Batizada de Pico Eco, a nova válvula (bico) injetora desenvolvida pela Magneti Marelli promete ser 3% mais econômica do que as convencionais e, consequentemente, reduzir as emissões de gases poluentes na ordem de 20%, de acordo com a fabricante.

O segredo, segundo a Magneti Marelli, é uma melhor pulverização da nuvem de combustível, que forma uma mistura mais homogênea e otimiza a queima. Todo esse processo permitiu encurtar o tempo de injeção.
Outra característica do novo injetor é a redução do número de componentes, de 14 para 11, e a separação total das partes hidráulicas da elétrica, obtida por meio de um processo de embutimento profundo.
O novo bico injetor Pico Eco completa uma família de produtos para sistemas flex de terceira geração, que não utiliza o famoso tanquinho de gasolina nas partidas a frio. Por conta disso, estará disponível apenas para novos lançamentos de veículos.
Segundo a Marelli, 80% da produção dos injetores Pico Eco serão destinados ao mercado interno, enquanto o restante terá como destino o mercado de exportação, principalmente para os Estados Unidos.
Prédio ecológico
Simultaneamente ao lançamento do novo bico injetor, a Magneti Marelli inaugurou um Complexo Tecnológico, em Hortolândia (SP), formado por dois prédios que representam os primeiros "green buildings" do setor automotivo brasileiro: o Centro Tecnológico, ou Tech Center, e o Galpão 5, onde é produzido o Pico Eco.
Projetados de acordo com padrões internacionais de sustentabilidade, os prédios contam com tecnologias que garantem maior eficiência energética, como lâmpadas e ar-condicionado de baixo consumo, e reuso da água.
Na fábrica, os destaques são o sistema de iluminação natural, que garante uma economia de até 50% no consumo de energia, graças à iluminação com claraboias e lâmpadas fluorescentes, e ao telhado com telhas metálicas e duplas em formato sanduíche, em substituição às telhas de zinco ou fibrocimento tradicionais.
De acordo com a empresa, a nova unidade produtiva resulta na redução de 20% no consumo de água e de ar comprimido, com reuso de água nos banheiros e sistema de aquecimento solar para o vestiário dos colaboradores.
Presidente da Renault do Brasil passa a dirigir Região Américas
A partir deste mês, o diretor geral da Renault Mercosul e presidente da marca no Brasil, Jérôme Stoll, assume também o comando da Renault Região Américas, que abrange América Central e América do Sul, em substituição a Thierry Moulonguet, Diretor Geral Adjunto e Diretor Financeiro, que mantém suas outras funções no Grupo Renault.
Nascido na França em 8 de março de 1954, Stoll é graduado pela École Supérieure de Commerce de Paris (ESCP) e pelo Centre Perfectionnement aux Affaires (CPA). Entrou no Grupo Renault em 1980. Depois de atuar em diferentes áreas, passou para a Direção Financeira do Grupo em 1987 e tornou-se Diretor Administrativo e Financeiro da Renault Automação em 1989. Ele foi nomeado Diretor de Compras Industriais em 1995 e Diretor de Compras de Componentes Mecânicos em 1998.
Quando a Renault comprou a Samsung Motors, Jérôme Stoll foi nomeado presidente, cargo que manteve até assumir a Renault do Brasil, em maio de 2006.
Matéria da edição Nº216 - Fevereiro de 2009