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A inteligência artificial (IA) é um desenvolvimento de máquinas e sistemas capazes de realizar tarefas que exigem inteligência humana. Tem como objetivo realizar as seguintes ações: aprender; raciocinar, resolver problemas até mesmo tomar decisões em algumas situações como processos cognitivos humanos (reconhecimento de padrões e aprendizagem).
As IA é dividida em dois termos, sendo fraca e forte. A IA fraca é reconhecida como uma assistente virtual como Siri (software da Apple) e Google assistente (software do Android). Já a IA forte é reconhecida como um sistema que realiza ações humanas. Ambas IA tem como intuito de funcionamento a combinação de dados e poder computacional de realizar tarefas como o aprendizado da máquina (Machine Learning -- ML); redes neurais artificiais e processamento de linguagem natural (NPL).
Aprendizado de Máquina
(Machine Learning - ML): Um subcampo da IA que utiliza algoritmos para
permitir que as máquinas aprendam com dados, sem a necessidade de programação
explícita. O ML pode ser supervisionado, não supervisionado ou por reforço.
Redes Neurais Artificiais:
Inspiradas no funcionamento do cérebro humano, as redes neurais são modelos
computacionais usados para detectar padrões e resolver problemas complexos.
Elas são essenciais em áreas como reconhecimento de voz e imagem.
Processamento de Linguagem Natural (NLP): Permite que as máquinas compreendam, interpretem e respondam à linguagem humana, sendo utilizado em chatbots, tradutores automáticos e assistentes virtuais.
A Inteligência Artificial (IA) e os veículos autônomos estão fortemente interconectados. A IA é a tecnologia fundamental que permite que os veículos se movam sem a intervenção de um ser humano, utilizando uma combinação de algoritmos para tomar decisões em tempo real.
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Os veículos autônomos, ou carros autônomos, são uma das inovações mais empolgantes e disruptivas da atualidade, com o potencial de transformar profundamente o setor de transporte. Equipados com tecnologias avançadas como sensores, câmeras, algoritmos de inteligência artificial (IA) e sistemas de aprendizado de máquina, esses veículos são capazes de operar sem a necessidade de intervenção humana. Embora o conceito de veículos autônomos tenha ganhado força nas últimas décadas, ainda existem desafios significativos, desde questões tecnológicas e éticas até considerações regulatórias e sociais.
Aqui estão alguns aspectos chave dessa relação:
· Sensores e Percepção: Veículos autônomos usam diversos sensores, como câmeras, radares, LIDAR (sensores de laser) e ultrassônicos para "ver" o ambiente ao seu redor. A IA processa essas informações para identificar e interpretar objetos como outros veículos, pedestres, sinais de trânsito e obstáculos. A precisão desses sistemas é crucial para a navegação segura e eficiente do veículo.
· Algoritmos de Navegação: A IA permite que os veículos autônomos calculem a melhor rota a seguir, levando em consideração diversos fatores como o tráfego, condições meteorológicas e imprevistos (como um pedestre cruzando inesperadamente). Algoritmos de aprendizado de máquina, como redes neurais, ajudam a tomar decisões em tempo real, por exemplo, ao escolher quando acelerar, frear ou mudar de faixa.
· Aprendizado de Máquina e Tomada de Decisão: O aprendizado de máquina (ML) é um componente essencial, já que os veículos autônomos precisam ser capazes de aprender com grandes volumes de dados para melhorar seu desempenho ao longo do tempo. Isso significa que os veículos podem aprender a tomar decisões mais informadas, melhorando a segurança e a eficiência. Além disso, eles podem se adaptar a diferentes condições e comportamentos dos motoristas ao longo do tempo.
· Mapeamento e Localização: Para se mover de maneira autônoma, um veículo precisa saber sua localização exata no mundo. Isso é feito usando uma combinação de mapas de alta precisão e sensores que monitoram o ambiente ao redor. A IA processa esses dados e ajuda a entender a posição do veículo, mesmo em situações dinâmicas e complexas, como em áreas com pouco sinal GPS.
· Segurança e Confiabilidade: A segurança é uma das maiores preocupações no desenvolvimento de veículos autônomos. A IA é treinada para lidar com diferentes cenários de direção e para tomar decisões de forma segura. Isso inclui a capacidade de prever o comportamento de outros motoristas, pedestres e obstáculos para evitar acidentes.
· Interação e Conformidade com Normas: Os veículos autônomos também precisam interagir com outras infraestruturas e garantir que sigam as leis de trânsito. A IA ajuda a garantir que os veículos cumpram as normas de tráfego, como respeitar sinais de trânsito, semáforos e limites de velocidade, além de ajustar o comportamento conforme a legislação vigente nas diferentes regiões.
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Os veículos autônomos são classificados em cinco níveis de automação, de acordo com a Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE):
· Nível 0 (sem automação): O motorista tem total controle do veículo.
· Nível 1 (assistência ao motorista): O veículo pode auxiliar em tarefas específicas, como controle de cruzeiro.
· Nível 2 (automação parcial): O veículo pode controlar tanto a direção quanto a aceleração, mas o motorista ainda deve supervisionar e estar pronto para intervir.
· Nível 3 (automação condicional): O veículo pode operar sozinho em determinadas condições, mas o motorista deve estar disponível para assumir o controle se necessário.
· Nível 4 (automação alta): O veículo pode operar sem intervenção humana em determinadas condições ou áreas (por exemplo, dentro de uma cidade ou em uma rodovia).
· Nível 5 (automação total): O veículo é totalmente autônomo, capaz de operar sem qualquer intervenção humana em qualquer situação.
Embora os veículos autônomos tenham avançado significativamente, existem desafios contínuos a serem superados. Isso inclui tecnologia e confiabilidade; questões éticas; infraestrutura inadequada; regulamentação e legislação e aceitação ética.