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Baixa velocidade: quando o motor estiver funcionando em baixa rotação há um aumento no diâmetro da polia secundária e uma diminuição no diâmetro da primária e numa dada rotação é gerada a força centrífuga que produz a expansão das sapatas da embreagem centrífuga, que ao conectar-se à sede da polia secundária transmite rotação à roda traseira, desta forma a força produzida pelo motor faz a motoneta sair da inércia e iniciar seu movimento.
Média velocidade: Nesta condição o veículo tem torque e é capaz de subir ladeiras, as polias assumem diâmetros aproximados e há um equilíbrio entre torque e velocidade.
Alta velocidade: Quando a rotação do motor aumenta há uma inversão nos diâmetros das polias e a polia secundária tem seu diâmetro reduzido e a polia primária tem seu diâmetro expandido, nesta condição a rotação que chega à roda traseira é ampliada e o veículo atinge altas velocidades e sobe ladeiras íngremes.
Dicas básicas de manutenção
Para cada veículo equipado com este modelo de transmissão seja ele motoneta, scooter e até quadriciclos os fabricantes recomendam uma manutenção preventiva e determinam um período para verificação de seus componentes como espessura da correia de borracha, aspecto das polias e desgastes das demais partes móveis.
O problema mais comum é quando a correia está patinando, algo facilmente perceptível, pois a rotação do motor sobe e a velocidade do veículo não a acompanha na mesma proporção e as causas deste sintoma geralmente são as infiltrações de óleo, graxa, água e os desgastes do conjunto e, que provocam um baixo desempenho do veículo e consumo excessivo de combustível.
Outra dica importante é cuidar bem da manutenção dos filtros de ar da correia para evitar a infiltração de poeira que por abrasão acelera o desgaste de todo o conjunto.
Também podem ocorrer com menos freqüência ruídos internos do conjunto, característicos dos elementos que excederam seu limite de uso e por isso estão com folga ex.: roletes, molas e rolamentos.
Para o sistema de transmissão que foi utilizado de forma imprópria, como por exemplo parar o veículo na subida e tentar controlá-lo sem o uso dos freios ou apenas mantê-lo parado pela rotação do motor, é provável que haja superaquecimento de todo o conjunto e que a sede da embreagem centrífuga fique com uma cor azulada e a correia desgaste excessivamente e todo o conjunto tenha sua vida útil diminuída.
Fique alerta!
É importante manter em dia a bateria (ver edições de manutenção das baterias) assim como os sistemas de partida elétrica e o pedal de partida, pois em caso de pane o usuário ficará impossibilitado de ligar o motor, pois no sistema CVT é possível ligar o veículo por meio do tranco, lembrando que a roda traseira vai estar livre.
Principais sintomas de defeitos:
• Consumo excessivo de combustível;
• Falha no funcionamento;
• Desempenho abaixo do esperado;
• Perda de potência;
• Ruídos na transmissão.
Causas prováveis
Desgastes excessivos nas faces da polia primária, alguns desgastes possuem aspectos de sulcos profundos.
Correia de transmissão gasta ou contaminada por lubrificante.
Polia secundária com pouca pressão na mola ou conjunto travado por ferrugem.
A rotação do motor não chega à roda traseira
Pressão excessiva nas molas da sapata da embreagem.
Espessura das lonas das sapatas abaixo do especificado.
Correia de transmissão quebrada ou com dimensões abaixo do limite.
Roletes da polia primária gastos ou engripados.
Peças que devem ser avaliadas durante uma revisão do sistema
Algumas motonetas possuem acesso facilitado para se verificar a condição da correia do CVT (fig. 1 e 2 ), por meio de um gabarito (fig.3) é possível aferir a condição de desgaste da peça. Outros modelos necessitam a remoção da tampa do CVT para ter acesso à correia e também às polias.
Verifique:
• Sentido de rotação da correia;
• Largura da correia;
• Condição da correia;
• Espessura dos roletes;
• Espessura da lona da sapata da embreagem centrífuga;
• Comprimento livre da mola;
• Faces das polias primária e secundária;
• Diâmetro interno da sede(carcaça) da embreagem centrífuga;
• Comprimento da mola da polia secundária.