Direction Conecta
Logo Subs Conecta
Conecta 2025: o grande evento de inovação e tecnologia para reparadores é aqui.
Explosão Conecta
Jornal Oficina Brasil
Início
Notícias
Fórum
Treinamentos
Para indústrias
Vídeos
Conecta 2025
Jornal Oficina Brasil
EntrarEntrarCadastre-se
Jornal Oficina Brasil
EntrarEntrarCadastre-se

Notícias

Página Inicial
Categorias

Vídeos

Página Inicial
Categorias

Fórum

Página InicialTópicos Encerrados

Assine

Assine nosso jornalParticipe do fórum
Comunidades Oficiais
WhatsApp
Jornal Oficina Brasil

Jornal Oficina Brasil é reconhecido como o maior veículo de comunicação com conteúdos técnicos, dicas e fórum de discussão para oficina mecânica.

E-mail de contato: [email protected]

Atalhos

NotíciasComunidade

Outros Assuntos

RotaMarcas na OficinaImagem das Montadoras

Fórum Oficina Brasil

Conheça o FórumAssine o Fórum Oficina Brasil

Jornal Oficina Brasil

Conheça o JornalReceba o Jornal na sua Oficina
Oficina Brasil 2025. Todos Direitos ReservadosPolítica de Privacidade
  1. Home
  2. /
  3. Caderno Premium
  4. /
  5. Tão bom quanto bonito? Quem conhece recomenda

Tão bom quanto bonito? Quem conhece recomenda


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Da Redação
11 de agosto de 2010
1


O visual do modelo comercializado no Brasil entre 1997 e 2003 dispensa apresentações, o conjunto frontal de grade e faróis com inclinação negativa o torna muito imponente. O carro chama atenção por onde passa e é muitas vezes confundido com BMW, que utilizava linhas bem parecidas nos modelos mais antigos.


A sexta geração do modelo chegou ao Brasil em 1995 nas versões ES com motor quatro cilindros de 2.4l e GS com motor 2.0 V6 24v de 150cv. A partir do segundo trimestre de 1997 foi lançada no país a oitava geração, já disponível no Japão desde 1996, onde foi eleito melhor carro por duas vezes consecutivas, 1996 e 1997.  Esta foi produzida até 2004 e tivemos por aqui as versões ES e Supersaloon com motor quatro cilindros 2.4l e 2.0l 16v, e a top de linha VR, com o V6 24v de 2.5l que desenvolve 163cv, fazendo de 0 a 100 km/h em 10s e velocidade final de 215 km/h.2


O V6 não tem fama de beberrão, seus proprietários apontam consumo entre 7 e 8km/l na cidade, o que não é nada mal se levarmos em conta seu desempenho e suas dimensões, são 4,6m de comprimento e pesa 1270kg, lembrando que todos possuem câmbio automático.


A unidade avaliada na oficina Engin do conselheiro Paulo Pedro de Aguiar é uma VR blindada com 210.632km ano 1999 blindado. O veiculo foi levado à oficina para uma revisão e verificação de vazamentos de óleo de motor. Na revisão foi constatada a necessidade de substituição das juntas das tampas de válvulas, tampa de abastecimento do óleo do motor e retentores das polias dos comandos de válvulas.4


Como para efetuar este serviço é preciso desmontar a correia dentada e não havia um histórico de troca, foi recomendada também a substituição deste item, além das polias tensionadora e de desvio. A manutenção da correia dentada é simples e não exige ferramentas especiais e os pontos para fazer o sincronismo são bem claros.


As polias podem ser encontradas facilmente no mercado de reposição, pois são as mesmas utilizadas nos motores 1.6l e 1.8l do Lancer e também em alguns Hyundai. Uma recomendação importante é aproveitar para substituir também a bomba d’água, que é acionada pela correia sincronizadora e tem um custo médio de R$150,00, vale a pena para evitar o risco de travamento.

3
O espaço para trabalhar neste motor é amplo, porém como em todo V6 transversal, serviços na bancada de cilindros traseira é um pouco mais trabalhosa, porém neste caso o que dificulta não é a proximidade com o painel de fogo, e sim a parte superior do coletor de admissão que passa por cima dessa área, então até para serviços simples como a analise ou substituição das velas de ignição é preciso retirá-la, o que não é nenhum bicho de sete cabeças, mas é bom lembrar-se de incluir a junta no orçamento.

Aqui vale um comentário importante, as velas utilizadas neste motor possuem eletrodo de platina e menor grau térmico, chegando a custar três vezes mais que modelos convencionais, no entanto, a montadora recomenda a troca a cada 100.000 km e não necessita ajuste de gap.5


Na tampa de abastecimento do óleo do motor existe uma borracha de vedação, e devido a falta de uma chapa defletora em cima dos comandos de válvulas, pode apresentar vazamentos, devendo ser substituída. Um problema comum nestes motores é o controlador de marcha lenta, conhecido como ISC, que quando defeituoso apresenta oscilação na marcha lenta. Na concessionária custa R$900,00 e também podem ser encontrados recondicionados de boa qualidade por cerca de R$200,00.

6
O Galant não costuma visitar muito as oficinas para manutenção corretiva, e quando aparece não costuma apresentar surpresas, desde é claro que a preventiva seja respeitada, principalmente com o câmbio automático, onde óleo e filtro devem estar sempre em ordem. Alguns proprietários fazem troca a cada 15.000km.


A transmissão utilizada neste modelo é a Invecs II de quatro velocidades, baseada no sistema semi-automático Tiptronic da Porsche, que permite trocas manuais sequenciais no “sports mode” com toques na alavanca para frente e para trás, além do sistema auto-adaptativo, que pode tornar as trocas no modo automático mais esportiva ou econômica, de acordo com o modo de condução do motorista.

7
A suspensão é do tipo multi-link nos dois eixos e prioriza o conforto, sendo muito macia, mas nem por isso deixa a desejar em tocadas mais esportivas. Não costuma apresentar problemas, e vale informar que no modelo avaliado, que é blindado, não foi encontrada qualquer avaria na suspensão.
Os pneus são 205/60 15 e as rodas dificilmente são substituídas, pois a furação 4X114,3 é difícil de ser encontrada. Os freios contam com ABS e disco nas quatro rodas, e podem ser encontradas pastilhas importadas por cerca de R$140,00.


O interior é uma sala de estar, possui ar condicionado digital com visor de LCD, bancos com regulagem elétrica e apesar de o volante não possuir ajuste de altura é fácil encontrar uma boa posição de dirigir. O acabamento interno é excelente e não apresenta ruídos, mesmo nos modelos mais rodados. Para completar tem direção hidráulica progressiva e air bag duplo de série.


Algumas peças, principalmente de acabamento como borrachas e frisos, só podem ser encontradas em concessionárias, onde há boa disponibilidade de peças, porem o preço é alto. A maioria pode ser encontrada facilmente no mercado de reposição, claro que o custo não é o de um popular, e o erro de muitas pessoas é não pensar que mesmo tendo um preço acessível, continua sendo um automóvel de luxo, e possui muitos equipamentos de conforto e segurança que estão sujeitos a apresentar defeitos, mas nem de longe o Galant chega a ser um mico.

NOTÍCIAS RELACIONADAS
Caderno Premium
Caderno Premium
VW Tiguan Allspace Comfortline 1.4 TSi exibe motor e transmissão de lobo sob uma carroceria de cordeiro
Caderno Premium
Caderno Premium
Toyota Corolla XEi 2.0 AT mantém prestígio entre reparadores apesar de seu preço além da conta
Caderno Premium
Caderno Premium
Jeep Compass Limited 2.0 Turbo mostra qualidade, mas ressonância da suspensão preocupa reparadores