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O caminho das pedras: diretor da escola SENAI, Fábio Rocha, diz-se apaixonado pela reparação


Diretor da escola SENAI “Conde José Visconde de Azevedo”, Fábio é o entrevistado deste mês do Jornal Oficina Brasil

Kamilla Vulcão
13 de março de 2014

O sonho que se tornou meta e trajetória profissional: há 18 anos Fábio Rocha da Silveira dedica sua carreira à instituição a qual vislumbrou como uma porta para seu futuro. Foi aos 14 anos que Fábio Rocha da Silveira decidiu que o SENAI seria o lugar onde iria iniciar sua formação e hoje, aos 38, é diretor da escola Conde José Visconde de Azevedo, unidade especializada no setor automotivo do SENAIi, na capital paulista.

A carreira que começou no curso técnico do SENAI em Bauru prosperou e, de reparador automotivo, ofício aprendido no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Fábio passou a professor e desde 2006 dirige a unidade localizada no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Paixão é a palavra que o diretor usa para descrever a relação com o trabalho. “Sou apaixonado pelo que faço e não tenho vergonha de dizer isso, acredito que um bom trabalho, para ser executado, precisa ter esse ingrediente”, descreve.

O diretor da escola “Automobilística” é o entrevistado deste mês do Jornal Oficina Brasil e fala com exclusividade sobre o mercado de reparação automotiva, aprendizado e profissionalização como o futuro do setor.

Jornal Oficina Brasil – Explique o papel do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial para a sociedade.

Fábio Rocha da Silveira – A instituição tem a finalidade de atender e suprir demandas de mão de obra industrial. Nossos objetivos e metas são traçados a partir de estudos mercadológicos, da necessidade e das tendências. Nossa visão e estratégia estão sempre alinhadas ao mercado, focando no aprendizado e desenvolvimento profissional em várias esferas, seja na educação continuada, formação de tecnólogos ou de graduação.

JOB – Como é feita essa mensuração mercadológica?

FRS – A escola SENAI Automobilística, por meio de parcerias com entidades de classe como o Sindirepa-sp, promove pesquisas periódicas do mercado. Avaliamos as demandas e evolução do mercado, a necessidade de mão de obra e o setor. Assim, desenvolvemos, aprimoramos e reformulamos nossos cursos, para formar um profissional que não tenha só o conhecimento, mas que saia da escola com uma boa formação e que seja absorvido pelo mercado de trabalho por sua competência.

JOB – A parceria com o Sindirepa-SP é frutífera?

FRS – Sim, com toda certeza! O Sinderepa-SP é uma entidade muito atuante e nos direciona para os rumos que a reparação está seguindo. A parceria nos proporciona uma melhor visão das necessidades do mercado e do público, além das mudanças do setor, que é dinâmico.

JOB – Como você mesmo citou, o mercado automotivo é mutante. Do mecânico para o eletrônico, as mudanças vão além do estrutural e as tecnologias estão cada vez mais velozes. Como a escola Automobilística se atualiza? Como manter os alunos em sintonia e a par de toda essa evolução?

FRS – Na verdade no mercado automobilístico, a percepção é mais acentuada porque o utilizamos no dia a dia. É lógico que, de 1994 para cá, por exemplo, o automóvel e as montadoras, juntamente com as regulamentações impostas, e os avanços que aconteceram nesse setor, a mudança realmente aconteceu.

Os reparadores precisavam ter essa visão de que, ou eles se transformavam e adaptavam, ou as oficinas fechariam. De lá para cá, o setor da reparação, o reparador, sentiu uma necessidade maior de se atualizar. Saímos do carburador, entramos na injeção eletrônica, eletrônica embarcada, etc. Tudo isso teve grande importância para que esse profissional procurasse se adaptar. Hoje em dia, cada vez mais o reparador percebe a necessidade e seu papel não só passivo da mudança, mas na busca por qualificação dentro de novas tecnologias.

JOB - E quanto ao posicionamento dos reparadores na busca pela qualificação, como o SENAI atua?

FRS – O SENAI nasceu com a indústria automobilística e, por essa razão, sempre trabalhou com parcerias e convênios, fazendo uma via de mão dupla: a indústria precisa de profissionais qualificados e o SENAI entra com sua metodologia, engenharia pedagógica, transformando a informação técnica para que o aluno possa absorver de forma clara. Já as empresas nos fornecem a tecnologia, seja em forma de doação de equipamentos, veículos, peças e acessórios modernos, que são renovados com frequência e acompanham o desenvolvimento do setor. O SENAI sempre e constantemente está se atualizando, com professores que realizam treinamentos dentro das empresas ou montadoras para que possa repassar informação de qualidade. Dessa forma temos o profissional que sai da escola pronto e apto a lidar com as diversas tecnologias e, em contra partida, ele rapidamente é absorvido, pois um profissional com conhecimento teórico e prático é disputado pelo mercado.

JOB – Qual o perfil desse aluno? O que observamos mais comumente são dois tipos: um é o aluno que vem da escola de ensino fundamental e médio, o outro é o profissional que busca profissionalização. Existe esse diferencial?

FRS – De certa forma sim, pois temos o aluno que vem do ensino público e que já chega decidido e motivado a participar do programa e treinamento. Temos pessoas que, por meio de eventos e palestras, descobrem o SENAI e veem uma oportunidade de trabalho e que se agarra à oportunidade, e segue para o mercado de trabalho.

Então temos um perfil de alunos de 14 e 24 anos, a maioria. Mas também temos uma parcela significativa que já passou pela graduação e pós-graduação e que vêm ao SENAI se reciclar. Não temos um perfil bem definido, nosso alunado é bastante diversificado, pois o SENAI está aberto a todos que queiram buscar o conhecimento.

JOB – Como acontece a inserção desses alunos no mercado de trabalho?

FRS – Bom, primeiro temos o amparo legal pela lei do aprendiz, é uma demanda importante, pois garante ao estudante o primeiro contato com a profissão. Depois, as empresas, por conhecerem a seriedade e o trabalho desenvolvido pela instituição, acabam buscando profissionais diretamente na escola. A parceria que citei anteriormente pauta essa procura, pois aqui temos profissionais que, além de qualificados, estão sendo ensinados com as tecnologias mais avançadas.

Assim, nosso setor de Recursos Humanos monta um banco de talentos e, de acordo com o perfil profissional da empresa e do aluno, encaminhamos para entrevistas. Isso estabelece uma relação motivacional no aluno, para que ele busque sempre dar o seu melhor.

JOB – Qual o percentual de absorção mercadológica dos profissionais da escola “Automobilística”?

FRS – Temos uma absorção quase total de nossos alunos. Hoje, 94% de nossos alunos SENAI já empregados. Os outros 6% optam por seguir a carreira acadêmica.

JOB – Qual o percentual da inserção feminina? Hoje em dia há mais procura?

FRS – Temos uma média de 20% de alunas mulheres, e com certeza há mais procura. Há mais espaço e abertura para as mulheres e elas percebem que esta carreira é totalmente compatível com qualquer gênero, não há distinção.

JOB – Qual a média de alunos por turma?

FRS – De 14 a 16 alunos por turma.

JOB – É uma turma bastante reduzida. Por quê?

FRS – O SENAI adota uma metodologia que é de ter 32 alunos na sala de aula, mas, quando as aulas passam a ser práticas, nos laboratórios e oficinas, dividimos essa turma em duas. Isso faz com que o aluno trabalhe muito mais a prática, focando no aprendizado.

JOB – Como a escola atualiza seu portfólio de cursos e profissionais?

FRS – A nossa premissa básica é estar alinhado com o setor. Estamos alinhados e, além disso, avaliamos constantemente nossos programas, atualizando alunos e colaboradores através da mídia, de seminários, congressos, cursos, feiras, estamos antenados com o mercado.

Mercado

JOB – Como o SENAI faz a mensuração mercadológica?

FRS – O SENAI investe e atua sob demanda. O departamento Nacional e a Fiesp têm realizado pesquisas constantes que nos fornecem indicadores para direcionar nossos investimentos. Trabalhamos com cenários e investimos no desenvolvimento da instituição, de acordo com o que percebe-se do mercado. Além da parceria com o Sindirepa-SP, temos uma visão ampla do que acontece e do que está por vir para ele. Se a produção industrial cresce 1%, por exemplo, temos que avançar em direção a suprir essa demanda, nosso investimento é de acordo com a necessidade do mercado.

JOB – Você acredita que há falta de mão de obra qualificada hoje em São Paulo para o setor automotivo e automobilístico?

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