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  5. Ford Fusion agrada, mas no elevador, o bolso dói

Ford Fusion agrada, mas no elevador, o bolso dói

REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Arthur Gomes Rossetti
24 de maio de 2010

Avaliamos para a edição de maio o Ford Fusion, modelo que ainda pode ser considerado como grande novidade para muitas oficinas do Brasil. Produzido em 2006 e equipado com o motor a gasolina (um Duratec 2.3 de 16 válvulas com 162 cv de potência), o veículo pertence a um cliente assíduo do Grupo Sahara, oficina integrante do Conselho Editorial do jornal Oficina Brasil.

Segundo o conselheiro Aleksandro Viana, gerente da loja, o dono do Fusion possui também um Audi A4 da geração anterior, que está encostado. “Ele diz que adora o Ford”, diz Viana. “Mas não esperava pelo alto preço das peças, semelhante até mesmo aos do Audi”, comenta. Os problemas apresentados neste veículo foram praticamente todos relacionados ao sistema de suspensão.

Histórico
Desde que foi adquirido pelo atual proprietário, apenas a manutenção preventiva foi necessária para a perfeita conservação.  Os principais itens trocados foram: óleo de motor, filtro de óleo (do tipo refil), velas de ignição, pastilhas e discos de freio.

Devido o veículo ter rodado uma boa quilometragem com as rodas de 17 polegadas amassadas e desbalanceadas, todo o conjunto da suspensão dianteira foi comprometido, destruindo as borrachas dos braços auxiliares.

O Fusion ‘mostrou pouco a cara’ nas oficinas integrantes do Conselho Editorial, mas problemas de ruído na parte dianteira lideram o ranking de reclamações. Veja a seguir as dicas sobre este e outros sintomas.
Curiosidade: O Fusion chegou para suprir a demanda dos clientes compradores dos antigos Mondeo e Taurus.

Check List

Para orientação e seqüência dos principais itens a ser revisados, o Check List da Agenda do Carro foi utilizado. Ele está disponível gratuitamente para download no site http://www.oficinabrasil.com.br/images/stories/check_list/tabela_agenda.pdf

Motor

O motor que equipa o Ford Fusion comercializado no Brasil durante a 1ª geração do modelo, de 2006 a 2009 é o Duratec 23, de 2.3 litros, quatro cilindros em linha, 16 válvulas a gasolina. Produzido inteiramente em alumínio, ele possui 162 cavalos de potência e 20,7 kgf.m de torque a 4.500 rpm. Estes podem ser considerados bons números para um motor pequeno, mas os 1.523 kg do carro limitam em muito o desempenho. Os pedidos para um motor mais potente e ‘torcudo’ foram atendidos pela Ford, que a partir da 2ª geração passou a equipar o Fusion com o moderno Duratec 25 de 2.5 litros. Mas isto será assunto para uma próxima avaliação.

O reparador não sentirá maiores dificuldades em trabalhar, pois o cofre do motor foi projetado para abrigar também unidades V6 de 3.0 litros, que na 1ª geração foram comercializados em outros países.

Ao contrário dos demais motores Duratec, o 2.3 utiliza corrente para o sincronismo entre virabrequim e comando de válvulas.

O lubrificante recomendado pela Ford é o de especificação SAE 5W30 API SJ, ou superior, num total de 4,3 litros incluindo a troca do filtro do tipo cartucho. A codificação original é WSS-M2C913-B.

De maneira geral a acessibilidade dos itens mais corriqueiros a manutenção é boa, tais como bateria, bobinas individuais, velas de ignição, bicos injetores (localizados logo a frente do motor), correia dos acessórios, etc.

Transmissão
A caixa de marchas que equipa o Fusion é a automática FNR5, de cinco velocidades à frente mais a marcha à ré. Ela apresentou funcionamento suave e isenta de vazamentos de fluído hidráulico.

O porém ficou com o coxim superior do câmbio, que havia rompido. A peça é encontrada apenas em concessionária Ford ao preço de R$ 504. Para a troca o reparador terá de remover a bateria, caixa do filtro de ar, tubulação superior, e suspender o motor ligeiramente através do auxílio de um macaco hidráulico do tipo ‘girafa’.

Suspensão e direção
O andar do Ford Fusion caracteriza-se por ser macio e suave, bem ao gosto do motorista americano. As unidades que passaram pelas oficinas do Conselho Editorial mostraram fragilidade neste quesito, sendo que as buchas dos braços auxiliares são as primeiras a ficarem danificadas. A dianteira requer um total de quatro braços, e pode acreditar, pois cada um custa ‘estratosféricos’ R$ 1.158. A pedido do proprietário do veículo, o Grupo Sahara foi obrigado a encontrar uma opção mais em conta, porém de equivalente qualidade. A decisão do Conselheiro Alex foi a de levar as peças para uma empresa especializada em embuchamentos para a devida recuperação. Desta maneira o custo caiu para R$ 200 a unidade.

Outro problema considerado crônico pelo Conselho se refere à baixa durabilidade da caixa de direção. Na Souza Car houve a necessidade por troca do componente por duas vezes antes mesmo de atingir 50 mil km rodados. Os retentores apresentaram vazamento de fluído hidráulico e na outra caixa o desgaste prematuro da cremalheira.

Freios e undercar
Outro item que lidera o ranking de reclamações do Fusion está relacionado a ruídos na região dianteira ao frear o veículo. O ruído costuma ser oriundo das pinças do sistema de freio (folga na região das pastilhas). A traseira também pode apresentar o ruído. Este pode ser considerado como um defeito crônico do carro, pois um dos clientes da Souza Car vivenciou o fato ainda quando dentro do prazo de garantia. Após dirigir-se por várias vezes a rede de concessionárias da marca, o problema não foi solucionado por completo.

Alex, gerente do Grupo Sahara arrisca que o material do pino de fixação e as molas do cavalete das pinças são fracos demais, apresentando folga e trepidação quando acionado o pedal de freio.

Na unidade avaliada os freios se mostraram em bom estado, e as pinças isentas de folgas excessivas.

Nos modelos produzidos após 2007 os pneus são equipados com sensores para o monitoramento da pressão interna. Como dica, o Conselheiro André Bernardo da Design Mecânica comenta que ao substituir os Pneus do Fusion é necessário a configuração dos Pneus com o aparelho da Ford ‘PDS’. O problema é que ao realizar o reconhecimento dos novos pneus na concessionária com o PDS, após 15 a 20 dias a lâmpada de avaria no painel de instrumentos poderá acender, o que vai exigir uma nova calibração de reconhecimento dos pneus e enchimento dos mesmos até a pressão ideal. Para acabar de vez com este problema, substitua os pneus e não faça o reconhecimento! Após uns 100 Km rodados o sistema reconhecerá por si próprio os novos pneus, e a lâmpada de avaria não se acenderá.

Habitáculo
Os comandos internos apresentaram funcionamento satisfatório e isento de falhas.


Dicas

Mais no site
O leitor que acessar o site www.oficinabrasil.com.br terá acesso ao esquema para a troca da corrente de comando e do sistema de injeção eletrônica, ambos em arquivo no formato PDF, gentilmente cedidos pelo CDI (Centro de Documentação e Informação) do Sindirepa – SP.
Para mais informações sobre como se tornar sócio do CDI ligue 0800 - 55 44 77 ou acesse www.sindirepa-sp.org.br.

Clique aqui - Esquema Injeção

Clique aqui - Sincronismo

Para prolongar a vida útil de todos os componentes da suspensão e direção do Fusion, faça periodicamente o alinhamento e balanceamento.
A suspensão traseira não apresentou avarias.

O conector de diagnose fica localizado bem abaixo da coluna de direção, atrás da tampa plástica de acabamento.

O Conselheiro e proprietário da Souza Car, Julio Cesar Souza, certa vez recebeu um Fusion com o pedal do freio pesado e a marcha lenta do motor completamente irregular. Como o veículo havia acabado de sair de uma oficina de funilaria e pintura, ele imediatamente fez uma análise visual das tubulações. E foi justamente na união com a borboleta de aceleração que estava o erro. A mangueira do servo freio foi invertida com outra, que serve para tomada de vácuo do motor.


O ‘carrão’ agrada ao volante, mas cobra caro por este prazer

 

O motor Duratec 2.3 não tem segredos na hora de reparar
 

Cuidado no momento de efetuar a ligação das mangueiras
 

Itens como coxins são encontrados apenas em concessionário Ford
 

A suspensão é extremamente cara de reparar
 

Ao trocar os pneus evite realizar o reconhecimento recomendado pela Ford
 

Na traseira, o canister está alojado no assoalho, bem abaixo do estepe
 

O conector de diagnose apresenta fácil acesso
 

Ficha técnica
 

Orçamento

 

 



Mario Meier Ishiguro
ISHI AR CONDICIONADO AUTOMOTIVO
CURSOS & SERVIÇOS
Bal. Camboriu - SC
55 (47) 3264-9677
[email protected]
Skype: mario.meier.ishiguro
Acesse o site e conheça nossa empresa:
www.ishi.com.br



Com relação ao Ford Fusion, este modelo possui uma boa eficiência do sistema de ar condicionado.

Por enquanto ele não é um freqüentador de oficinas de ar condicionado automotivo, até mesmo em função de não haver muitos veículos deste rodando.

Um fato que considero como uma surpresa é que ele não possui filtro antipólen, e o alojamento vem fechado de fábrica. Ele está localizado bem atrás do porta luvas.

Já nos deparamos com vários Fusion com condensador vazando, pois ele fica numa posição que possibilita ser furado por pedriscos em estradas.

O sensor de temperatura externa fica a frente do condensador, mas não costuma apresentar problemas. O comando do ar condicionado é digital, mas com apenas com uma zona.

O compressor pode ser de pistões com 10 cilindros e 150 cc ou tipo ‘scroll’ de 90 cc, ambos de cilindrada fixa. Os dois tipos de compressores podem apresentar vazamentos, e este é um dos itens corriqueiros de manutenção do ar condicionado.

O transdutor de pressão que serve para medir a pressão do fluido refrigerante fica alojado próximo á válvula de expansão.

Um item que costuma apresentar problemas é o sensor de temperatura da caixa de ventilação, localizado dentro do painel.

Se houver algum problema e o módulo de injeção inibir o sinal para o relé do compressor, geralmente o sinal só é restabelecido após passar o scanner, a fim de para reabilitar o sinal


Alojamento lacrado, onde seria o filtro antipólen


Sensor de temperatura externa na lateral do condensador

Compressor de 150cc e 10 cilindros

2 - Condensador furado por pedriscos

Comando digital de apenas uma zona

Transdutor de pressão

Abertura abaixo da placa permite o impacto de pedriscos no condensador























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