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  5. Captur CVT chega para tentar conquistar maior fatia do mercado de SUVs compactos

Captur CVT chega para tentar conquistar maior fatia do mercado de SUVs compactos

Versão com transmissão continuamente variável representará 60% das vendas do modelo e com certeza aparecerá na sua oficina

Vinicius Montoia
19 de julho de 2017

Conforme prometido no começo do ano, com o lançamento do Captur, a Renault trouxe a versão com câmbio CVT para dar opção ao comprador que queira o SUV com motor 1.6 sem ter de ficar preso à caixa manual de cinco velocidades. O câmbio, denominado X-Tronic CVT, é o mesmo (com calibragem específica para o Captur) que equipa os veículos da Nissan e é amplamente utilizado pela aliança entre as duas marcas em todo o mundo.

O motor que é casado com este câmbio é o 1.6 SCe de 120 cv e 16,2 kgfm de torque. A transmissão continuamente variável dá a opção de o motorista fazer as trocas na alavanca, simulando até seis marchas. E com essa inovação a Renault conseguiu estabelecer outro nível de conforto para o Captur, que sofre um pouco com o câmbio automático de quatro marchas (que só é acompanhado do motor 2.0 de 148 cv). Com o CVT a condução do veículo ficou mais agradável, sem trancos. Contudo, seria melhor se este câmbio também tivesse sido colocado no veículo com propulsor de 2,0 litros, com mais torque (20,9 kgfm) e potência.

O 1.6 SCe é um bom motor para veículos até o tamanho do Sandero e Logan, ou seja, hatches e sedãs compactos. Quando falamos de um SUV que pesa 1.286 kg aí ele não é suficiente em ultrapassagens e retomadas de velocidade em estradas.

Mas é possível perceber que o forte do Captur CVT não é em rodovias, pois na aceleração de 0 a 100 km/h esta versão é a pior do modelo, fazendo 13,1 segundos até 100 km/h (abastecido com etanol). Já a unidade 1.6 SCe com transmissão manual consegue marca muito superior: 11,9 segundos (com etanol) e a 2.0 completa a mesma tarefa em 11,1 segundos, de acordo com a fabricante.

E mesmo sendo mais lento o CVT ainda consome mais do que o manual em percurso urbano: são 7,3 km/l (etanol) e 10,5 km/l (gasolina) para o CVT, enquanto que o manual de cinco marchas faz 7,6 km/l (etanol) e 11,3 km/l (gasolina). Você deve estar pensando: “no que o CVT é melhor que o manual?”. Respondo: o conforto de encarar o trânsito urbano diariamente, a bordo de um CVT, é muito superior ao de qualquer câmbio. A suavidade das trocas de marchas vale a pena por uma diferença de consumo tão pequena. E quando o motorista quer se sentir no comando, basta empurrar a alavanca para a esquerda e fazer as “trocas” sequenciais, sendo que a redução é para cima e aumentar as marchas para baixo.

A X-Tronic CVT traz relações mais longas em comparação a outros câmbios do mercado e um sistema de correia e polia e uma bomba de óleo menor. A evolução da caixa permitiu que o conjunto mecânico ficasse 10% menor e 13% mais leve. As polias não entram em contato com o óleo e a partir disso foi possível reduzir o atrito em 30%. Sem levar em conta essa informação, ainda assim o câmbio faz com que o motor grite muito nas saídas de farol e arrancadas.

Segundo a Renault, o Captur CVT também tem Lock-up com Active Slip Control. Nele, a polia é liberada de forma gradual para que o torque seja transmitido de forma linear, pois “segura” a polia e a solta de forma gradual. Fica muito nítido, após uma aceleração vigorosa, o quanto o câmbio “prende” o veículo, pois quando se tira o pé do acelerador o SUV ganha ainda mais impulso. A caixa que equipa o Captur é produzida pela empresa Jatco, fruto da Aliança Renault-Nissan.

Mercado

De acordo com a Renault, as vendas do Captur CVT corresponderão a 60% do volume do SUV, ficando 20% com a versão manual e 10% para a 2.0 automática de quatro marchas. Com isso os preços sofreram reajustes, para que a unidade com câmbio X-Tronic pudesse fazer parte da gama do Captur, posicionando a versão 2.0 Intense – que antes custava R$ 88.490 – na casa dos R$ 91.900. A Zen 1.6 manual, de entrada, continua com o mesmo preço de R$ 78.900 e a Zen CVT tem preço de R$ 84.900. A Intense 1.6 CVT parte de R$ 88.400.

Você já viu na edição de março de 2017 do Oficina Brasil a avaliação com o Captur 2.0 Intense e viu que o Captur tem 3 anos de garantia (ou 100 mil quilômetros rodados) e conta com o programa Revisão com Preço Fechado e o Pacote de Preço Fechado de Peças, que reúne os principais itens de desgaste e manutenção.

Técnica

O carro, também na versão CVT, continua com 50 litros de capacidade no tanque de combustível e 437 litros no bagageiro, empatando com o Honda HR-V na capacidade de levar malas, que é a maior da categoria. O comprimento é de 4,32 metros, largura de 1,81 m, altura de 1,61m e entre-eixos de 2,67 m. A velocidade máxima é de 169 km/h com etanol.

A unidade Zen já vem com lanternas traseiras e luzes diurnas de LED, roda de liga leve 17”, ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo com seis funções, chave-cartão, piloto automático, sensor de estacionamento, retrovisores externos com regulagem elétrica, volante com regulagem de altura, quatro airbags (frontais e laterais), alarme, controle eletrônico de tração (ASR) e de estabilidade (ESP), ISOFIX para cadeirinha de crianças e quatro alto-falantes.

Já na versão Intense a diferença fica por conta do ar-condicionado automático, as rodas de liga leve diamantadas 17”, a opção de revestir o banco com couro natural e sintético, câmera de ré, acendimento automático dos faróis e sensor de chuva, faróis de neblina em LED com função cornering (que aponta a luz para a direção da curva) e sistema multimídia Media NAV com tela touchscreen 7” e navegação GPS e 3D Sound pela Arkamys com conexão USB e auxiliar.

Câmbio CVT

O CVT (Continuously Variable Transmission) oferece relações de marcha continuamente variáveis, ou seja, tem ‘marchas infinitas’. O maior diferencial em relação a um câmbio automático tradicional é a ausência de engrenagens. Como característica, este câmbio é econômico e permite aceleração contínua, sem trancos, o que dá a impressão de que o carro nunca troca de marchas.

Seu funcionamento acontece da seguinte forma: uma correia metálica liga duas polias com sulco em forma de “V” e largura variável. A primária, também conhecida como condutora, recebe o torque do motor, enquanto a secundária transmite ao diferencial. Cada polia tem dois cones que podem se afastar ou se aproximar por meio de um sistema hidráulico, diminuindo ou aumentando a largura do canal onde passa a correia. De acordo com a demanda do motorista, este afastamento ou aproximação dos cones aumenta ou reduz a velocidade do carro.

Quando os cones estão juntos, o canal fica mais estreito e o raio da polia aumenta. Em marcha reduzida, a polia primária apresenta um raio menor, enquanto a polia secundária fica com raio maior. Na medida em que o carro acelera, o movimento das polias se inverte e a relação de marcha fica maior. A distância entre as polias é fixa. Assim, o câmbio X-TRONIC CVT apresenta uma infinidade de marchas entre as menores e maiores relações.

 
 

Confira a nossa avaliação com o novo SUV da Renault, o Captur, que foi testado na sua versão topo de linha Intense, com motor 2.0 de 148 cv e câmbio automático de quatro marchas. Confira o nosso teste e se inscreva no nosso canal!

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