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Desvendando o princípio de funcionamento do Controle de Estabilidade Direcional do Automóvel


Conheça em detalhes o ESP (Electronic Stability Program) que atua em conjunto com o sistema ABS e é considerado um dos recursos mais importantes e eficazes de segurança automotiva

Melsi Maran
03 de dezembro de 2015

O Sistema de Controle de Estabilidade Direcional do Automóvel está instalado junto com o Sistema ABS e permite corrigir a trajetória de um veículo durante uma manobra brusca ao desviar de um obstáculo. O sistema reage independentemente da vontade do condutor, efetuando correções no sistema de freio e no torque do motor, promovendo a manutenção da estabilidade e da trajetória desejada.

O substerçamento ocorre pela perda de aderência dos pneus dianteiros e o veículo desvia-se para o exterior da curva apesar da inclinação do volante e geralmente é causado por alta velocidade do veículo. A correção do substerçamento ocorre pela atuação no circuito de freio das duas rodas internas da curva ou nas rodas dianteiras, reduzindo o torque do motor.

O sobre-esterçamento ocorre pela perda de aderência dos pneus traseiros no solo, o veículo desvia-se para o exterior da curva e tende a girar sobre seu eixo, e isso pode ser causado por pneus desgastados, pista escorregadia e a retirada rápida do pé do acelerador, freio motor.

Os componentes do sistema de estabilidade direcional são os mesmos do sistema ABS, acrescentando somente um sensor de ângulo de giro do volante de direção e um sensor de giro e inclinação transversal da carroceria.

O sensor de ângulo de giro do volante informa ao programa instalado na Unidade do ABS o ângulo de giro e o sentido da trajetória pretendida pelo condutor. A velocidade de giro do volante indica ao programa quando se trata de uma manobra de emergência ou de condução normal.

O sensor de giro da carroceria informa ao programa a aceleração transversal e a velocidade de giro da carroceria sobre seu eixo, e geralmente é instalado no centro de gravidade do veículo.

Para efetuar uma correção de estabilidade, o sistema verifica através dos sensores a trajetória desejada pelo condutor e compara com a trajetória real do veículo. A Unidade Eletrônica analisa os sinais elétricos dos sensores e de giro do volante, do sensor de inclinação,  giro da carroceria e do sensor de pressão de freio.

Quando o sistema de controle de estabilidade direcional detecta uma irregularidade, o freio é acionado sem a interferência do condutor, a unidade eletrônica do ABS fecha a eletroválvula de saída e abre a eletroválvula de admissão, a bomba é acionada e exerce uma pressão hidráulica na pastilha de freio da roda selecionada. Quando a roda atinge um ponto de escorregamento a eletroválvula de saída é aberta e essas operações se repetem várias vezes numa fração de segundo.

Após a leitura dos sinais dos sensores a Unidade Eletrônica comanda a bomba hidráulica do ABS produzindo uma ação de frenagem em duas ou quatro rodas com diferentes pressões hidráulicas e atua no corpo de borboleta para a redução do torque do motor.

A atuação no freio das quatro rodas promove correções rápidas e mantém a estabilidade direcional.

A redução do torque do motor facilita a transferência da forças e a recuperação da aderência dos pneus dianteiros.

A desaceleração resultante das correções provoca o acendimento das luzes de freio.

A função do controle de torque do motor intervém também quando o pedal de acelerador é rapidamente aliviado e o veículo transita sobre solo liso, o freio motor produzido neste momento pode gerar o escorregamento dos pneus e o sistema corrige rapidamente aumentando o torque do motor.

Quando o pedal do acelerador é aliviado rapidamente a velocidade das rodas motrizes diminui bruscamente sob a ação do freio motor e tende a bloquear as rodas e gerar deslizamento dos pneus; se a aderência for insuficiente, os sensores de rotações das rodas acusam o bloqueio destas e a unidade de injeção eletrônica do motor comanda um aumento de torque do motor até que as rodas deixem de deslizar.

 

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