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A quantas anda o setor de reparação?


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Alexandre Carneiro e Alexandre Akashi
18 de março de 2009

Para responder esta pergunta, o jornal Oficina Brasil, em parceria com a CINAU (Central de Inteligência Automotiva) lança nesta edição o IGD (Índice Gerador de Demanda), que quinzenalmente divulgará números com o comportamento da base para todas as análises mercadológicas do aftermarket automotivo

Quase todos vocês sabem o que é e utilizam o IGP-M e o IPC, ou outro qualquer indicador nos seus dia-a-dias. Todos vocês sabem que o IGP-M mede a inflação e que mostra o quanto o custo de vida sobe ou recua. Sabem que o IPC mede o quanto os preços sobem ou caem. Todos vocês se orientam por eles quando zelam por suas finanças.

Pois bem, todos os setores possuem indicadores que mostram a quantas ele anda, como está, qual o comportamento. O Setor da Reparação também possui indicadores, porém nenhum deles buscava informações da base da cadeia produtiva, as oficinas mecânicas. Agora isso mudou.

O jornal Oficina Brasil e a CINAU (Central de Inteligência Automotiva) desenvolveram e começam a divulgar, em parceria e com apoio do Sindirepa-SP, um conjunto de indicadores para o setor da Reparação, conjunto esse do qual o IGD – Indicador de Geração de Demanda - é o mais importante.

O IGD resumirá em um único número o quanto a Reparação se comportou durante um período. Ele é a síntese do comportamento da demanda de serviços, horas e dias trabalhados, produtividade, orçamentos elaborados, atendimentos prestados.

Aliado ao IGD, o Oficina Brasil e a CINAU divulgarão o quanto os preços de peças compradas pelas Reparadoras subiu ou recuou no período, para que vocês consigam organizar seus preços.

O IVP (Índice de Variação Média de Preço de Peças) permitirá, ainda, verificar e comprovar alguns descompassos da cadeia de suprimentos, como os reflexos da ação de agentes intermediários entre produção de autopeças e cliente final (oficina mecânica), uma vez que identificará quinzenalmente o local de aquisição dos componentes, divididos entre varejo, distribuição, concessionárias e peças recebidas de clientes.

Também serão publicados análises e comentários sobre o que se observou e que são de interesse vocês tomarem conhecimento.

E isso é apenas o começo. À medida que os trabalhos avançarem, mais e mais informações serão desenvolvidas e divulgadas a todos vocês, Reparadores. Acompanhe abaixo a análise dos primeiros resultados do IGD, que compara o comportamento do mercado nos meses de janeiro e fevereiro de 2009.



O que é o IGD

O IGD é produto de cálculo estatístico aritmético extraído do número de ordem de serviços abertos, da quantidade de atendimentos efetuados pela oficina, da quantidade de horas trabalhadas por dia, do número de dias trabalhados, da variação dos preços das autopeças adquiridas no período e o total de orçamentos apresentados aos clientes. Quanto mais elevado o IGD, melhor a demanda de serviços na oficina, sendo que 1 é o número ideal. Índice abaixo de 1, significa que há potencial de vendas de serviços a ser executado, e acima de 1 é uma condição excelente por excesso de demanda.

A pesquisa, inicialmente, contempla um universo de 50 pontos de serviços na macro região da Grande São Paulo. A coleta é feita quinzenalmente. Com a evolução do índice, o universo de oficinas será ampliado para outras regiões e Estados. Segundo dados do Sindipeças, a frota dessa região amostral equivale a 18,63% da frota circulante nacional e a 52,5% da frota do Estado de São Paulo.

Análise

Nestes dois primeiros meses de 2009, foram realizadas quatro coletas de dados, uma a cada quinzena. Na primeira coleta, o IGD medido ficou em 0,87; na segunda, em 0,83; na terceira, 0,82; e na quarta, 0,86. Estes números revelam que o ano começou aquecido, houve uma ligeira queda no fim de janeiro e início de fevereiro, com reaquecimento do mercado na última quinzena de fevereiro.

Contribuíram para este cenário as férias de fim de ano e a injeção de capital ocasionado pela segunda parcela do 13º salário. Outro fator foram as revisões das viagens ocasionadas no período do carnaval. Embora mais curta em número de dias úteis, as oficinas praticamente não pararam durante a segunda quinzena de fevereiro, por conta do volume de serviços.



Peças

Os primeiros resultados da pesquisa de autopeças indicam que no início do ano, havia um equilíbrio maior entre os locais de compra de peças pelo reparador. Em janeiro, as lojas de autopeças detinham 61% e 65% de preferência (1º e 2º quinzenas, respectivamente), seguida pelo distribuidor, com 26% e 17%.

As concessionárias representavam 7% e 9%, e peças recebidas de clientes, 4% e 9%. Chama atenção que na primeira quinzena de janeiro, 2% do total de peças consumidas foram obtidas em desmanches, um sinal de início de desabastecimento específico. Esta tendência, porém, não se confirmou nos levantamentos seguintes, o que pode nos levar a ver esse fato – peças em desmanche - como sendo um evento esporádico, a priori.

No segundo mês de coleta, em fevereiro, o comportamento mudou. Na primeira quinzena, a preferência do reparador pelas lojas de varejo saltou para 86%, e depois caiu um pouco, para 81%, na segunda quinzena, enquanto o volume dos distribuidores despencou de vez. 8% na primeira quinzena e depois mais um ponto percentual de perda na segunda, ficando em 7%.

Já nas concessionárias, o mês iniciou em queda. A preferência era de 9% no final de janeiro, caiu para 4%, na primeira quinzena, e depois voltou para 9% na segunda. O mesmo movimento de oscilação foi percebido no montante de peças recebidas pelos clientes, que também despencou de 9%, no final de janeiro, para 2%, na primeira quinzena de fevereiro e subiu um pouquinho na segunda, para 3%.

Uma leitura plausível para a queda de preferência de compra em distribuidora é o desabastecimento do canal em fevereiro, e isso beneficiou o varejista que possuia material em estoque. Em um segundo momento, no final de fevereiro, as lojas de autopeças apresentaram ligeiro recuo e, em contrapartida, as concessionárias foram favorecidas, o que reforça a idéia de desabastecimento do canal Distribuidor.

Essa movimentação pode ser explicada pelo fator custo da peça. O canal mais barato para o reparador é ir direto ao distribuidor. Na falta deste, as lojas de varejo e, em terceiro lugar, as concessionárias.

 Realização CINAU: CONRE 3ª/5616
Responsável técnico: Alexandre Carneiro – CONRE 3ª/6691-A/SP

 

Matéria da edição Nº217 - Março de 2009

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