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Com os frequentes lançamentos de carros novos no mercado, alguns modelos acabam sendo até esquecidos ou passam despercebidos, este é o caso do Siena, que tem uma longa história que começa em 1997, como a versão sedã do modelo Pálio.
Foi equipado com câmbio de 6 marchas que era uma inovação na época, mas o motor 1.0 não ajudava muito no seu desempenho, em 2000 foi equipado com o motor Fire 1.3 com 16 válvulas e mais um item novo que foi o acelerador eletrônico, que entrou no vocabulário dos reparadores como drive by wire.
Em 2003 foi equipado com o motor 1.8 GM e isso ocorreu devido aos custos elevados de importação de motores da Fiat italiana.
A FIAT tem se destacado por sua ousadia em lançar veículos com tecnologias diferenciadas, como aconteceu em 2006 com o lançamento do modelo que funcionava com 4 combustíveis, o tetrafuel.
O motor utilizado para funcionar com vários combustíveis foi o 1.4 Evo flex de 80 cavalos e na época, a definição dos combustíveis ficou como gasolina pura, gasolina com adição de até 25% de etanol, etanol puro e a inovação foi o uso do gás natural veicular-GNV.
A proposta do kit GNV já vinha instalado de fábrica, já o sistema de injeção eletrônica funcionava com o uso de combustíveis líquidos (gasolina ou etanol) simultaneamente com o GNV. Em condições específicas, utilizava o combustível líquido quando o carro precisava de força em ultrapassagens ou subidas e o GNV era utilizado para manter a aceleração.
A produção do Siena foi mantida, mas o modelo tetrafuel foi encerrado em 2011 e depois deste breve resumo, vem a surpresa, em 2021 temos o Siena que sai de fábrica com tecnologia tetrafuel, mas sem a instalação do kit GNV que pode ser instalado por empresa credenciada e homologada pela FIAT, sem perder a garantia de carro zero.
O modelo que foi avaliado pelos reparadores já estava equipado com o kit GNV e o detalhe desta avalição é que se não fosse revelado que o conhecido motor Evo 1.4 estava funcionando com gás, não seria percebido diferença no desempenho.
Com as características deste carro, procuramos oficinas que já tinham algum conhecimento na manutenção ou instalação de GNV e a primeira a ser visitada foi a Auto Check-up na região norte da cidade de São Paulo.
Fomos bem recebidos pelo Toni que atualmente executa serviços de mecânica, elétrica e eletrônica nos veículos de seus clientes, mas dedica uma atenção especial aos carros equipados com GNV. O Toni não instala kits GNV, ele apenas faz os reparos necessários para que os veículos tenham o seu funcionamento adequado com combustíveis líquidos e com o gás.
A experiência no setor da reparação automotiva acumulada pelo Toni vem desde o final da década de 80 e neste período de atuação no mercado, conseguiu estruturar a sua oficina e sua equipe bem treinada contribui com o crescimento da empresa. Seguindo para a próxima oficina na região da Mooca, também na capital paulista, chegamos na Dynamico Reparação Automotiva e lá encontramos o Murilo, que além de ter sido instrutor na escola Senai, também trabalhou no Jornal Oficina Brasil.
Com este histórico curricular, foi uma satisfação enorme para ele ao nos receber e poder contribuir com a matéria da Avaliação do Reparador. Para nós do jornal também foi gratificante ver um profissional que vivenciou o mundo teórico e didático e agora está na linha de frente da sua oficina, colocando em prática todo o seu conhecimento adquirido. A oficina Dynamico está bem estruturada e a equipe capacitada para oferecer o melhor serviço de reparação é composta pelo Murilo, o Charles e o Hueslei.
Do bairro da Mooca para o município de Osasco na grande São Paulo na região oeste, fomos visitar uma oficina que tem muito envolvimento com o Siena que sai de fábrica com estrutura mecânica e eletrônica predisposta para instalação do kit GNV.
A razão social é CIGA Comércio e Serviços Automotivos Ltda e o nome fantasia é Osasgas, com registro ativo e válido até 16/12/2021, CRI 5590, conforme consulta realizada no site do INMETRO. Todos estes detalhes são necessários para a FIAT homologar a Osasgas para fazer as instalações do kit GNV nos veículos Siena tetrafuel.
Quem nos recebeu foi o Marcos que ficou feliz ao ver um carro que tem a sua participação na instalação do kit GNV, homologado e aprovado pela FIAT, que preserva a garantia de fábrica.
Na Auto Check-up, o Toni que conhece as instalações de kit GNV desde a 1ª geração, ficou curioso ao saber que o Siena tetrafuel está ativo no mercado e foi logo abrindo o capô para saber quais novidades estariam instaladas no carro com o kit da 5ª geração.
O Toni é um detalhista e com rápidas observações disse:
• Este carro não tem fio cortado,
• Fizeram um serviço limpo,
• Os suportes dos componentes têm chapas superdimensionadas,
• Foi feito para durar mais que o carro.
Com estas frases, acreditamos que ele ficou com boa impressão do Siena.
O Murilo da oficina Dynamico também ficou surpreso com o Siena por estar ainda em produção e utilizando o conhecido motor 1.4 Evo que oferece um bom desempenho, com manutenção fácil, mas o interesse ficou maior ao perceber que o carro estava equipado com um sistema de combustível GNV.
Isso fez ele relembrar dos tempos de instrutor e até mostrou um material didático referente ao treinamento do sistema tetrafuel antigo.
Para o Murilo, a FIAT está sempre inovando e certamente a montadora deve ter alguma estratégia de mercado para manter este modelo ainda sendo fabricado e com mais uma opção de combustível. Ela deve ser a única montadora que tem carro GNV original de fábrica. Para o Marcos da Osasgas, foi motivo de um grande sorriso ao ver o Siena na sua oficina e deu para perceber até uma pontinha de orgulho de ver o resultado de um trabalho junto com a FIAT, que demorou cerca de seis meses até conseguir a homologação do novo sistema GNV.
O Marcos falou de cada detalhe que foi feito no carro até chegar na aprovação da FIAT, mas valeu muito o investimento e agora a empresa Osasgas que já tinha a credencial INMETRO, tem também da FIAT.
O sistema GNV, projetado para o Siena equipado com o motor EVO 1.4, resultou em um carro com desempenho elevado e na opinião do Marcos, é um carro que vai manter suas vendas no mercado, ainda por mais um bom tempo.
Ao volante
Esse foi o momento esperado pelo Toni, pois ele com sua experiência com vários modelos de carros que utilizam o GNV, queria muito dirigir o Siena para tentar descobrir como seria o seu desempenho.
Sem alterar o que já descobrimos, toda oficina tem a sua pista particular de testes e fomos para as ruas próximas da oficina, acelerando, freando e fazendo retomadas. O motor 1.4 com GNV mostrou que está bem equalizado e disponibilizando o melhor desempenho que o combustível GNV pode oferecer.
Pelo fato do Siena ser um carro bem conhecido por sua robustez, mecânica confiável e ainda equipado com um sistema novo de GNV, vai ser um sucesso, pois vai ser bom para os clientes que querem trabalhar com aplicativos ou táxi e para as oficinas não tem mistério para fazer as manutenções que são baratas e fáceis para este tipo de carro.
O Murilo também estava muito interessado e ansioso para acelerar o Siena movido com GNV e foi logo despejando marchas no câmbio manual para tentar perceber algum detalhe que pudesse evidenciar o uso do GNV.
Com poucos minutos ao volante, ele disse: não dá para perceber que este motor 1.4 está funcionando com gás, parece que não tem diferença no desempenho.
Ainda não satisfeito e querendo conhecer mais sobre o desempenho do motor, o Murilo procurou uma rua com subida suave para fazer retomadas de aceleração, sem trocar de marchas para ver como o motor iria reagir.
Logo veio a frase: se eu não soubesse que está no GNV, eu diria que é um carro normal funcionando com combustível líquido, pois não dá para perceber a diferença mesmo exigindo o máximo do motor com baixa rotação e em subida.
Esse carro vai fazer muita gente repensar sobre o uso do GNV e o seu desempenho, com a vantagem de ser o combustível mais barato disponível no mercado.O Marcos é até suspeito ao falar sobre o prazer de dirigir o Siena com qualquer combustível porque ele e a equipe de engenheiros da FIAT foram os que mais testaram em dinamômetros e estradas.
O objetivo era exatamente este, fazer o motorista dirigir o Siena com o mesmo desempenho independentemente do tipo de combustível, se líquido ou gasoso, não seria perceptível mesmo quando se observa a mudança do GNV para gasolina/etanol ou ao contrário.
Durante as mudanças de combustível não se percebe alteração no funcionamento do motor e ainda com a estratégia de mudar de GNV para o combustível líquido em situações de emergências quando o acelerador estiver no final de curso, indicando que é preciso todo desempenho que o motor pode disponibilizar. Como o Marcos comentou, o carro foi projetado para funcionar e muito bem com todos os combustíveis sem alterações de desempenho.
O projeto do motor Evo 1.4 de 8 válvulas, que equipa o Siena, atende o desejo dos clientes que querem um motor bom e econômico. Para os reparadores o motor tem que ter fácil acesso aos componentes, manutenção fácil de executar e isso a FIAT conseguiu neste motor que é elogiado pela facilidade nos serviços.
Outra estratégia que a FIAT utiliza é projetar motores e veículos para uso misto, sempre focando a possibilidade de uso para trabalho que é o caso do Siena tetrafuel, equipado com o motor Evo 1.4 de 8 válvulas.
Esta simplicidade e funcionalidade agrada a todos, principalmente os reparadores no momento de fazer as manutenções e na opinião do Toni, a FIAT acertou na utilização deste motor que é usado em praticamente todos os modelos, inclusive nas pick-ups e aguenta as cargas e os pés pesados durante o trabalho.
Com torque elevado nas baixas rotações e baixo consumo de combustível, o motor proporciona mais agilidade e eficiência na hora de transportar cargas. O Toni observou que no console do carro tem um indicador que informa quando o motor está funcionando com GNV e também o volume de gás nos cilindros.
Ele também comentou sobre o sistema de segurança dos cilindros, até um detalhe que pode passar despercebido que é um revestimento plástico que envolve o registro e a tubulação para coletar o gás, se houver um vazamento, o gás será direcionado para o lado de fora do carro sem oferecer riscos para os ocupantes. A posição das mangueiras de ventilação também é estratégica, a de entrada fica posicionada para frente para facilitar a entrada de ar e a mangueira de saída fica posicionada para trás.
O Murilo aproveitou que o Siena estava na sua oficina, usou a chave de ignição para destravar a tampa de acesso ao conector OBD e fez algumas leituras com o scanner. O que ele queria mesmo era monitorar o tempo de injeção com GNV porque ele sabe muito bem que cada combustível precisa de uma mistura específica, assim como o motor precisa de uma razão de compressão apropriada para cada combustível.
• E0 (Gasolina pura) - AF = 14,6:1
• E100 (Álcool etílico hidratado) - AF = 8,5:1
• E22 (Gasolina com 22% de Álcool) - AF = 13,3:1
• GNV (Gás Natural Veicular) - AF = 17,2:1
Quando uma mistura possui proporção estequiométrica de 13,3:1, significa que são necessários 13,3 gramas de ar para queimar 1 grama de combustível. A taxa de compressão dos motores muda em função do combustível que fica em torno de 10:1 com gasolina, 13:1 com etanol, 17:1 com GNV. O motor Evo 1.4 que equipa o Siena que foi avaliado trabalha com uma taxa de 12,35:1 e este é o desafio dos motores flex para funcionar com uma taxa mais próxima possível da necessidade adequada para cada combustível.
O Marcos busca argumentos técnicos na economia e eficiência no uso do GNV, principalmente para os motoristas que utilizam o veículo com frequência diária e por longos percursos. Com o preço do gás na cidade de São Paulo em torno de R$2,75 o metro cúbico, é possível abastecer os dois cilindros com 13,7m³, pagar R$ 37,00 reais e ter uma autonomia de pelo menos 200km.
Este projeto de GNV para o motor 1.4 Evo recebeu configurações específicas para atingir o máximo desempenho e o Marcos comentou que existe o módulo de injeção do carro que está predisposto ao uso de gás, mas para a instalação do kit GNV, é preciso instalar outro módulo de gerenciamento do gás e os dois módulos ficam interligados.
O gás armazenado nos cilindros atinge uma pressão de 200 bar e chega no redutor de pressão instalado no compartimento do motor no lado direito, próximo da torre do amortecedor, com a mesma pressão. O redutor tem o seu funcionamento controlado e ele só libera a passagem do gás através de uma válvula solenoide, quando a temperatura do motor atinge a temperatura ideal de trabalho.
É possível visualizar as duas mangueiras que fazem circular a água aquecida pelo motor e após o módulo confirmar que a temperatura necessária foi atingida através do sinal do sensor instalado no redutor, ele realiza um trabalho de alta precisão, reduzindo a pressão de 200 bar para 4 bar. A água aquecida é necessária para evitar o congelamento durante o processo de redução de pressão do gás, seria semelhante ao efeito da geladeira ou ar-condicionado através da válvula de expansão.
Diferente das gerações anteriores do GNV, o sistema de 5ª geração trabalha com pressão positiva, que atinge 4 bar e os quatro injetores instalados no coletor de admissão literalmente injetam o gás de forma semelhante à injeção de combustível líquido.
O novo coletor possui uma parede mais reforçada e com pré-furações que facilita a instalação dos bicos injetores de gás, o que evita quebras ao instalar e na manutenção. Mais um componente de extrema importância foi instalado na linha do gás que é o filtro, ele retém partículas em suspensão que podem ter entrado durante o abastecimento. O gás que chega no posto não está pressurizado, o que eleva a pressão até 220 bar são os compressores de alto desempenho que precisam de lubrificante para o seu funcionamento e essa lubrificação se torna necessária pela natureza do gás que é seco.
A FIAT se preocupou em desenvolver um cabeçote adequado para o GNV, utilizando válvulas e sedes com material mais resistente ao gás natural e um novo desenho para elevar a eficiência da queima do combustível.
Este sistema faz toda diferença no desempenho do motor, mesmo sabendo que tem uma perda de cerca de 15% devido a taxa de compressão não ser a ideal para o GNV, o motor gera uma potência de 75 cavalos que possibilita uma dirigibilidade confortável.
O Siena tem vocação para o trabalho e por isso, ele foi equipado com uma transmissão mecânica de cinco marchas, bem escalonadas que funciona em harmonia com o desempenho do motor 1.4 Evo.
Foi uma das primeiras observações que o Toni fez ao dirigir o Siena: que mesmo em baixas rotações em terceira marcha, o conjunto motor e transmissão respondia prontamente devido ao acerto do torque do Evo 1.4.
As relações da transmissão revelam o motivo do bom desempenho do Siena:
1ª - 4,100, 2ª - 2,158, 3ª - 1,345, 4ª – 0,974, 5ª - 0,766, Ré - 3,818.
Não podemos esquecer de outro componente muito importante neste conjunto, a relação de transmissão do diferencial que é de 4,500.
O Murilo que fez questão de levar o carro ao extremo com as retomadas em subidas, sabe que o câmbio tem a função de distribuir a forca do motor de forma adequada em cada marcha, tanto para força nas marchas mais baixas e para velocidade que utiliza a marcha mais alta. Não existe um padrão, cada carro tem a sua especificação técnica e para descobrir como o carro reage, só tem um jeito, é dirigindo e até abusando do câmbio como o Murilo fez durante o teste com o Siena pelas ruas da Mooca.
A embreagem é do tipo mono disco a seco com mola e comando hidráulico que não necessita de ajustes e o diferencial é incorporado à caixa de velocidades.
Para as manutenções é recomendado o uso de óleo sintético para caixa de mudanças e diferenciais com graduação SAE 75W que atende às especificações API GL-4, FIAT 9.55550-MZ6.
A Fiat recomenda a troca do óleo da transmissão a cada 120 mil km e para este serviço é preciso utilizar 2 litros de óleo.
O Marcos fez questão de mostrar como o Siena foi preparado para utilizar o kit GNV sem comprometer a suspensão, visto que a instalação dos cilindros representa um peso adicional que corresponde ao peso médio de uma pessoa, cerca de 70 kg, já abastecidos com 15 m³.
Para ver como os cilindros foram instalados, é preciso deslocar o banco traseiro que tem um suporte transversal com furações específicas para fixar os cilindros e evitar o efeito de movimento longitudinal, que em alguns carros provocava a quebra das longarinas no assoalho do carro.
Outros dois pontos de fixação só podem ser vistos por baixo do carro e o Marcos até nos revelou uma estratégia que preserva a vida útil das longarinas. Ele disse que é feito um furo de 10mm na parte superior e outro furo de 12mm na parte inferior e aí vem o segredo, que é a colocação de um tubo de 12mm que vai ter a função de suporte interno na longarina, por onde o parafuso de fixação vai atravessar e ao realizar o aperto com o torque adequado, não vai deformar a estrutura da longarina.
A fixação que fica mais próxima na direção do eixo tem um furo bem dimensionado que já vem de fábrica e através dele é possível prender o suporte utilizando apenas a superfície superior da longarina.
Com estes três pontos de fixação, os cilindros não se movimentam e toda a segurança fica garantida.Como a carro vem de fábrica com a predisposição para a instalação do kit GNV, o Toni comentou sobre a suspensão que é reforçada e mostrou o suporte do amortecedor traseiro que tem uma estrutura robusta e o mais importante para os reparadores é a facilidade de remoção e instalação desta peça.
A suspensão dianteira também segue o padrão reforçado, que os carros da FIAT possuem e é reconhecida pelos reparadores porque resiste bem às condições das ruas e avenidas das cidades, que as vezes parece uma pista de prova com obstáculos.
O equilíbrio durante as frenagens que o Murilo realizou durante o percurso mostra que o sistema de freio foi bem projetado e ainda considerando o peso extra do kit GNV. Este equilíbrio depende da atuação do sistema ABS que evita o travamento das rodas e também do sistema dianteiro que utiliza freios a discos ventilados e nas rodas traseiras ainda são usados os tambores de freio.
A direção utilizada neste carro é hidráulica e o diâmetro mínimo de giro é de 10,2 metros.
Elétrica, eletrônica e conectividade
O modelo Siena não oferece muitos atrativos eletrônicos, ele disponibiliza os sistemas básicos que garantem o conforto e segurança como os freios ABS, airbags frontais, controle elétrico dos vidros das janelas dianteiras, computador de bordo, controle do volume de GNV, módulo eletrônico de controle do GNV, entradas auxiliar P2 e USB.
Pensando na manutenção, o Murilo disse que a parte elétrica é bem fácil assim como o acesso aos componentes. Como exemplo, para chegar nas bobinas de ignição, basta remover a tampa plástica que cobre o motor.
O módulo da injeção eletrônica está instalado no compartimento do motor, atrás do reservatório de óleo da direção hidráulica e o outro módulo que controla o sistema GNV, está montado ao lado da bateria.Como disseram o Toni e o Marcos, todos os componentes têm acesso fácil para remoção e instalação, isso é muito bom para os reparadores que poderão executar serviços com mais rapidez.
Peças de reposição
Peças de reposição para os carros da FIAT são fáceis de encontrar, principalmente para o Siena que compartilha componentes com outros modelos da marca como as peças do conjunto motor e câmbio.
Outra vantagem do modelo Siena é o fato de ser um carro que está no mercado há muito tempo, isso permitiu que as indústrias de autopeças pudessem abastecer o setor da reposição.
Nossos reparadores sugerem que é conveniente procurar saber os preços e os descontos que as concessionárias oferecem nas peças, principalmente quando houver ofertas ou promoções. Nestas condições é possível encontrar preços de peças mais em conta que nas autopeças.
Recomendações
O ponto central do Siena avaliado pelos reparadores está no combustível GNV, logo é preciso ter conhecimento deste sistema para realizar os reparos necessários que envolvem os componentes do sistema de gás.
Mesmo sendo repetitivo, o Marcos lembra que o gás está armazenado sob alta pressão dentro dos cilindros e tubulação até chegar no redutor. O Toni compartilha dos mesmos cuidados e antes de qualquer reparo, é preciso conhecer e ter a certeza do que está sendo feito.
No caso dele que já faz estes reparos em veículos com GNV, teve que preparar os funcionários para este serviço específico, além da utilização de ferram