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ESP é saída para evitar tombamento e capotagem de caminhões


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Bruna Paranhos
13 de setembro de 2010

 

 

Sistema possui sensores que detectam situações de perigo e garante a segurança nas estradas

Um sistema tecnológico eficaz é a saída para evitar tombamento e capotagem de caminhões, carretas e reboques nas estradas. O avançado ESP (Controle Eletrônico de Estabilidade), moderno dispositivo de segurança, promete reduzir as chances de derrapagem e capotamento em curvas fechadas e locais onde a velocidade é incompatível.


O caminhão deve estar equipado com os dispositivos de ABS, TCS (Sistema de Controle de Tração) e EBD (Distribuição Eletrônica de Pressão de Frenagem) para o funcionamento do ESP. O sistema age de forma independente com ajuda dos sistemas acima, além de sensor de aceleração lateral, sensor de velocidade e sensor de inclinação vertical e sensor de movimento de volante, evitando derrapagens e possíveis capotamentos.


O funcionamento é relativamente simples. O sistema é possui sensores que detectam em frações de segundo uma situação de perigo, como desvio severo, curva acentuada feita acima da velocidade, asfalto escorregadio e pneu estourado.
O sistema é controlado por um processador central que calcula 25 vezes por segundo através dos sinais dos sensores qual a trajetória pretendida pelo motorista e qual a trajetória real do veículo. Caso seja detectada uma situação de risco, o sistema atua sobre os freios de forma independente em cada roda e também sobre o acelerador eletrônico, até que seja captado o retorno da segurança e estabilidade.


Um levantamento feito pela União Europeia apontou uma redução de até 35% no risco de acidentes para veículos equipados com o controle eletrônico de estabilidade. No Brasil, esse sistema pode diminuir o número de acidentes nas estradas, que causam transtornos, horas de congestionamento e muita dor de cabeça.
Um relatório feito em parceria pelo IPEA, Detran e ANTP em 2006 apontou que caminhões estão presentes em 25,51% dos acidentes em rodovias. Desses, 5,7% do total são causados por tombamento e 6,5% por capotamento. Os prejuízos com os acidentes chegam a R$ 8 bi por ano.


O estudo revelou ainda que 43,5% dos acidentes com caminhões estão relacionados a derrapagens, tombamento, saída de pista e colisões laterais. O relatório também registrou que 28% dos acidentes nas rodovias federais envolveram pelo menos um veículo de carga, sendo que 80% desses caminhões estavam carregados no momento da ocorrência.
A base de atendimento de acidentes com veículos de cargas da Pamcary registrou que em 2009 acidentes com tombamento e capotagem representaram 56% do total de eventos e, também, 56% das mortes dos motoristas dos próprios motoristas destes veículos envolvidos “O tombamento e capotagem tem maiores índices de incidências e frequência. É o grande vilão dos acidentes, combinado ainda com a geometria das rodovias brasileiras, é fator critico”, afirma o analista de riscos da Pamcary, Thiago Albuquerque.

Vale o investimento
Algumas montadoras já contam com o sistema ESP de fábrica. O valor é de 1% sobre o valor do veículo. Para especialistas, o investimento compensa. “No Brasil ainda se pensa no preço, mas o apelo principal é a preservação das vidas. O fator humano ainda é o mais importante”, afirma Albuquerque. Segundo dados da Pamcary, por ano ocorrem 8 mil mortes em acidentes, a maioria causada por tombamento ou capotagem de caminhões.


Além disso, existe a questão do seguro dos veículos de carga. “A tendência da redução dos acidentes causa um efeito positivo na redução da taxa de seguros, mesmo não sendo imediata. A precificação é baseada em dados históricos de sinistro. Ao passo que as seguradoras perceberem a diminuição de acidentes, o preço cai”, diz Albuquerque.


Para o coordenador técnico da NTC&Logística, Neuto Gonçalves dos Reis, o transportador brasileiro ainda é muito conservador e o caminhoneiro não tem dinheiro para investir nesses equipamentos. “De maneira generalizada, só haverá instalação desse sistema de maneira forçada, diretamente de fábrica, como aconteceu com o ABS”, ressalta Neuto. Para ele, as empresas com frota própria devem ser mais conscientes com a questão da segurança, principalmente as de transportes de produtos perigosos, que em tese, tem mais prejuízos com os acidentes de caminhão.


Neuto também destacou que o sistema é válido, principalmente para caminhões tanque, que escorregam lateralmente muito fácil e que possuem apenas 30% da estabilidade de automóveis. “Rodotrens, por exemplo, tendem a tombar nas curvas, pois é necessário fazê-la com velocidade mais baixa, mas o motorista não leva em conta”, disse. O especialista também ressaltou a importância de um sistema como o ESP para a logística. “Só o fato de evitar acidentes já é importante para a logística e para o caminhoneiro. Um acidente atrasa o sistema, por exemplo. Quanto menor o índice de acidentes, menor parada no abastecimento das empresas. Existirá mais segurança no transporte”, afirmou.

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