Oficina Brasil
Início
Notícias
Fórum
Vídeos
Treinamentos
Jornal
Para indústrias
Quem Somos
EntrarEntrarCadastre-se
Oficina Brasil
EntrarEntrarCadastre-se

Notícias

Página Inicial
Categorias

Vídeos

Página Inicial
Categorias
Fórum

Assine

Assine nosso jornalParticipe do fórum
Banner WhatsApp
Comunidades Oficiais
WhatsApp

Oficina Brasil

NotíciasComunidadeFórum

Oficina Brasil Educa

Treinamentos

Jornal Oficina Brasil

Conheça o JornalReceba o Jornal na sua Oficina
Oficina Brasil

A plataforma indispensável para uma comunidade forte de reparadores.

Oficina Brasil 2025. Todos Direitos ReservadosPolítica de Privacidade
  1. Home
  2. /
  3. Em Foco
  4. /
  5. Montadoras no Brasil preparam processo contra BYD e GWM

Montadoras no Brasil preparam processo contra BYD e GWM

Disputa comercial esquenta com acusações de dumping e ameaça ao equilíbrio do mercado automotivo brasileiro

Leonardo David
28 de janeiro de 2025

public/img/noticias/byd-song-plus-e-gwm-havalh6phev.png-9852


O setor automotivo brasileiro se encontra no centro de uma polêmica envolvendo grandes montadoras tradicionais e marcas chinesas em ascensão, como BYD e GWM. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as montadoras instaladas no país planejam acionar judicialmente essas empresas por supostas práticas de dumping, caracterizadas pela venda de veículos a preços abaixo do custo de produção. O objetivo seria desestabilizar a competitividade e conquistar mercado de forma desigual.

A expansão das marcas chinesas

Nos últimos anos, marcas como BYD e GWM têm ganhado destaque no Brasil, especialmente com a oferta de veículos eletrificados. Em 2024, as duas empresas juntas venderam mais de 106 mil unidades no país, representando 60% dos veículos eletrificados importados e cerca de 23% do total de veículos importados no período.

A ascensão dessas marcas gerou reações de montadoras tradicionais, como General Motors, Volkswagen, Stellantis e Ford, que se mostram preocupadas com o impacto na competitividade do mercado nacional. A Anfavea argumenta que as práticas de preços baixos, combinadas com o aumento das importações chinesas, contribuíram para o crescimento do déficit na balança comercial do setor automotivo.

Apesar de já terem anunciado planos para produção local, como a inauguração da fábrica da GWM em Iracemápolis (SP) em 2025 e da BYD em Camaçari (BA) ainda em 2024, as marcas chinesas continuam sendo alvo de críticas. A justificativa das montadoras locais é que, mesmo com a produção nacional, os preços praticados pelas chinesas continuam prejudicando o equilíbrio do mercado.


public/img/noticias/experimentacao-do-novo-haval-h6-com-leitores-do-motor1.com.jpg-160b


O argumento das montadoras tradicionais

A Anfavea defende que o crescimento das importações chinesas não está apenas relacionado à demanda por veículos eletrificados, mas também à dificuldade das marcas locais em competir com os preços praticados pelas montadoras asiáticas. "Defendemos a livre concorrência, mas não podemos ignorar práticas que impactam negativamente o mercado automotivo brasileiro", afirmou Márcio de Lima Leite, presidente da associação.

Além disso, a organização aponta que o dumping pode colocar em risco os empregos e os investimentos realizados pelas montadoras tradicionais no Brasil, que há décadas atuam no país e enfrentam desafios econômicos e tecnológicos para modernizar seus portfólios.

Resposta das marcas chinesas

Em nota oficial, a BYD afirmou que segue todas as normas internacionais de comércio e nega qualquer prática de dumping. A empresa reforça seu compromisso com o mercado brasileiro, destacando investimentos substanciais para a produção local. Já a GWM se pronunciou de forma semelhante, afirmando estar tranquila em relação ao cumprimento das regras comerciais e confiante de que suas operações são legítimas.


public/img/noticias/gwm-haval-h6-gt-em-interlagos.jpg-083e


O impacto no mercado brasileiro

Esse cenário coloca o mercado automotivo brasileiro em um momento crítico de transformação. A chegada de novas marcas, especialmente de origem chinesa, trouxe inovações tecnológicas e preços mais acessíveis, atendendo a uma demanda crescente por veículos eletrificados. No entanto, essa competição acirrada também exige do governo a revisão de políticas comerciais e fiscais para garantir um ambiente justo para todas as partes.

A decisão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em relação ao pedido de investigação poderá definir os próximos passos no setor automotivo brasileiro. Independentemente do desfecho, o debate já abre espaço para discussões sobre o futuro da indústria automotiva no país, incluindo avanços tecnológicos, sustentabilidade e estratégias comerciais.

Reflexo nas oficinas e reparadores

Para os reparadores e profissionais do setor, o aumento da presença de marcas chinesas significa desafios e oportunidades. A chegada de veículos com novas tecnologias e sistemas mais avançados exigirá atualização constante de conhecimentos e equipamentos, ao mesmo tempo em que poderá impulsionar o mercado de peças e serviços especializados.

Com a indústria em plena transformação, todos os envolvidos no mercado automotivo brasileiro, das montadoras aos consumidores, estarão atentos ao desfecho dessa disputa e aos impactos que ela trará para o futuro do setor.

Acessar Manuais Técnicos
NOTÍCIAS RELACIONADAS
Em Foco
Em Foco
ZF Aftermarket amplia portifólio e lança novos amortecedores de cabine SACHS para linha pesada.
Em Foco
Em Foco
Jovens brasileiros disputam vagas na WorldSkills, o maior campeonato de educação profissional do mundo
Em Foco
Em Foco
Ram 3500 e 1500 registram alta nos emplacamentos em agosto