Direction Conecta
Logo Subs Conecta
Conecta 2025: o grande evento de inovação e tecnologia para reparadores é aqui.
Explosão Conecta
WhatsApp
Jornal Oficina Brasil

Jornal Oficina Brasil é reconhecido como o maior veículo de comunicação com conteúdos técnicos, dicas e fórum de discussão para oficina mecânica.

E-mail de contato: [email protected]

Atalhos

NotíciasComunidade

Outros Assuntos

RotaMarcas na OficinaImagem das Montadoras

Fórum Oficina Brasil

Conheça o FórumAssine o Fórum Oficina Brasil

Jornal Oficina Brasil

Conheça o JornalReceba o Jornal na sua Oficina
Oficina Brasil 2025. Todos Direitos ReservadosPolítica de Privacidade
Jornal Oficina Brasil
Início
Notícias
Fórum
Treinamentos
Para indústrias
Vídeos
Conecta 2025
Jornal Oficina Brasil
EntrarEntrarCadastre-se
Jornal Oficina Brasil
EntrarEntrarCadastre-se

Notícias

Página Inicial
Categorias

Vídeos

Página Inicial
Categorias

Fórum

Página InicialTópicos Encerrados

Assine

Assine nosso jornalParticipe do fórum
Comunidades Oficiais
  1. Home
  2. /
  3. Técnicas
  4. /
  5. Qual a sua função e quando deve ser trocada a Válvula Canister

Qual a sua função e quando deve ser trocada a Válvula Canister


No contexto dos sistemas de controle de emissões veiculares, a válvula canister desempenha um papel fundamental no gerenciamento dos vapores de combustível, garantindo conformidade ambiental e eficiência operacional

Gabriel Navarro
19 de julho de 2025

Integrante do Sistema EVAP (Sistema de Controle de Emissões Evaporativas), sua função vai além do simples bloqueio de vapores, envolvendo controle eletrônico preciso e integração com a central do motor (ECU). Essa válvula é um solenoide eletromagnético que opera em dois estados: fechada, isolando o canister do coletor de admissão e impedindo a entrada de vapores fora dos momentos programados; e aberta, quando acionada pela ECU, permitindo que os vapores armazenados no canister sejam direcionados ao coletor de admissão, onde são queimados na câmara de combustão. O processo funciona em três fases principais: armazenamento dos vapores de hidrocarbonetos (HC) no carvão ativado do canister, purga controlada sob condições específicas de operação do motor — como rotação média e carga parcial — e ventilação, com entrada de ar fresco para facilitar a liberação dos vapores retidos.



O sistema EVAP é composto por diversos elementos integrados: o tanque de combustível, que é a fonte primária dos vapores; o canister, que realiza a adsorção desses vapores; sensores de pressão e válvula de ventilação, que monitoram e controlam a pressão interna do sistema; e a ECU, responsável por comandar a abertura e fechamento da válvula com base em parâmetros do motor. O funcionamento adequado da válvula canister impacta diretamente a redução de emissões, evitando a liberação de compostos orgânicos voláteis (VOC) na atmosfera. Além disso, promove eficiência energética por meio do reaproveitamento dos vapores e assegura conformidade com normas internacionais como EURO 6, LEV e o PROCONVE no Brasil.

 

Falhas nesse componente podem comprometer tanto o desempenho do motor quanto o controle ambiental. Entre os sintomas mais comuns estão dificuldade na partida (especialmente quando a válvula fica travada aberta, enriquecendo a mistura ar-combustível), odor de combustível ao redor do veículo (indício de vazamento ou falha na vedação), aumento no consumo e acendimento da luz de verificação do motor, frequentemente acompanhado por códigos como P0441, P0446 ou P0455. O diagnóstico pode ser realizado por leitura de códigos OBD-II, testes de atuação da válvula por scanner, medição da resistência do solenoide — que normalmente varia entre 20 e 50 ohms — e testes de estanqueidade, que envolvem aplicação de vácuo ou fumaça no sistema para detecção de vazamentos. Análises em tempo real também podem ser feitas para verificar o ciclo de trabalho da válvula.



Quanto à substituição, embora não exista um intervalo fixo definido por todos os fabricantes, recomenda-se inspeções a cada 60.000 a 80.000 km. A troca é indicada quando há sinais de travamento, resistência elétrica fora dos padrões ou vazamentos. Fatores que podem antecipar a necessidade de substituição incluem o uso de combustíveis adulterados, que deixam resíduos capazes de obstruir a válvula, exposição a temperaturas extremas, que aceleram o desgaste do solenoide, e longos períodos com o veículo parado, o que pode provocar ressecamento e travamento do mecanismo. O procedimento de substituição envolve desligar a bateria, localizar a válvula — que geralmente se encontra próxima ao motor ou ao cânister —, desconectar tubos e conectores com atenção ao diagrama técnico do fabricante, instalar a nova válvula e realizar novos testes de estanqueidade para assegurar a correta vedação do sistema.

 

A válvula canister, embora discreta, é um componente essencial para o controle de emissões, eficiência do motor e prevenção de danos colaterais, como a sobrecarga do catalisador. Sua manutenção preventiva e diagnóstico preciso devem fazer parte da rotina de serviços automotivos, especialmente em veículos com alta quilometragem ou submetidos a condições adversas. A negligência nesse item pode resultar não apenas em falhas operacionais, mas também em penalizações legais e impactos ambientais consideráveis.

NOTÍCIAS RELACIONADAS
Técnicas
Técnicas
Como um Motor 1.6L da Fórmula 1 gera mais de 1000 Cavalos de Potência
Técnicas
Técnicas
Como testar a pressão de compressão dos cilindros corretamente
Técnicas
Técnicas
Entendendo os alternadores pilotados e sua influência no desempenho elétrico dos veículos