Defeito: Veículo chegou na oficina com diversas avarias no sistema de injeção. O funcionamento do motor era irregular e ficava muito acelerado. A mistura estava muito rica, jogando combustível não queimado pelo escapamento. O tempo de injeção era alto (em torno de 20 ms), e a voltagem do sensor de posição da borboleta ficava oscilando, mesmo com o carro em marcha lenta.
Diagnóstico: Foram repassados e verificados chicotes elétricos, conectores e aterramentos, mas nada de anormal foi detectado. Participantes do Fórum sugeriram diversas alternativas de diagnóstico, entre elas, conferir ponto de ignição, folga das válvulas, posição do parafuso do batente do acelerador, entrada de ar falso, funcionamento do MAP incluindo conexão correta da mangueira; reconhecimento do primeiro cilindro pelo sistema de injeção, pinagem correta dos injetores, possibilidade de inversão entre o canister com atuador de marcha lenta e inspeção visual das velas de ignição.
Solução: Reparador conferiu cada uma das sugestões, fez vários testes e foi eliminando problemas. Trocou o TPS (que era novo) por um de outra marca, trocou a mangueira do MAP que tinha um corte, regulou as folgas de válvulas e acertou o ponto de ignição.
Com isso a marcha lenta caiu bastante, mas ainda continuava demasiadamente acelerada. Porém, nesta condição, reparador conseguiu ouvir pela primeira vez uma possível entrada falsa de ar, mas que não estava visível. Após uma boa limpeza no motor, conseguiu identificar que uma das borrachas da união dos coletores estava rasgada, e ao substituí-la, o funcionamento voltou ao normal.