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Após lançar o Camaro oficialmente no Brasil, a Chevrolet traz o novo Omega, sedan de luxo produzido na Austrália que já é um velho conhecido do público brasileiro, inclusive dos reparadores. Porém, o modelo 2011 vem com novidades, principalmente no conjunto motor.
A maior é o sistema de injeção direta de combustível (SIDI – Spark Ignition Direct Injection do inglês: Injeção Direta na Vela de Ignição). O propulsor continua sendo o Alloytec V6, de 3,6 litros. São quatro válvulas por cilindro, com diâmetro e curso de 94mm x 85,6mm, e taxa de compressão de 11,3:1.
Com tudo isso, o novo motor desenvolve 40cv a mais de potência máxima do que o modelo anterior: são 292cv a 6.200rpm, e torque máximo de36,72kgfm a 2.900rpm. Curiosamente a GM recomenda uso de gasolina comum para este veículo. Apesar de o sistema não trabalhar com injeção estratificada, o melhor é usar gasolina Premium, pois sistemas de injeção direta tendem a ser mais sensíveis a aditivos ilícitos. A pressão de trabalho do sistema de injeção, na parte de alta, varia entre 35bar (marcha-lenta) a 120bar.
O câmbio também é novo. Trata-se de um automático de seis velocidades à frente e uma à ré, com opção de trocas manuais, sequenciais, na própria alavanca. Seria interessante se o modelo dispusesse de borboletas atrás do volante, um opcional que a Chevrolet poderia pensar em oferecer ao consumidor. O preço: R$ 128.600.
Undercar
O conjunto de suspensão do Omega é independente nas quatro rodas, sendo do tipo McPherson na dianteira, de ação direta, com barra estabilizadora e molas helicoidais. Na traseira, apresenta um conjunto multi link, com barra estabilizadora e molas helicoidais.
A direção conta com assistência hidráulica, os freios são a disco ventilados nas quatro rodas (298mm x 30mm, na dianteira, e 302mm x 22mm, na traseira), com sistema ABS com EBD (distribuição eletrônica) e ESP (controle de estabilidade).
As rodas são de alumínio, de 17 polegadas, revestidas por pneus 225/50, inclusive o estepe. Como todo Omega, a tração é traseira.
Na pista
O teste drive de avaliação do modelo foi realizado no Campo de Provas da Cruz Alta, em Indaiatuba, interior de São Paulo, na pista conhecida como D1, um trajeto misto que a GM utiliza para fazer testes de durabilidade dos veículos.
Assim, foi um teste drive bastante interessante, pois a pista é toda irregular, com trechos que permitem acelerar fundo e logo em seguida frear forte, curvas fechadas em ascendência e descendência, paralelepípedos e todas mazelas que encontramos nas vias brasileiras.
Com tudo isso, foi possível avaliar bem o conjunto de suspensão e resposta do motor, assim como a eletrônica embarcada de segurança ativa. Em todos estes quesitos, o carro satisfaz bem.
Mesmo passando rápido demais sobre elevações que descolam o corpo do banco, foi possível sentir que o Omega não perdia contato com o solo. Ao entrar forte demais em uma curva fechada, o ESP segurou o carro na trajetória. Se não fosse por isso, provavelmente teria rodado.
A retomada de aceleração é muito boa, principalmente agora, com a transmissão de seis velocidades, que permite ao motor trabalhar sempre na melhor faixa de torque-potência. A programação da GM também é ponto positivo, pois no modo manual, a troca não ocorre automaticamente quando o motor atinge rotação de corte.