Oficina Brasil
Início
Notícias
Fórum
Vídeos
Treinamentos
Jornal
Para indústrias
Quem Somos
EntrarEntrarCadastre-se
Oficina Brasil
EntrarEntrarCadastre-se

Notícias

Página Inicial
Categorias

Vídeos

Página Inicial
Categorias

Fórum

Página InicialTópicos Encerrados

Assine

Assine nosso jornalParticipe do fórum
Banner WhatsApp
Comunidades Oficiais
WhatsApp
Oficina Brasil

A plataforma indispensável para uma comunidade forte de reparadores.

Atalhos

NotíciasComunidade

Oficina Brasil Educa

Cursos e Palestras

Outros Assuntos

Oficina Brasil EducaMarcas na OficinaImagem das Montadoras

Fórum Oficina Brasil

Conheça o FórumAssine o Fórum

Oficina Brasil

Conheça o JornalReceba o Jornal na sua Oficina
Oficina Brasil 2025. Todos Direitos ReservadosPolítica de Privacidade
  1. Home
  2. /
  3. Técnicas
  4. /
  5. Técnicas para diagnosticar o superaquecimento real ou defeito no sensor de temperatura

Técnicas para diagnosticar o superaquecimento real ou defeito no sensor de temperatura

O aviso de superaquecimento do motor é sempre motivo de alerta para o condutor. No entanto, em algumas situações, o problema não está no motor em si, mas no sensor de temperatura, que pode estar apresentando alguma falha

Victor Sanchez
03 de agosto de 2025

O aviso de superaquecimento do motor é sempre motivo de alerta para o condutor. No entanto, em algumas situações, o problema não está no motor em si, mas no sensor de temperatura, que pode estar apresentando alguma falha. Fazer um diagnóstico preciso evita danos graves ao motor ou trocas desnecessárias de componentes.

A seguir, abordamos alguns pontos para diagnosticar se o superaquecimento é real ou se é uma falha no sensor de temperatura do motor.

Sensor de temperatura do motor

Primeiro, vamos compreender o quão essencial é o sensor de temperatura do fluido de arrefecimento:

  • Ele afere a temperatura do fluido de arrefecimento que circula pelas galerias do motor e pelo sistema;
  • Controla a injeção eletrônica;
  • Aciona o eletro ventilador do radiador;
  • Protege o motor contra superaquecimentos;
  • Informa a temperatura ao painel do veículo.


A ECU utiliza a informação fornecida pelo sensor para gerenciar todos esses parâmetros. O tipo mais comum é o sensor NTC (Negative Temperature Coefficient), que diminui sua resistência elétrica conforme a temperatura aumenta. Uma falha nesse sensor pode provocar leitura incorreta de temperatura, mesmo quando o motor está em condições normais.

 

Sintomas de defeito no sensor de temperatura

  • Ponteiro do painel ou marcador digital mostrando temperatura muito alta, mesmo em partida fria;
  • Acionamento prematuro ou atrasado do eletro ventilador;
  • Motor em modo de emergência ou apresentando falhas de injeção resultando em um desempenho irregular;
  • Erro de leitura persistente mesmo após resfriamento completo do motor.

 

Procedimentos para diagnóstico do superaquecimento Real vs Defeito no sensor

1. Verificação com Termômetro Infravermelho

Use um termômetro infravermelho para medir a temperatura real no cabeçote do motor ou na carcaça do termostato. Compare com a leitura do painel ou scanner.

Dica: Se o painel indicar 110°C, mas a leitura real for de 85–90°C, é provável que o sensor esteja com defeito.

 

2. Leitura via Scanner

Conecte o scanner na porta OBD-II e acesse a leitura da temperatura do motor em tempo real.

  • Compare com o valor esperado para a situação (ex: 80°C a 95°C em funcionamento normal).
  • Observe se a temperatura sobe rapidamente com o motor ainda frio – isso é sinal de defeito no sensor.


3. Teste de resistência com multímetro

Com o motor frio e desligado, desconecte o sensor ECT e meça a resistência nos terminais.

Exemplo típico para sensores NTC:

  • 25°C = 2.500 a 3.000 ohms
  • 80°C = 300 a 400 ohms

Compare com a tabela do fabricante. Se os valores estiverem muito fora do padrão, substitua o sensor.

 

4. Inspeção visual e elétrica

  • Verifique conectores se apresenta oxidação, pinos soltos ou fio quebrado.
  • Teste continuidade até a central da injeção.
  • Em caso de dúvida, aplique um resistor de valor conhecido (década resistiva) no conector do sensor (ex: 1.000 ohms para simular 60–70°C) e veja se o painel ou scanner interpretam corretamente.

5. Verificação do funcionamento do sistema de arrefecimento

Se a leitura da temperatura for real, comprovada por termômetro e scanner e o veículo ainda apresentar sinais de superaquecimento, verifique os componentes do sistema abaixo:

  • Nível e qualidade do fluido de arrefecimento;
  • Coloração do óleo lubrificante (Se misturado com o fluido de arrefecimento é alterada – pode indicar junta do cabeçote queimada ou falha nos trocadores de calor)
  • Funcionamento da válvula termostática;
  • Entrada de ar no sistema;
  • Funcionamento do eletro ventilador;
  • Bomba d’água;
  • Radiador obstruído;
  • Vazamento de fluido no sistema de arrefecimento.

 

Algumas dicas para identificar se o superaquecimento real ou defeito no sensor de temperatura:



Fazer o diagnóstico corretamente evita a substituição incorreta dos componentes como, sensor, válvula termostática ou até mesmo a retífica desnecessária do motor.

NOTÍCIAS RELACIONADAS
Técnicas
Técnicas
Diagnóstico avançado do sistema ABS e suas falhas mais comuns
Técnicas
Técnicas
Turbina dos motores CSS Prime 1.0 Turbo: Sintomas de Desgaste e Boas Práticas na Manutenção
Técnicas
Técnicas
Falha na Bomba de Vácuo dos motores 1.0 turbo GM: Risco Real de Perda de Freio por Contaminação da Correia