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Mustang GT: conheça a máquina da Ford de 466 cv, motor V8 e muita tecnologia


Confira os principais detalhes do Cupê indomável da Ford que está sendo vendido pela primeira vez no Brasil em 54 anos de história na versão GT Premium

Por: Caique Silva - 29 de novembro de 2018

A montadora desenvolveu o novo Ford Mustang GT com um objetivo: impressionar. E está dando certo! O modelo que foi lançado, e está sendo comercializado pela primeira vez no Brasil em sua versão GT Premium, chama a atenção por onde passa por diversos fatores além de seu magnífico design.  

O modelo traz tudo aquilo que se espera de um carro de sua categoria com a combinação perfeita entre potência e desempenho.   

E POR QUE ELE ESTÁ IMPRESSIONANDO? 

Podemos considerar que o motor V8, 5.0, com 466 cv de potência bruta e transmissão automática com 10 velocidades são excelentes motivos para esse sucesso. Contudo, um ponto que precisa ser levado em consideração é a nova proposta do carro. 

Desde 2015, na apresentação da sexta geração, o “indomável” da Ford vem apresentando mais auxílio eletrônico, fato que aumentou a dirigibilidade e ao mesmo tempo atingiu um público ainda maior, não apenas o tradicional que buscava um carro que demonstrasse força.  

Em outras palavras, podemos dizer que o Mustang ficou ainda mais fácil de dirigir. Uma mudança que mostra bem essa mudança é a colocação da suspensão traseira de múltiplos braços, no lugar do eixo rígido. 

MOTOR E TECNOLOGIA 

A versão GT Premium vendida aqui no Brasil traz o já citado motor V8 5.0 aspirado com quatro comandos variáveis de válvulas, com limitador de giro em 7.500 rpm e taxa de compressão de 12:1. Assim, entrega 466 cv de potência e 56,7 kgfm de torque, sendo que 82% da força são entregues a partir de 2.000 rpm, utilizando dupla injeção de combustível: direta e indireta. O Mustang GT tem um corte de giro de 7.500 rpm e comparado com sua última versão, teve um ganho de 35 hp no motor. 

Outro grande destaque desta máquina é o escapamento duplo com ajuste de válvula ativo com quatro modos disponíveis: silencioso, normal, esportivo e pista. 

No modo silencioso a válvula fica fechada, saindo os gases apenas por uma das ponteiras. Já no modo pista, o mais barulhento dentre os quatro, a válvula fica totalmente aberta, fazendo com que o som do motor V8 fique muito mais forte. Além das quatro opções de ronco do motor, o ajuste de válvula ativo permite outra função muito interessante, que é a partida silenciosa, dando a opção de o condutor sair de casa pela manhã sem incomodar os vizinhos.  

A SUSPENSÃO ADAPTATIVA MAGNERIDE  

Um dos avanços tecnológicos presente no Mustang GT é a suspensão adaptativa MagneRide, com amortecedores magnéticos que ajustam o desempenho e o conforto de rodagem de acordo com as condições da pista e o modo de direção selecionado pelo motorista 

Essa tecnologia tem o nome de Magneride por conta dos amortecedores magnéticos, responsáveis por ajustar o dinâmico desempenho do Mustang GT, garantindo estabilidade para o veículo de acordo com as condições da pista. 

Equipados com um fluido viscoso eletromagnético, os amortecedores Magneride também possuem sensores que medem o comportamento da suspensão, tudo de maneira imediata em um esportivo que vai de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos e chega a 250 km/h.  

As partículas do fluido magnetoreológico (MRF) reagem quando um campo eletromagnético é aplicado, mudando a viscosidade deste óleo, ação que faz os amortecedores absorverem ainda mais impacto.  

Os sensores monitoram as condições da pista e os eletroímãs controlam as partículas de ferro suspensas no óleo. O campo magnético é ajustado automaticamente 1.000 vezes por segundo para alinhar as partículas em cada amortecedor. É a mesma tecnologia usada em próteses de última geração de atletas amputados que praticam esportes radicais, como snowboard e esqui. Aplicada principalmente nas articulações de próteses de joelho, ela traz uma reação mais rápida e melhora a absorção de impactos em aterrissagens fortes. 

O novo Mustang tem suspensão dianteira do tipo McPherson com duplo “ball joint” e, na traseira, adota pela primeira vez um sistema independente Integral Link, melhorando a capacidade de tração e o controle de cambagem.