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Segundo projeto realizado pelo Grupo de Mecânica dos Sólidos e Impacto em Estruturas, da Universidade de São Paulo (USP), a norma para que os capacetes sejam homologados para venda no Brasil não é tão rígida quanto o padrão exigido pelas Nações Unidas.
Dez modelos de capacetes de sete marcas distintas passam por um teste. Destes, cinco foram enviados para a Inglaterra para serem testados pelo SHARP, uma espécie de Euro NCAP para capacetes, que adota padrões de aprovação superiores até aos das Nações Unidas.
Dos capacetes testados, apenas um se enquadra nos padrões europeus, os outros não poderiam ser vendidos, e nenhum dos modelos obteve cinco estrelas nos testes de colisão.
"Na norma brasileira o capacete cai em cima de uma superfície plana ou de uma superfície esférica, por exemplo, enquanto que na das Nações Unidas ele cai em uma plana e em uma superfície que imita o meio fio. Esse é o jeito como o capacete é testado. Mas as normas diferem também em aprovarem o capacete", afirma Marcílio Alves, professor do grupo e responsável pelos testes.
Para ser aprovado pelas Nações Unidas, um capacete precisa ser mais resistente ao impacto do que um homologado nos padrões brasileiros, o Inmetro exige que ele passe por um teste de colisão contra uma base a 25,2 km/h, enquanto as Nações Unidas demanda que a velocidade seja de 30,6 km/h.