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Corsa Classic 1.0 Gasolina 2002 corta em carga e acende a luz da injeção


Condutor relatou que quando pegava uma subida, ou quando exigia plena carga

Por: Da Redação - 23 de novembro de 2016

Defeito: Condutor relatou que quando pegava uma subida, ou quando exigia plena carga, o motor sofria um corte e a luz de injeção acendia, mas tirando o corte, o carro continuava a funcionar normalmente. O scanner apontava o código P0105, tensão alta no sensor MAP, e após rodar alguns metros, a luz de anomalia se apagava. 

Diagnóstico: O que parecia ser um problema de simples solução tornou-se uma grande dor de cabeça para o reparador, que realizou uma bateria de testes e diagnóstico, primeiro sozinho, e depois com a ajuda de diversos participantes do Fórum. Foram conferidos e testados os sensores map e tps, bobina, cabos de vela, velas, central, bomba de combustível, pressostato, sensor de detonação, sensor de rotação, sensor de oxigênio, polia da roda fônica, chicote, refeitos e reforçados os aterramentos. Outra oficina havia realizado recentemente a reforma completa do motor, mas mesmo assim foram conferidas a compressão do motor, vazão do cilindro, sincronismo, ponto de ignição, eixo comando, cabeçote, mas tudo estava em ordem. Em movimento, foram monitorados pressão da bomba de combustível, carga do alternador, alimentação na central e MAP, mas nada de anormal foi constatado. Todos os testes sugeridos pelos participantes do Fórum eram realizados, mas sem chegar à causa do problema.

Solução: Eliminadas todas as possibilidades anteriores, um experiente reparador sugeriu testes minuciosos em componentes específicos, tais como conferir os conectores e fiação do sensor de posição da borboleta (TPS), o próprio TPS, fiação e alimentação do MAP, eventual perda de massa no TPS ou MAP no momento do defeito, e uma leitura dinâmica da tensão no TPS e MAP que resumidamente deveriam marcar em torno de 1 V em marcha lenta, e 4,5 V com a borboleta totalmente aberta (WOT). Ao proceder estes testes, reparador notou que o TPS em WOT marcava apenas 3,0 V, e conferindo o chicote, descobriu que a outra oficina havia invertido os fios no conector do TPS, e com isso o gráfico de aceleração era quase perfeito, mas ficava limitado em 75% no WOT, quando deveria ser 100%. Desfeita a inversão dos fios, com a borboleta totalmente aberta, a leitura no TPS voltou aos 4,5 V conforme indicado pelo colega do Fórum, e o inconveniente foi finalmente sanado. A solução foi muito comemorada por todos os participantes que colaboraram com este caso de difícil detecção.