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O novo veículo chega ao mercado recheado de tecnologia e com menor custo de manutenção, segundo levantamento feito com base na cesta básica de 78 peças de desgaste e reparo da Anfavea
O novo caminhão vai aumentar a competitividade da marca nessa que é uma das categorias mais importantes do mercado na América Latina. No Brasil, por exemplo, os semipesados respondem por cerca de um terço das vendas já na Argentina, eles representam quase 25% da demanda local.
O Tector é o quarto veículo lançado pela Iveco no Brasil em pouco mais de 12 meses. Ele é baseado na mais recente versão do EuroCargo, introduzida na Europa em maio deste ano. Para ser lançado na América Latina, o caminhão foi totalmente adequado às condições de uso e rodagem da região.
A nova cabine, nas versões simples e leito, chama a atenção pela imagem de modernidade e lembra a do Stralis, o caminhão pesado da Iveco. O interior valoriza a praticidade e o conforto, para maior segurança e produtividade do motorista.
O painel de instrumentos inclui um computador de bordo com múltiplas funções. O volante é exclusivo e a coluna de direção pode ser regulada na altura e inclinação. O banco do motorista possui suspensão pneumática de série.
A versão cabine curta vem com um espaçoso banco duplo do lado do passageiro. Na cabine leito, a cama possui dimensões generosas (1,90 metro por 0,62m) e é rebatível, proporcionando acesso a um amplo espaço para acondicionar objetos.
Além disso, a cabine tem uma nova suspensão, com molas helicoidais e amortecedores, projetadas para ampliar o conforto em marcha. O pacote de opcionais inclui ar-condicionado, travas e vidros elétricos e rádio-tocador de CD.
O motor Tector de seis cilindros e 5.9 litros dispõe de 250 cavalos de potência, 10 cv a mais do que a versão mais forte utilizada no EuroCargo. Além disso, seus 950 Nm de torque máximo significam 17% a mais do que o modelo anterior.
Com o novo caminhão, a Iveco oferece três opções de caixas de transmissão. As versões cavalo-mecânico 4x2 e plataforma 4x2 e 6x2 trazem de série câmbio de seis marchas sincronizas, com opção de alteração da relação do eixo traseiro, uma combinação indicada para aplicações baú fechado, sider e carga seca.
No caso específico da versão 6x2, a caixa é de nove marchas sincronizadas, com eixo traseiro simples, uma opção mais "estradeira" para rodar principalmente em médias e longas distâncias. Já a nova versão plataforma 6x4, para os mercados de básculas e betoneiras, por exemplo, vem com transmissão de 10 marchas, a única sincronizada deste segmento.
Todos os veículos incorporam ainda um novo sistema de engate, desenvolvido no Brasil, que diminuiu em até 50% o esforço exigido para a troca de marchas.
Matéria da edição Nº215 - Janeiro de 2009