Modelo em estudo: TR4 2.0 16V ano 2004:
Componentes:
Unidade Eletrônica - ECU
Em um local diferente que o comum, temos a unidade eletrônica incorporada à unidade hidráulica, mas fixa em um suporte junto à longarina dianteira direita do veículo, em um local de fácil acesso e visualização, mas que obriga a utilização de tubos de freio mais longos em razão da distancia do cilindro mestre de freio. Temos na unidade eletrônica um conector central de 34 pinos, distribuído em três fileiras do 1 ao 12, do 13 ao 22 e do 23 ao 34.
A alimentação é constante (linha 30) nos terminais 12 e 34, a ligação pós chave de ignição é pelo pino 32 e o aterramento nos pinos 11 e 33. A linha de comunicação com o scanner via conector de diagnose padrão OBD2 terminal 7 é pelo pino 21.
Temos ainda a ligação com o interruptor da luz de freio pelo pino 03, e o controle da luz de anomalia no painel pelo pino 22.
Alimentação elétrica da ECU eletrônica:
PINOS / SISTEMA TR4
ATERRAMENTO 11 – 33
POSITIVO 12 – 32 – 34
Unidade Hidráulica
Temos neste veículo uma unidade hidráulica de quatro canais, todos controlados individualmente com suas respectivas solenóides, que hora podem isolar um circuito, ou podem permitir a redução da pressão.
Para o controle de isolação ou redução de pressão temos oito solenóides que estão dentro da unidade hidráulica:
• Isolamento dianteira direita
• Diminuição dianteira direita
• Isolamento dianteira esquerda
• Diminuição dianteira esquerda
• Isolamento traseira direita
• Diminuição traseira direita
• Isolamento traseira esquerda
• Diminuição traseira esquerda
Sempre que houver falha no sistema, ou o ABS não está em ação teremos o circuito livre, ou seja, a passagem do fluído de freio é direto como se não existisse a unidade hidráulica do ABS.
Sensores
Por ser um sistema do tipo 4S4K (quatro sinais e quatro canais) temos um sensor de velocidade (rotação) por roda, sendo do tipo indutivo.
Nas rodas dianteiras temos as rodas dentadas fixas no anel externo da junta homocinética fixa, e no eixo traseiro o sensor está no eixo do diferencial, um de cada lado, próximo ao espelho de freio.
Os sensores estão ligados à ECU eletrônica da seguinte forma:
DIANTEIRO ESQUERDO – pinos 26 e 27
DIANTEIRO DIREITO – pinos 04 e 05
TRASEIRO ESQUERDO – pinos 23 e 24
TRASEIRO DIREITO – pinos 01 e 02
O Valor de resistência diretamente no sensor ou no próprio conector da ECU deve estar entre 1,3 a 1,5 Kohms.
COMENTÁRIOS DO SCOPINO AO REPARADOR
Falhas nos sinais dos sensores tem se mostrado como a maior incidência de problemas neste veiculo, principalmente no eixo traseiro, a formação de limalha de aço dos desgastes dos rolamentos que se encontram no lubrificante do eixo diferencial, ficam presas no ímã do sensor, alterando seu sinal e fazendo com que a ECU entenda uma velocidade diferente da real. Também por se tratar de um veículo com estilo e espírito aventureiro e utilização off road é comum termos os cabos dos sensores danificados.
Na próxima edição, veremos SISTEMA ABS BLAZER 2.8 DIESEL.