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Utilizada na parte traseira do sistema de freio, a sapata trabalha em conjunto com o tambor e exerce função parecida com a pastilha. O seu funcionamento ocorre quando o condutor pressiona o pedal e um fluido é enviado pelo cilindro mestre e pelos dutos até o cilindro da roda, que empurra os pistões e pressiona as sapatas contra o tambor.
Sinais de desgaste
A Jurid, fabricante de componentes de freios, destaca algumas condições que indicam o desgaste das sapatas. Segundo Luciano Costa, gerente da Jurid, o comprometimento da peça pode provocar diminuição da força da frenagem, perda de eficiência do freio de estacionamento, trepidação/pulsação no pedal do freio, contaminação por líquido de freio e ruídos durante a frenagem. “Esses sinais podem ser percebidos pelo condutor, mas a checagem do desgaste deve ser feita pelo mecânico de confiança que fará a avaliação técnica dos componentes do freio”, explica Luciano Costa.
Quando trocar a sapata
Além das recomendações contidas no manual do fabricante do veículo, Costa lembra que é preciso considerar a frequência e intensidade de uso, fatores que estão ligados diretamente ao desgaste. “Não existe uma quilometragem exata para fazer a troca, por isso as revisões preventivas periódicas são importantes para analisar as condições das sapatas, bem como de outros componentes do freio”, comenta.
Composição e material
Peça do sistema de freio a tambor, a sapata possui uma lona rebitada ou colada sobre sua superfície metálica que pode ser de aço ou ferro fundido conhecido no mercado como patim de freio. Localizada, normalmente nas rodas traseiras na ponta do eixo e fixa em uma peça chamada espelho.
Revisão dos componentes
Ao fazer a verificação das sapatas de freio, Costa orienta avaliar o estado do tambor de freio, cilindro da roda que não pode ter vazamento e as molas de retorno. Em caso de troca das sapatas, as peças novas devem ser montadas em tambores em boas condições. “Tudo isso influencia no desempenho das peças novas”, comenta.
