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O Sensor de Oxigênio, também conhecido como sonda lambda, tem a função de identificar a qualidade da mistura pós-queima.
A análise precisa deste sensor é muito importante para obtenção de informações que irão detectar qual o motivo que está gerando a mistura inadequada.
Sabemos que é este sensor que analisa a queima dos gases, mas, para que isso ocorra, muitas informações são passadas para o Módulo de Controle, a fim de que o débito de combustível (TI), o avanço de ignição e o ângulo de permanência (TIG) sejam calculados.
Como, muitas vezes, a sonda é substituída sem necessidade, é aconselhável fazer a análise com o auxílio do Scanner Multimarcas Rasther.
Antes de começar a executar os testes, vamos falar mais um pouquinho deste sensor:
A sonda lambda fica estrategicamente instalada no escapamento antes do catalisador, onde se obtém resultados da queima do combustível.
Para que este sensor consiga gerar sinais de leitura, é necessário que a cápsula de dióxido de zircônio, que é o coração da sonda lambda, esteja a uma temperatura aproximada de 300°C.
Existem duas maneiras para alcançar esta condição de trabalho: uma delas é quando a sonda está instalada no cabeçote, logo na saída dos gases.
Este tipo de sonda normalmente tem apenas o fio do sinal para o MCE, pois o aquecimento é feito pelos gases de combustão.
Neste modelo de sonda, a temperatura de trabalho é alcançada em poucos segundos. Sabemos que a temperatura da queima ultrapassa o range dos 300°C, e, consequentemente, a obtenção do aquecimento se dá pela própria combustão.
A outra maneira ocorre quando a sonda fica estrategicamente instalada em local mais distante da boca de fogo, sendo necessária a utilização de uma sonda, conhecida como universal, com aquecimento próprio. É também utilizada nos motores Mix (álcool e gasolina).
Neste segundo caso, muito comum em vários modelos, é utilizada uma sonda de quatro fios.
Este tipo de sonda tem aquecimento próprio e não depende da temperatura dos gases de combustão.
Desses quatro fios, dois são responsáveis pelo aquecimento da sonda logo após a L15, conforme esquema ao lado.
Sonda com aquecimento próprio
Nas motocicletas como no caso da Mirage e das Harley Davidson a sonda fica estrategicamente longe da saída do duto do cabeçote, sendo necessário assim a utilização de sondas com aquecimento próprio.
O range de sinal emitido pela sonda fica entre 0,1 Volt a 0,9 Volt, onde:
A voltagem ideal com o motor na temperatura normal de trabalho está próxima a 0,4 Volt, porém, na fase fria do motor, é comum obter uma variação aproximada de 0,7 Volt.
A variação da sonda poderá ser facilmente observada através do auxílio do Scanner.
Neste momento consegue-se visualizar o valor e o gráfico em tempo real, dando a dimensão da velocidade de resposta.
Atenção:
Para considerar o teste de sonda lambda satisfatório, deve-se avaliar a velocidade de resposta do sinal gerado.
É muito importante que o sinal seja extremamente rápido, caso contrário, a motocicleta poderá apresentar falha em seu funcionamento, principalmente nas retomadas de aceleração.
Antes de se avaliar as condições da sonda lambda, é fundamental verificar as condições do óleo do motor, filtro de ar, aterramento do chassi e condições da vela de ignição