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  5. DUCATO Cargo 2.8 JTD diesel eletrônica não possuía pulso nos injetores nem dava partida

DUCATO Cargo 2.8 JTD diesel eletrônica não possuía pulso nos injetores nem dava partida


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Flávio Xavier
26 de fevereiro de 2013

O cliente informou que ao passar em um buraco o motor apagou. Após encaminhar o veículo para diversas oficinas em busca da solução do caso, o cliente nos procurou

Histórico:

O veículo chegou à nossa empresa após dois meses de peregrinação entre outras oficinas especializadas na área diesel.

Ao conversarmos com o proprietário do veículo, ele nos relatou que estava viajando e que, ao passar em um buraco, o motor apagou.

Ao tentar dar a partida, o motor não apresentava sinal. Acionou então um guincho, que rebocou o carro para uma oficina especializada. Lá, constataram que o motor de partida entrou em curto circuito.

Foi efetuado o reparo e mesmo assim o motor não funcionou. Cliente relatou que antes disto, o veiculo apresentava um pequeno desgaste de disco de embreagem, que, às vezes, com uma carga maior, a embreagem "patinava".

• Durante nossos testes, verificamos que a chave de ignição apresentava certa dificuldade de acionar o motor de partida, como se houvesse um desgaste do miolo da chave de ignição, e alertamos ao cliente que seria necessário efetuar a troca do conjunto para evitar problemas futuros. Ele nos relatou que já estava acostumado com esta situação.

• Também nos informou que o sistema de injeção de combustível (injetores common rail e bomba de alta pressão CP1) já haviam sido testados e estavam OK, sem a necessidade de efetuar testes ou troca destes componentes.

Analisamos com o osciloscópio todos os sinais básicos dos sensores, alimentações elétricas da UCE do motor (BOSCH EDC 15C7), comandos de injetores e válvula reguladora de pressão de diesel (Válvula DRV), onde todos os sinais estavam corretos.

• Ao efetuarmos a comparação do ponto mecânico entre COMANDO DE VÁLVULAS com VIRABREQUIM do motor com o osciloscópio, para analisar erros de FASAGEM DO MOTOR, os mesmos apresentam ERRO DE SINCRONISMO.

Efetuamos a "fasagem" mecânica do motor, com a ferramenta travando o volante e conferindo o ponto do comando de válvulas, onde NÃO APRESENTAVAM sincronismo.

Na dúvida, seguimos o procedimento a seguir:

• Colocamos o motor em PMS (cilindro 1) com a ferramenta travada no volante;

• Comando de válvulas em fase;

• Removemos o injetor do cilindro 1 e conferimos a posição mecânica do pistão;

• Tudo estava correto;

• Na dúvida, tiramos a tampa de válvulas para conferir os ressaltos do comando de válvulas;

• Novamente tudo OK, com o volante travado em posição de virabrequim em PMS, pistão do cilindro 1 em PMS, comando de válvulas em fase do cilindro e ressaltos do comando de válvulas em fase correta.

Ficamos intrigados por o sinal do osciloscópio sempre estar apresentar como FORA DE FASE.

Para certificação final desta falha, removemos o motor de partida para podermos enxergar o volante.

• Giramos o volante até aparecer a falha da roda fônica;

• Girando o motor pelo parafuso da polia dianteira com uma ferramenta, contamos os dentes até aparecer o 20º dente da roda, que representa o PMS dos cilindros 1 e 4 neste motor;

• Marcamos com tinta amarela este 20º dente;

• Deitamos embaixo do veículo e removemos o SENSOR DE ROTAÇÃO DO MOTOR (no lado OPOSTO ao motor de partida), para deixar a mostra os dentes da roda fônica;

• Giramos novamente o motor pelo parafuso da polia dianteira com uma ferramenta até aparecer o 20º dente da roda fônica (que estava pintado com tinta amarela);

• Ao colocarmos este 20º dente na posição do sensor de RPM, representava o motor com os cilindros 1 e 4 em PMS;

• Então verificamos a "fasagem" do motor e não estava correto;

• O ponto do comando de válvulas, a posição mecânica dos ressaltos do comando, a posição do pistão do cilindro 1 e a ferramenta para travar o volante do motor estavam FORA DE POSIÇÃO;

• Então constatou-se que a CREMALHEIRA do motor de partida (que vai prensada no volante) estava fora de posição;

• A conclusão que se chegou foi que ocorreu uma sequência de eventos que culminaram com a saída da posição da cremalheira;

• O veículo apresentava desgaste de embreagem, que ocasionava eventualmente em condições de grande carga a "patinação" do disco de embreagem, provocando superaquecimento do volante de embreagem;

• Isto provocava uma maior dilatação de todo o conjunto, inclusive a cremalheira;

• O veículo apresentava falha no contato da chave de ignição;

• Ao passar num buraco, a chave de ignição acionou sozinha, provocando o acionamento do motor de partida;

• Como o veículo estava em velocidade, o motor de partida acionou, engrenando na cremalheira, o que provou o giro da cremalheira no volante, saindo de sua posição real;

• Como os dentes da roda fônica são furados na própria cremalheira, a UCE do motor ao comparar o sinal de RPM do motor com o sinal do comando de válvulas, este "casamento" de sinais ficou incompatível, provocando a parada do motor e a impossibilidade de partida do mesmo.

Este defeito só foi descoberto devido ao uso da ferramenta correta para estas situações, que foi o osciloscópio. Vários profissionais trabalharam no veículo, mas como todos estes profissionais não tinham este equipamento, fica difícil de "enxergar" este defeito.

A seguir segue algumas imagens reai de sinais da Fiat Ducato 2.8 JTD.

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