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Como funciona o sistema híbrido: entenda os parâmetros, o papel dos motores e as estratégias de condução nos carros eletrificados

Toyota Prius é base para compreender a interação entre motor a combustão, motores geradores MG1 e MG2, e como isso afeta diagnósticos e o comportamento do scanner

Da Redação
07 de agosto de 2025

Funcionamento do sistema híbrido: Toyota Prius como base

O sistema híbrido opera com três elementos principais: motor a combustão interna (MCI), motor gerador 1 (MG1) e motor gerador 2 (MG2), todos acoplados por um sistema planetário. Essa estrutura permite somar ou dividir a potência entre os elementos, permitindo regimes de trânsito puramente elétricos, puramente a combustão ou combinados.



Um dos componentes mais importantes para a sincronia do sistema é o resolver, sensor que informa à unidade de controle a posição angular e o sentido de rotação do rotor no motor MG2. Isso garante o acionamento correto dos enrolamentos do estator.



Dados técnicos do resolver:

  • Tipo: Resolvedor, 6 engrenagens

  • Fabricante: Tyco Eletronics

  • Excitação de entrada: 7V, 10kHz

Monitoramento de parâmetros no scanner

A leitura de dados via scanner permite acompanhar o comportamento de MG1, MG2 e MCU em diferentes situações de condução. A seguir, veja as condições reais e como o sistema responde:



1. Motor parado, ignição ligada

  • Painel em READY

  • RPM de MG1 e MG2: 0

  • Sistema aguardando demanda ou carga da bateria

2. Motor parado com MCI ligado

  • Sistema detecta carga baixa na bateria

  • MG1 entra com 7000 a 9000 RPM para girar o MCI

  • MG2 continua parado (RPM = 0)

3. Tração apenas com MG2

  • Veículo se movimenta com carga suficiente da bateria

  • MG2 com RPM positivo (acionando as rodas)

  • MG1 com RPM negativo (evita partida do MCI)

4. Tração combinada (MG2 + MCI)

  • Alta demanda de torque: sistema liga o MCI

  • MG1 com RPM positivo aciona o MCI

  • MG2 segue acionando rodas

  • MG1 pode alternar entre negativo (quando MCI já ligado) e positivo (se houver carga de bateria a ser gerada)

5. Carregamento da bateria com motor ligado

  • MCI ligado

  • MG1 gera energia (RPM positivo)

  • MG2 pode estar em movimento (RPM positivo)

6. Frenagem regenerativa

  • MG2 atua como gerador (RPM positivo)

  • MG1 com RPM negativo

  • Energia da inércia do veículo é convertida em carga para bateria

7. Marcha a ré

  • MG2 gira em sentido reverso (RPM negativo)

  • MG1 com RPM positivo (movimento mecânico, sem função elétrica)

8. Condução em neutro

  • Sem carga para a bateria

  • Se houver movimento, MG1 apresenta RPM negativo e MG2 positivo (inércia)

Exemplo Mercedes S400 Hybrid



  • Recuperação (frenagem regenerativa): energia cinética é convertida e armazenada (setas verdes no sistema)

  • Função Boost: motor elétrico auxilia o MCI em arrancadas e retomadas (setas vermelhas)

  • Condução normal: apenas MCI traciona (setas brancas)

Baterias dos híbridos

  • Híbridos: geralmente usam baterias NiMH

  • Elétricos puros: preferem íons de lítio

  • Alguns híbridos modernos já utilizam lítio também



Dica para o mecânico

Sempre que houver comportamento atípico nos RPM de MG1 ou MG2, use o histórico do scanner e observe os momentos em que o sistema se encontra em READY, freia ou exige torque. É importante lembrar que os veículos híbridos trabalham com alta tensão. Use sempre EPI apropriado e siga os protocolos do fabricante.

Se tiver dúvida ou precisar discutir um caso, compartilhe no Fórum Oficina Brasil. Lá você encontra centenas de reparadores experientes prontos para ajudar com diagnósticos de alta complexidade.

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