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DIAGNÓSTICO: Diante da situação o reparador decidiu realizar um teste de rodagem a fim de confirmar a reclamação do cliente. Ao realizar o teste constatou que realmente o veículo apresentava a anomalia relatada pelo proprietário.
O reparador então traçou um plano de ação para determinar a sequência de testes que iria realizar no veículo, iniciando pela análise da pressão de combustível, que confirmou estar dentro dos parâmetros previstos pela montadora do veículo.
Dando sequência, verificou o sensor de temperatura e concluiu que seu funcionamento estava irregular, dessa forma, substituiu o componente, porém em um novo teste de rodagem o veículo continuou apresentando a anomalia.
Dando prosseguimento, o técnico verificou o funcionamento da sonda lambda, constatando que ela estava com seu sinal irregular, dessa forma, decidiu instalar outra para teste, realizando em seguida um novo teste de rodagem, todavia não obteve êxito.
O último item presente em seu plano de ação era o teste do sensor de pressão do coletor (MAP), ao realizar a análise decidiu substitui-lo, após instalar um sensor novo, fez o teste de rodagem e constatou que o defeito permanecia.
Após realizar todos os testes e substituições, sua última ação foi trocar todo o combustível presente no tanque por gasolina aditivada, mesmo assim não resolveu a anomalia. Por fim, constatou que ao mudar o A/F para etanol o veículo funcionava normalmente. Sem mais ideias do que testar, o profissional acessou o Fórum Oficina Brasil. Ao pedir ajuda aos colegas através do fórum, fez questão de informar todos os detalhes, tomando cuidado para não omitir nenhuma informação que poderia ajudá-los a compreender a situação e auxiliá-lo da melhor forma possível.
O primeiro reparador a deixar sua contribuição afirmou que se ao passar para etanol ele injeta mais combustível, o problema pode ser no sensor MAP ou na sonda lambda, salientando que o motor esteja no ponto e com boa compressão, ou seja, os testes básicos em ordem.
O reparador ao ler a resposta do colega respondeu prontamente destacando que já havia substituído o sensor MAP, a sonda lambda e conferido o ponto com o osciloscópio, salientou que não havia realizado o teste de compressão e que o cliente havia relatado que o radiador furou um mês antes e o carro deu um pequeno aquecimento, afirmando ainda que iria fazer o teste de vazão para ver se não havia alguma irregularidade no motor.
Já o segundo reparador participante do fórum, ao tentar ajudar o técnico, citou um caso que havia pego em sua oficina, o cabeçote do veículo havia sido retificado porque o motor superaqueceu, e após isso o carro ficou sem força, ao chegar em sua oficina constatou que o motor estava fora de ponto com apenas 1(um) dente de diferença do local correto, e que ao ajustar o sincronismo, o veículo voltou a funcionar perfeitamente, salientou ainda que 1 dente fora de ponto na polia do virabrequim equivale a 2 dentes do comando de válvulas e nesse caso representa 38 graus fora do ponto.
O terceiro colega do fórum a deixar sua contribuição indagou ao reparador se o sistema de embreagem estava em perfeito funcionamento.
O reparador então o respondeu que o sistema estava funcionando normalmente.
O reparador decidiu substituir o combustível por etanol e trocar o A/F via scanner para a leitura desse combustível. Assim, evidenciou que o motor funcionava perfeitamente.
Assim, concluiu que o problema estava no software do módulo de injeção, desta forma, enviou o módulo para um especialista que realizou uma atualização e o caso foi solucionado