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Por ser um item de fácil aquisição por parte do consumidor final, nós reparadores, ficamos muitas vezes de escanteio quando o assunto é pneu.
Porém, devido a essas facilidades, é muito comum acompanharmos vários clientes que chegam as nossas oficinas comentando que bateu em uma guia, ou que o carro está vibrando, ou então que o volante está muito pesado. Com tudo isso, chegamos a conclusão que este também é um trabalho nosso, não apenas de reparo, mas também de orientação.
Para podermos colaborar melhor, devemos saber quais são os componentes do mesmo:
- Talão: feixe de cabos cobertos por borracha que oferecem resistência ao pneu. Caso por algum motivo este amassem na hora de encaixá-los ao aro da roda, não há mais concerto.
- Carcaça: composta por várias camadas diferentes de lonas revestidas por borrachas, onde a trama mais utilizada é a cordonel de poliéster, se desenvolvendo perpendicularmente à banda de rodagem (pneus radiais)
- Cintas: feitas de aço, são usadas para reforçar a área sob a banda de rodagem, deixando o pneu mais resistente contra perfurações e ainda permitem que o pneu a área de contato plana.
- Lona de reforço: são camadas extras de dois ou mais cordonéis de poliéster que ajudam a manter a estrutura firme. Estas são utilizadas em pneus de veículos que trafegam a grandes velocidades.
- Flanco: responsável por dar sustentação ao pneu, protegendo as camadas da carcaça e fazendo a vedação do ar com a roda. Lembrando que esta é a parte mais fina do pneu e, aparecendo bolhas, recomenda-se a troca do mesmo.
- Banda de rodagem: é composta de diversos tipos de borrachas sintéticas que, após serem extrudados e montados no conjunto, recebem os moldes com os padrões de desenho responsáveis por conferir tração ao pneu.
Sua profundidade pode ser medida através do indicador T.W.I (Tire Wheel Indication). Quando o desgaste atingir este ponto, recomende ao consumidor a troca dos pneus, pois estes deixaram de oferecer a aderência adequada à pista quando solicitado.