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Ajustes após a troca do conjunto de embreagens da transmissão DSG 0CW


A sétima geração do Golf foi lançada aqui no Brasil em meados de 2013, trazendo muita tecnologia em todas as áreas do veículo.

Da redação
19 de agosto de 2024





Isso foi possível por conta da plataforma MQB (Estratégia de Montagem Modular Transversal), que reuniu o que havia de mais moderno nas tecnologias Volkswagen para montar os diversos veículos daí em diante.

O Golf A7 (como passou a ser chamado), na sua versão Highline, foi equipado com o motor EA211 - 1.4 TSI, de 4 cilindros, dotado de sistema de injeção direta de combustível e turbocompressor no sistema de admissão de ar para a combustão. Além desse motor extremamente eficiente e econômico, o Golf ainda trouxe no seu sistema powertrain a transmissão 0CW (mais popularmente conhecida como DQ200). Trata-se de uma transmissão DSG (Direct Shift Gearbox, ou transmissão de troca de marchas diretas) dotada de dupla embreagem, a qual permite que as marchas sejam trocadas de forma rápida sem interrupção de força, fazendo com que o torque seja passado do motor para a transmissão praticamente sem a perda de uma marcha para outra, proporcionando conforto ao condutor.


Benefícios trazidos pelo uso da transmissão DSG 0CW

O desenvolvimento da transmissão de dupla embreagem 0CW trouxe duas inovações para o mundo automotivo:

Ø a primeira transmissão de 7 marchas para tração dianteira com montagem transversal;

Ø a primeira transmissão DSG dotada de dupla embreagem a seco.

No que diz respeito ao consumo de combustível, a transmissão DSG 0CW contribuiu para se obter um consumo menor do que o das similares transmissões manuais, em virtude da incorporação de algumas novidades técnicas. Essa redução de consumo de combustível também contribuiu consideravelmente com a redução das emissões de poluentes dos gases de escapamento do motor, ajudando na preservação do meio ambiente.


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Transmissão DSG 0CW de 7 marchas à frente e dupla embreagem a seco. Também chamada de DQ200, essa transmissão permite trabalhar com um torque de entrada de até 250 Nm.

Características construtivas da transmissão DSG 0CW

A transmissão de dupla embreagem é composta basicamente de duas transmissões parciais independentes entre si. As transmissões parciais apresentam a mesma estrutura funcional que uma transmissão manual, e cada uma possui uma embreagem específica. Isso significa que dentro da transmissão DSG 0CW encontramos duas árvores primárias (cada uma conectada a uma embreagem) e três árvores secundárias, todas dotadas de engrenagens-pinhão, que são conectadas à coroa do conjunto diferencial.

Transmissão parcial 1 à possui as marchas ímpares, as quais entregam suas forças de relação de transmissão toda vez que a embreagem K1 está acoplada. Os pares de marchas dependentes do mesmo conjunto sincronizador (constituído por cubo, luva, anéis sincronizadores e reténs) são 1ª e 3ª; 5ª e 7ª.

Transmissão parcial 2 à possui as marchas pares e, também, a marcha à ré. Essas marchas são acionadas toda vez que a embreagem K2 está acoplada. Os pares de marcha da transmissão parcial 2 são 2ª e 4ª; 6ª e Ré.

Peculiaridade do funcionamento da transmissão

Por ser constituída em duas transmissões parciais, durante o funcionamento em marcha à frente sempre há duas marchas engatadas (uma ímpar e uma par): a marcha inferior transmite a força do motor enquanto a superior aguarda para transmitir sua força assim que a sua respectiva embreagem for acoplada. Nas condições de redução de marcha, o comportamento da transmissão ocorre da mesma forma, ou seja, com duas marchas engatadas ao mesmo tempo, porém com a marcha superior engatada e transmitindo a força (em situação de freio-motor) e a marcha inferior aguardando para transmitir a força assim que sua embreagem for acoplada. Dessa forma, tanto em marcha à frente quanto em redução de velocidade, o sistema estará sempre com duas marchas engatadas.


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A figura ilustra os componentes internos da transmissão 0CW, trazendo na coloração azulada a árvore primária 1 e os conjuntos de engrenagens das marchas ímpares. Já na coloração esverdeada, temos a árvore primária 2, as engrenagens das marchas pares e, ainda, as engrenagens R1 e R2, que fazem a inversão do sentido quando se engata a marcha à ré. A figura ainda apresenta as árvores secundárias 1, 2 e 3, nas quais é possível perceber que trabalham sob rolamentos cônicos, os quais necessitam de ajustes de pré-carga caso sejam substituídos. O conjunto de embreagens também está representado por volante bimassa e embreagens K1 e K2.


Mecatrônica

A mecatrônica é a unidade de controle da transmissão. Dentro dela estão agrupadas a unidade de controle e a unidade de comando eletro-hidráulica, formando um só conjunto. Ela possui um circuito de óleo próprio independente do circuito de óleo para as engrenagens. A mecatrônica está acoplada à transmissão como uma unidade autônoma, a qual se encarrega de realizar todas as trocas de marchas, além de acionar e controlar as duas embreagens.

O fluido à O óleo hidráulico utilizado é adaptado às necessidades específicas da mecatrônica. Ao dispor de um sistema de óleo próprio, a mecatrônica não é contaminada por partículas metálicas geradas por desgaste procedente das engrenagens.

Os sensores à Todos os demais sensores e atuadores estão alojados na mecatrônica, com exceção do sensor de rotação de entrada G182.

A unidade eletro-hidráulica à Está integrada na mecatrônica. Ela se encarrega de gerar a pressão de óleo necessária para poder conectar as marchas e para acionar as embreagens. A unidade eletro-hidráulica é composta pelo motor elétrico V401, uma bomba hidráulica e um acumulador de pressão. Juntos eles geram uma pressão de 70 bar, a qual é utilizada na troca de marchas e no acionamento das embreagens.

Conjunto de embreagens

A dupla embreagem está alojada na caixa seca da transmissão. É composta por duas embreagens combinadas em uma só peça. Essas embreagens são designadas pelas abreviações K1 e K2 (como citado anteriormente). Dentro da dupla embreagem existem dois discos de embreagem que funcionam de forma independente. Entre os discos das embreagens K1 e K2 existe um disco impulsor, que fica apoiado sobre um rolamento de esferas para que gire livre em relação às árvores primárias. Esse disco impulsor está ligado a um anel portante, que por sua vez está conectado ao volante e transfere o torque do motor ao disco impulsor.

O acoplamento de cada embreagem

Quando uma das embreagens está acionada, o torque é transmitido desde o disco impulsor até o correspondente disco de embreagem. Esses discos das embreagens se encarregam de transmitir o torque até suas respectivas transmissões parciais. As embreagens podem estar em duas posições diferentes:

Ø Quando o motor está parado e em marcha lenta, ambas as embreagens estão abertas;

Ø Durante a marcha, apenas uma das embreagens está fechada.

Embreagem K1

Transmite o torque para as marchas ímpares. Para acioná-la, o garfo de embreagem pressiona o rolamento de embreagem contra o diafragma. Esse movimento de pressão se transforma em um movimento de alavanca. Isso faz com que a placa de pressão se aproxime do disco de embreagem e do disco impulsor. Dessa forma, consegue-se transmitir o torque até a árvore primária 1. O garfo de embreagem é acionado pela válvula 3 da transmissão parcial 1 N435 através do atuador hidráulico da embreagem K1.


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Ilustração referente ao acionamento de K1.


Embreagem K2

Transmite o torque até a árvore primária 2 para as marchas pares. Ao acionar o garfo de embreagem, o rolamento de embreagem exerce pressão contra o diafragma da placa de pressão. Como esse diafragma está apoiado na carcaça da embreagem, a placa de pressão é pressionada contra o disco impulsor e o torque é transmitido à árvore primária 2.

O garfo de embreagem é acionado pela válvula 3 da transmissão parcial 2 N439 através do atuador

hidráulico da embreagem K2.


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Ilustração referente ao acionamento de K2.


Procedimentos de ajustes durante a troca da dupla embreagem

Os acionamentos das embreagens são realizados pela mecatrônica através de dois êmbolos, que por um lado recebem pressão hidráulica e pelo outro lado cada um empurra o seu respectivo garfo de acionamento da embreagem. Quanto mais esses garfos empurram, mais as embreagens pressionam os discos contra o anel portante do conjunto. E todos esses acionamentos são controlados pelas válvulas solenoides existentes no corpo de válvulas da mecatrônica. Mas, para que o sistema funcione com precisão, é necessário ajustar cada um dos garfos das embreagens, efetuando medições e cálculos dos calços de ajustes desses garfos.

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