Tenho tido diversos carros de modelos e marcas diferentes ao longo de meus 40 anos como motorista, sendo que sempre fiz pessoalmente as manutenções periódicas e corretivas, sem ter nenhum problema até hoje e sem seguir a orientação de diversos sites e fóruns para o início de uma sangria pela roda mais distante do cilindro mestre, seguindo esta ordem até a roda mais próxima.
Qual a razão técnica para esta sequência?
Respostas:
Prezado Bange. Leia a materia do Scopino: http://www.oficinabrasil.com.br/fluido-sistema-de-freio/213-sistema-de-freios-troca-do-fluido-de-freio
Abraço.
>Prezado Bange. Leia a materia do Scopino: http://www.oficinabrasil.com.br/fluido-sistema-de-freio/213-sistema-de-freios-troca-do-fluido-de-freio
Abraço.
Colega TUCK,
Muito bem lembrado, tem várias matérias no OficinaBrasil, como do nosso amigo Leandro e de outros.
Parabéns por lembrar a nós todos e salientar para aqueles que não sabem deste recurso de informações.
Um abraço
Diaz
Boa noite senhores, boa noite Diaz. Esse fórum é 10! Hoje em dia só não aprende quem não quer. Vamos aprender, vamos trabalhar. E para quem tem oficina, trabalhar muito, deixar os clientes satisfeitos com um serviço perfeito e ganhar o dinheiro com a satisfação do dever cumprido. Boa semana para todos com muitas realizações positivas.
Prezado Tuck,
Vi o post de sua indicação, porém é a mesma frase lida em todos os sites e fóruns que já naveguei, sem um argumento técnico, que é o que procuro.
Como sou hobbysta, posso me dar ao luxo de independer de tempo ou dinheiro para a realização de um trabalho, pesquisando a razão das coisas de modo a não apenas executar, mas também entender.
Como disse anteriormente, já executo esta atividade a mais de 40 anos sem problemas e nunca segui a sequência indicada.
Pode ser que seja apenas um critério, sem embasamento técnico algum ou pode ter sim uma razão técnica...estou a busca da verdade.
Veja que o caso não é simples como em uma união de peças com "X" kilos de aperto, onde intui-se que com menos de "X" kilos as peças poderão se deslocar ou permitir um movimento indesejado ou até perigoso...
Bração,
Bange
Prezado Bange. O amigo tem razão. Você perguntou uma coisa e eu respondi outra, mas pelo menos dentro do assunto em questão. Vou procurar porque, como você também gosto de saber o porque das coisas. Vou correr atrás, mas quem sabe, de repente um dos professores vai responder antes, matando à pau seu questionamento. Mas vou pesquisar. Abraço.
Prezado Bange. Dei uma pesquisada e num fórum chamado "Hotrodders" Um camarada perguntou: Quando sangramos freios, porque temos que começar da roda mais distante para a mais próxima (do cilindro mestre). Aí o outro respondeu: O ar fica preso no sistema e nós temos que tirar ele todo fora, então comece a sangria do cilindro mais distante do cilindro mestre ou então algum ar ficará nos tubos. É uma resposta. Se alguém puder complementar ou até contestar...Abração.
P.S. Pelo que pude entender essa é uma pratica que vem de muitos e muitos anos atrás, e como tem lógica e sempre deve dar certo, todos fazem.
em um cilindro de freio duplo temos duas camarás onde o acionamento é feito através de um sistema de molas vou usar um fusca, a câmara mais afastada do pedal, lado oposto do mesmo é utilizado nas rodas traseira sendo assim caso esta esteja com ar ela não travara devido o ar ser elástico, dificultando a sangria do sistema, algo que é indiferente ao se usar uma sangradora, já tem alguns modelo que usa sistema cruzado onde a sangria em x é a mais fácil desde que sangrado as rodas da câmara mais afastadas, o importante é a retirada do ar do sistema.
Truck, existe um tubo exclusivo para cada roda (salvo quando tem a válvula equalizadora para o eixo traseiro), todos eles vão independentes até o cilindro mestre, que fica imerso no fluido do reservatório.
Qualquer sangria feita em qualquer roda e por qualquer método (bombeando, sugando ou comprimindo na entrada do reservatório), expulsará apenas o fluido de seu circuito, mesmo naquele com válvula equalizadora, pois não há circulação do mesmo entre rodas...tudo parte do reservatório, que deve ser mantido cheio em todo o processo.
chicoobice, me permita discordar, pois o que diferencia a pressão nas frenagens é o tamanho dos burrinhos (para os discos são maiores do que para as lonas...e para os que tem disco nas 4, os burrinhos traseiros são menores que os dianteiros ou tem válvula limitadora para a traseira).
Os sistemas atuais são cruzados para dar alguma maior garantia de frenagem nos dois eixos...se um circuito falhar por deficiência da vedação do mestre ou por algum ar nos tubos de algum dos circuitos, não se perde 100% da frenagem...
Sim, o importante é a retirada de eventuais bolhas...aí concordamos...mas ainda não foi explicado a razão da sequência que virou uma frase padrão...por que?
.Prezado Bange. Acho que esse procedimento vem dos tempos antigos e foi passado de geração em geração como o mais correto, Tipo...faz assim que dá certo. E ficou até os dias atuais. Em outros sites dizem que não faz diferença. Pode começar a sangrar em qualquer roda que não dá problema. Abração.
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chicoobice, me permita discordar, pois o que diferencia a pressão nas frenagens é o tamanho dos burrinhos (para os discos são maiores do que para as lonas...e para os que tem disco nas 4, os burrinhos traseiros são menores que os dianteiros ou tem válvula limitadora para a traseira).
Os sistemas atuais são cruzados para dar alguma maior garantia de frenagem nos dois eixos...se um circuito falhar por deficiência da vedação do mestre ou por algum ar nos tubos de algum dos circuitos, não se perde 100% da frenagem...
Sim, o importante é a retirada de eventuais bolhas...aí concordamos...mas ainda não foi explicado a razão da sequência que virou uma frase padrão...por que?
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Bange não tem discordância do que vc esta me dizendo apenas vejo que vc não compreendeu meu raciocínio. vamos ver c consigo explicar de outra forma.
acredito que vc já deva ter visto um cilindro mestre desmontado,o mesmo tem uma divisão e tanto do fundo na primeira como da primeira na segunda tem uma mola que faz o cilindro retornar após a freagem.
cm.png
pois bem caso a camará 2 tiver com ar o mesmo c deforma e o fluido da câmara 1 vai sair muito pouco parra a tubulação dificultando a sangria, caso a câmara 2 esteja cheia de fluido assim que as lonas e pastilhas estiver apoiadas o ebulo 2 trava e o fluido da câmara 1 vai deslocar parra o cano onde tiver a sangria aberta, sendo assim a sangria é facilitada, já o contrario mesmo com ar no sistema da camará 1 o cilindro tem maior facilidade de empurrar o ebulo 2 expulsando o fluido para sangria aberta.já com a maquina a pressão é constante, e por isso não faz muita diferença. por qual roda começar, e ai esta o motivo para usar uma maquina parra sangria, já em freios com abs pressão constante muitas vezes faz-se necessário parra uma boa sangria.
Truck, meu caro... eu estou concluindo que não há impedimento algum de se começar por qualquer roda e este procedimento pode ter vindo da montadora, que tem regras e procedimentos rígidos de montagem de modo a ter, idealmente, sempre o mesmo resultado esperado, que caso não ocorra, basta retroceder um ou dois passos (sempre conhecido pela sequência padrão), e rever o que foi feito, sem ficar em dúvida de qual roda foi feita anteriormente...ou qual ainda falta finalizar...sacou? Imagina a campainha de troca de turno soar no meio de um procedimento...basta o cara dizer onde estava atuando e o outro já saberá o que já foi e o que ainda falta...
Motriz, particularmente eu não gosto dos procedimentos de sucção ou pressão, sem que esteja disponível um volume maior que o reservatório,
Isto porque fica-se limitado a retirar em torno de 100ml...mais que isso e dependendo de quantas rodas já se tenha feito, pode o nível do fluido baixar a ponto de propiciar a entrada de ar no cilindro mestre.
Como não tenho o que considero ideal, prefiro encher o reservatório a cada roda sangrada, sangrando o volume de fluido necessário até que sua coloração fique igual a do novo...mesmo que as eventuais bolhas saiam já no início...prefiro pecar pelo excesso.
chicocobice, sim, conheço bem os mestres por dentro, inclusive já aproveitei diversos êmbolos (de alumínio), em trabalhos com torno mecânico...
Em primeiro lugar, não sei se entendi errado sua explicação, o conjunto eixo e vedantes movem-se a mesma distância e ao mesmo tempo, como se fossem uma peça única...já no retorno, como são peças separadas, podem ocorrer diferenças para o repouso devido a pressão de molas tanto de rodas com lonas como das do próprio mestre e ainda pelo maior volume do fluido pelo aquecimento...
Ou seja, quando se aperta o pedal, todo o conjunto move-se a mesma distância e isto independente de haver ou não ar na câmara 1 ou 2...onde houver o ar, a pressão lá na ponta será menor.
Mas quando o pedal fica no fundo mantendo a pressão e abre-se o sangrador, tanto o fluido como eventual ar contido nas câmaras 1 ou 2 , são expulsos (de acordo com a roda sangrada), em grande velocidade e devido ao conjunto ficar completamente imerso no fluido, não há como ocorrer entrada de ar, sem que haja um vazamento atípico (aí é um defeito), ou o fluido secou no reservatório.
Outra coisa...não há conexão entre as câmaras 1 e 2, de modo que o fluido passe de uma para outra...isto só ocorre via reservatório.
http://www.tegger.com/hondafaq/mastercylinderreplace/howworks.html
Creio que concordemos, por razões ligeiramente diferentes...só isso.
>>>>>Alguém aí me ajuda depois como postar fotos, pois não consigo<<<<<
Em primeiro lugar, numa eventual formação de bolhas (não importa o tamanho), dentro do mestre
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chicocobice, sim, conheço bem os mestres por dentro, inclusive já aproveitei diversos êmbolos (de alumínio), em trabalhos com torno mecânico...
Em primeiro lugar, não sei se entendi errado sua explicação,
o conjunto eixo e vedantes movem-se a mesma distância e ao mesmo tempo, como se fossem uma peça única...
isso só ocorre quando o sistema esta isento de ar caso abra uma sangria a câmara em questão vai esvaziar só então começa ação sobre a outra por este motivo uma bolha de ar afeta o freio nas 4 rodas caso contrario só afetaria na roda com ar
já no retorno, como são peças separadas, podem ocorrer diferenças para o repouso devido a pressão de molas tanto de rodas com lonas como das do próprio mestre e ainda pelo maior volume do fluido pelo aquecimento...
Ou seja, quando se aperta o pedal, todo o conjunto move-se a mesma distância e isto independente de haver ou não ar na câmara 1 ou 2...onde houver o ar, a pressão lá na ponta será menor.neste quizilo descordamos pelo fato acima colocado o conjunto move-se sim a mesma distancia mas só quando esta perfeitamente isento de ar
1 o liquido não deforma
2 o ar deforma
Em caso de existência de ar a diferença de movimento é proporcional a deformação da bolha de ar, isso pôde ser observado utilizando um tubo acrílico, caso contrario mesmo com uma camará sem fluido ainda seria possível ter freio em duas rodas, para um cilindro de 4 saídas..
Mas quando o pedal fica no fundo mantendo a pressão e abre-se o sangrador, tanto o fluido como eventual ar contido nas câmaras 1 ou 2 , são expulsos (de acordo com a roda sangrada), em grande velocidade e devido ao conjunto ficar completamente imerso no fluido, não há como ocorrer entrada de ar, sem que haja um vazamento atípico (aí é um defeito), ou o fluido secou no reservatório.
coloca um cilindro novo e encha previamente apenas a câmara um do desenho acima tenho certeza que vc me entendera
Outra coisa...não há conexão entre as câmaras 1 e 2, de modo que o fluido passe de uma para outra...isto só ocorre via reservatório.
http://www.tegger.com/hondafaq/mastercylinderreplace/howworks.html
Creio que concordemos, por razões ligeiramente diferentes...só isso.
>>>>>Alguém aí me ajuda depois como postar fotos, pois não consigo<<<<<
adicionar arquivo escolha a imagem em jpj. jepeg. gif. a imagem tem limite de tamanho no geral redimensiono parra formato jpj tamanho 600x800 parra arquivo que são muito grandes.
chicoobice, com base em um vídeo que achei, só o vídeo, pois meu inglês é péssimo, podemos ver o mestre em uma dinâmica de funcionamento...
https://www.youtube.com/watch?v=3-vIOK0HxJ8
o conjunto eixo e vedantes movem-se a mesma distância e ao mesmo tempo, como se fossem uma peça única...
isso só ocorre quando o sistema esta isento de ar caso abra uma sangria a câmara em questão vai esvaziar só então começa ação sobre a outra por este motivo uma bolha de ar afeta o freio nas 4 rodas caso contrario só afetaria na roda com ar
Não...só afeta o circuito que tem ar, o outro fica normal...caso contrário o sistema seria ineficiente, e ele é duplo exatamente para um independer do outro, ou seja, dar condição de freio no circuito bom. Como um todo, claro que o freio não será o mesmo, mas a pressão no circuito bom será a mesma como se não tivesse problema no outro.
Mas vc. está certo quanto ao movimento igual, que só ocorre se houver normalidade...aliás este vídeo mostra que a primeira câmara move-se até certo ponto sem que a outra seja acionada (pra mim isso não existia, ou será uma variante?)...se houver pressão, a segunda será acionada, em caso contrário (com ar ou vazamento), a segunda só será acionada quando o pino central do êmbolo (mais fino), encostar no êmbolo da segunda, para então exercer a pressão necessária para a frenagem pelo outro circuito.
Por analogia, se o ar (ou vazamento), ocorrer na câmara 2 (mais afastada da cuíca), todo o conjunto irá se mover até o pino central do êmbolo (parte fina), bater no fundo da mestre...só após isto é que irá ocorrer pressão na câmara 1, e a frenagem ocorrer....
Mas devemos lembrar que o surgimento de ar não ocorre apenas no mestre...ele pode ocorrer (ou estar), em qualquer parte do circuito a partir do mestre...e volto a afirmar: sob pressão (pedal apertado), o fluido e eventualmente ar e detritos soltos sairão com grande velocidade quando se abre a sangria, sem interferir em qualquer outra roda ou circuito
Mas este nosso papo só serviu pra nos atualizarmos sobre o funcionamento do sistema (show!)...ainda não evoluímos na razão técnica para se dar o início da sangria pela roda mais distante e terminar na mais próxima do mestre...esta pergunta não quer calar...
>>>>Para fotos, estou usando o Firefox como browser e o PhotoRasor para o tamanho e cheguei até 190 pixels e 30% de qualidade...não consegui...<<<<
Não...só afeta o circuito que tem ar, o outro fica normal...caso contrário o sistema seria ineficiente, e ele é duplo exatamente para um independer do outro, ou seja, dar condição de freio no circuito bom. Como um todo, claro que o freio não será o mesmo, mas a pressão no circuito bom será a mesma como se não tivesse problema no outro
isso vai depender da quantidade de ar!!!
a questão de em qual roda vai iniciar o serviço é uma questão mais pratica do q técnica ao meu ver salvo sistema abs
chicoobice, pode ter certeza de que o freio vai funcionar independente da quantidade de ar (ou vazamento), de um dos sistemas...mas a frenagem claro ficará prejudicada, pois apenas metade estará funcionando.
Quanto a sequência, é exatamente isto que eu quero desmistificar...não quero modificar o esquema de quem já o segue, mas sim deixar claro (se não aparecer uma razão técnica em contrário), de que se o mesmo não for seguido, não é errado e não necessita ser refeito (se bem feito).
Para o ABS ou similares, por desconhecimento prático eu nada posso afirmar...