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O sistema eletrônico implementado no Gol 1.0 apresenta alguns defeitos intrigantes nos diagnósticos, que não são identificados em um primeiro diagnóstico:
1 – Motor apaga de repente e intermitente e, ao dar nova partida no motor, volta a funcionar normalmente;
2 – Acende a luz de anomalia “EPC” e apresentam códigos de falhas não relacionadas com defeito;
3 – Acende a luz de anomalia “EPC” após a partida e não responde ao comando do pedal do acelerador.
No primeiro defeito, o motor apaga de repente e intermitente e, ao dar nova partida no motor, volta funcionar normalmente. É uns dos defeitos mais comuns apresentados em veículos com esse sistema.
Quando isso acontece, não antecipa nenhuma irregularidade no funcionamento, não acende a luz de anomalias, não gera códigos de falhas na memória da Central e também não altera os parâmetros de leituras.
Os componentes que apresentam esses tipos de defeitos estão generalizados no sistema de ignição, como velas, cabos de velas, módulo de ignição e bobina de ignição.
Os mais frequentes são os cabos de velas e bobina de ignição, os dois apresentando defeito de vazamento de faísca faz com que a Central entre em uma estratégia de segurança, inibindo o pulso dos bicos injetores.
No segundo defeito, acende a luz de anomalia “EPC”, o motor funciona, o veículo circula normalmente e gravam códigos de falhas que não relacionam com o próprio defeito, como por exemplo: interruptor do pedal da embreagem, interruptor do pedal do freio, lâmpadas de ré queimadas, etc.
No terceiro defeito, acende a luz de anomalia “EPC” após a partida no motor e não responde ao comando do pedal do acelerador. Esse defeito é um dos mais intrigantes que têm apresentado nesse veículo.
Quando apresenta o defeito, sempre registra na memória da central os códigos de falhas relacionados a corpo borboleta motorizado (TBI), e ainda para complicar no diagnóstico é um defeito intermitente.
Todas as vezes que esse veículo entra na oficina com esse defeito, o mecânico inicia com uma revisão e regulagem completa do motor.
Após a revisão, o defeito continua e aí começa as visitas constantes na oficina com troca de componentes a testes de eliminação. Como apresenta constante o código de falha referente a corpo borboleta motorizada (TBI), é a primeira peça a ser trocada.
Por causa desse defeito, passa-se a substituir várias peças, como: corpo borboleta, pedal do acelerador, sensor map, sensor de rotação, sensor de fase, sensor de detonação, interruptor do pedal do freio, interruptor do pedal da embreagem, velas, cabos de velas, bobina de ignição, alternador, bateria, chicote, central da injeção, etc., também já foi analisado todos os pontos de aterramentos.
Com a troca de todos esses componentes, limitando o conhecimento e o serviço do mecânico, o defeito continua.
A causa do defeito é uma baixa tensão de alimentação da central pós chave de ignição (linha 15) comutador de ignição com defeito. Essa baixa tensão faz com que a Central Eletrônica da Injeção entre na estratégia de segurança, e por isso é o motivo do motor entrar em funcionamento, manter a lâmpada “EPC” acesa e não responder o comando do pedal do acelerador limitando a rotação.
Quero colocar mais uma observação a respeito da mesma falha, mesmo sintoma e ser provocado pela bateria, ficar atento!
Gostaria de agradecer as recomendações a todos os leitores do Jornal Oficina Brasil, pelos e-mail e ligações a respeito dessas matérias publicadas.
Gostaria de também pedir desculpas aos mecânicos que buscam apoio técnico na empresa DICATEC e dizer que o apoio técnico está disponível somente para alunos, clientes e parceiros ativos.
Espero ter colaborado com essa informação no dia a dia na oficina.
No mês que vem, voltarei a comentar mais falhas referentes à montadora VW 1.0 8/16 Power.