rail – Bosch EDC 15 C6;
- O motor nem dava sinal de partida;
- O reparador observou que um dos fusíveis do circuito de alimentação da UCE, F16 (25A), estava queimado – vide circuito de alimentação da UCE (figura 1). Substituiu o fusível diversas vezes, sem sucesso. A queima ocorria logo após ter sido ligada a ignição.
Análise do problema
- Para tentar encontrar a causa da queima sucessiva do fusível F16, o reparador conferiu ponto a ponto o circuito de alimentação da UCE. Entretanto, não encontrou curtos-circuitos do chicote com a massa ou qualquer outra irregularidade que pudesse estar provocando a queima do fusível.
- Checada a alimentação da UCE e não sendo encontrada qualquer irregularidade, o reparador passou a suspeitar que a própria UCE pudesse estar em curto-circuito e isso estivesse provocando a queima do fusível F16. Por isso, resolveu substituí-la para teste. Entretanto, para sua surpresa, a queima do fusível continuou a ocorrer.
- Sem conseguir encontrar a causa da sobrecarga do circuito de alimentação da UCE, o reparador foi orientado que tal irregularidade poderia estar sendo provocada pelo curto-circuito de algum atuador alimentado e controlado pela UCE (injetores, válvula DRV etc).
- Para checar essa informação, decidiu instalar um novo fusível e, antes de ligar a ignição, desconetar somente o conector elétrico da UCE que a liga aos injetores – conector 5 da UCE (figura 2). Feito isso, ligou a ignição e o fusível queimou novamente.
- Continuando a análise, desligou a ignição, reconectou o conector 5 e deixou desta vez somente o conector 4 desconectado (figura 2) - conector que liga a UCE a diversos componentes como eletroválvula de corte de um elemento da bomba de alta pressão e a eletroválvula DRV. Com o conector 4 da UCE desconectado, instalou um novo fusível e ligou a ignição. Desta vez o fusível não queimou.
- Com isso, o reparador concluiu que o circuito de alimentação da UCE estava sendo sobrecarregado por algum curto-circuito no circuito de um dos componentes conectados ao conector 4. Com o auxílio do esquema elétrico, identificou todos esses componentes e passou a analisá-los um a um.
- Analisando a resistência elétrica da eletroválvula DRV (figura 3), que deveria estar entre 2 e 3 Ohms, foi encontrado um curto-circuito (resistência elétrica igual a zero).
- Substituída a DRV, o problema deixou de existir.
Solução encontrada
- A eletroválvula DRV estava em curto-circuito. Esse curto sobrecarregava a UCE e consequentemente seu circuito de alimentação. Isso provocava a queima do fusível F16 (25A).
- Para solucionar o problema foi substituída a eletroválvula de controle da pressão do rail – DRV, figura 3.
Comentário
- No histórico do problema foi comentado que, com o defeito presente, o motor não pegava e nem dava sinal de partida. Isso acontecia porque, na Sprinter CDI bem como nos caminhões eletrônicos Mercedes Benz, o relé que aciona o motor de partida (relé K61 - Sprinter) é controlado pela UCE. Sem alimentação, a UCE não controlava o relé e consequentemente o motor de partida não era acionado.