Rio - Por mais trágica que possa parecer a afirmação a seguir, ela tem fundamento: “Perto das centenas de ‘Haitis brasileiros’, o Haiti caribenho ganhou na mega-sena acumulada”.
Há anos aquele país já sofria de todas as mazelas imagináveis, mas nunca teve a concentração de mídia que tem hoje. Por isso, amargurava o desinteresse internacional.
Nessa parte o Brasil e algumas outras nações que estão lá já algum tempo têm seus méritos. Talvez esse apoio antigo nos isentasse de tamanha colaboração milionária para reerguer o Haiti de lá e investisse mais no ‘Haiti’ de cá.
O dinheiro doado pelo governo brasileiro para a calamidade haitiana ajudaria a resolver o problema de milhares de brasileiros que acordam sem saber o que irão comer; para alguns falta sono e sobra fome.
A miséria não pode continuar sendo o maior cabo eleitoral que se tem conhecimento. De nada adianta importar a infelicidade alheia e ignorar os problemas aqui existentes.
Fica a surpresa de como conseguiram com tanta agilidade angariar alimento, dinheiro, aviões, bombeiros, ajuda humanitária para o Haiti, sendo que há anos inúmeras casas por aqui ostentam placas de semianalfabetos que mendigam: “Necessitamos de alimentos.”?
A tragédia para muitos dos nossos também é natural, chame-se: “fome”. É preciso agir dentro de casa para depois querer impressionar os vizinhos. Cidades alagadas, analfabetismo, desnutrição, prostituição infantil, desemprego. Se o governo quer calamidade, já está no lugar certo. Miséria por miséria, não seria melhor começar s erradicar a nossa?
Nesse duelo entre as adversidades, fica a lembrança de que o presidente Lula também é filho de um Haiti. Não o de lá, mas o que persiste em existir por aqui.
Respostas:
Este texto é contundente pelo modo que o autor compara as atitudes arbitrárias de um govêrno eleito por uma população superior a 55 milhões de pessoas onde 80% vivem na miséria e pelo menos 10% se encontram na pobreza absoluta.
Estas atitudes nos causam constrangimento e revolta pois se estamos distribuindo dinheiro, qual será nação que doará ao Brasil recursos para urbanizar favelas e criar projetos sustentáveis que ajudarão milhões de famílias a se estruturarem socialmente e financeiramente? Perdemos uma grande oportunidade pois poderíamos ter deixado isto para os países ricos, não é?
Basta ler o manifesto in off de um ministro do Haiti que caiu como uma bomba nas comunidades internacionais, declarou ele, em palavras meio grotescas que esta catástrofe tinha que acontecer e será bom para o país.
Durante a semana, o nosso governante teve um surto etílico e teve que inclusive se ausentar de um compromisso na Suíça, se não me engano, onde receberia um prêmio pela sua postura conciliadora, kkkkkkk só rindo mesmo.
Eu tenho uma cartilha da AMARRIBO que fala sobre estas mazelas e corrupção, se ninguém gostar destes papos, não precisa ler mas só para não ficar parecido com um CD arranhado como falou o Crital, eu aviso antes que começem a ler.
Junior, desculpe invadir o seu tópico mas acredito que uma coisa leve a outra, basta ler para associar.
Vamos voltar um pouco na história, a 8 anos atrás, um simples e despretencioso office-boy, filho do governante Mor, se tornou o maior acionista de uma grande empresa de telecomunicações multinacional e quando começaram a estourar alguns escândalos no âmbito governamental, este rapidamente vendeu a sua parte.
Logo em seguida, comprou 3 enormes fazendas com mais de 400 mil cabeças de gado na região de Lins, Araçatuba-SP.
Leia quem quizer, ok? o que segue abaixo é um texto adapatado por mim, na campanha política de 2003, tendo como base a Cartilha da AMARRIBO, Associação de Amigos da Cidade de Rio Bonito em SP:
Movimento Moralização, é a entidade a qual eu presido e estamos ligados ao Partido Humanista da Solidariedade.
“A Corrupção”
O exercício da cidadania pressupõe que os cidadãos participem da vida comum, organizem-se para alcançar o desenvolvimento da Cidade onde vivem e exijam o desempenho adequado tanto dos poderes constituídos, quanto dos serviços públicos.
A pobreza do País e das Cidades é um dos efeitos da corrupção nas suas mais diversas formas e conseqüentemente é um dos grandes males que afetam o poder público, principalmente o municipal.
A dignidade do cidadão é corrompida pela ambição de dinheiro e poder que contamina os indivíduos, deteriora o convívio social, arruina os serviços públicos e compromete a vida das gerações atuais e futuras.
O desvio de recursos públicos não só prejudica os serviços urbanos mas também gera o desemprego e traz o abandono de obras indispensáveis à cidade; ele atrai a ganância, estimula a formação de quadrilhas e evolui para o crime organizado. Uma coisa atrai a outra e, quase sempre, estão todas associadas.
Os Empresários e investidores sérios por outro lado, afastam-se de cidades e regiões onde vigoram essas práticas ilícitas e o descontrole administrativo.
Nas Obras Públicas, os efeitos da contaminação são perceptíveis pela carência de verbas para as obras e manutenção dos serviços da cidade, pois se isso feito fosse facilitaria a circulação de recursos, a geração de empregos e riquezas. Tente lembrar obras sociais que você viu sendo executadas nas comunidades nos últimos anos. Os corruptos tendem a aplicar o grosso do dinheiro desviado longe dos locais de origem para não chamar atenção, e isso funciona como um dreno dos recursos da comunidade.
Na Educação, os desvios de verbas federais, estaduais e municipais afetam a qualidade e a assistência aos estudantes, pois, desmotivam os professores, subtraem recursos da merenda e do material escolar, prejudicam o desenvolvimento intelectual e cultural das crianças e as condenam a uma vida mais limitada no futuro.
Na Saúde, a corrupção compromete também os recursos para o bem estar dos cidadãos, encurtando as suas vidas e os condenando a doenças que poderiam ser facilmente curadas. O desvio de recursos públicos, o extravio de medicamentos e fraudes nos exames laboratoriais, pelos prejuízos que provocam, deveriam se equiparar a crime hediondo, pois comprometem a vida dos cidadãos de hoje e das crianças, que são o futuro do país, condenando a nação ao subdesenvolvimento intelectual e econômico crônico.
Os Projetos Sociais dificilmente prosperam em um ambiente onde predomina a corrupção, pois eles acabam sofrendo os efeitos da mesma, e as suas ações se perdem e se diluem na desesperança. De que adianta uma sociedade organizada ajudar na canalização de esforços e recursos para um projeto social ou cultural de uma cidade se o poder público municipal, que é o responsável por implantar esses projetos, está corrompido pelo desvio do dinheiro público.
Não devemos aceitar que este mal faça parte da cultura nacional. O combate, portanto deve constituir-se em uma agenda de todo cidadão e de todos os grupos organizados que trabalham pelo desenvolvimento do país e querem construir uma sociedade justa, humana e solidária.
O combate à corrupção deve estar na pauta diária dos cidadãos que têm espírito público e que sonham com um país melhor para seus filhos e netos. A nossa cidadania começa quando estamos atentos aos problemas comunitários e quando nos preocupamos com a política e aprendemos a escolher os nossos governantes.
Parabéns ao Junior pelo tópico e desculpe a minha intromissão.
Fique a vontade Walter, o problema é que não consigo entender como um pai vê seus filhos passando fome e ao invés de fazer compra para sua casa faz para a do vizinho. O Lula dou o dinheiro sem sequer nos consultar, como explicar para um brasileiro que não tem o remédio excencial para mante-lo vivo, porque o governo diz não ter dinheiro, e este vê este mesmo governo doando milhões de reais a um país. Acredito que se houvesse um referendo para isso, que eu acredito ter sido um dos maiores absurdo desse governo, o povo, o verdadeiro dono desse dinheiro teria preferido salvar a vida de vários de seus irmão brasileiros. Enfim, lula fez caridade com o chapéu alheio, o dinheiro não é dele, e sim do povo brasileiro, e para o qual deveria ter sua destinação.