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Iniciamos mais uma matéria sobre o sistema de freio antibloqueante falando mais uma vez sobre um veículo da marca Honda, agora, o Accord com a forte motorização 2.3, em sua segunda geração no Brasil.
Vamos aos detalhes do ACCORD 2ª GERAÇÃO 2.3 1998:
Alimentação elétrica:
Temos a caixa BOX de vários relés, no lado direito do compartimento do motor, que faz a alimentação da bomba de recalque apenas quando há a real necessidade de intervenção do sistema para diminuir a pressão no circuito de freio. Junto, temos o relé de comando sistema ABS que faz a alimentação do citado relé auxiliar e da própria ECU do sistema.
Componentes:
Unidade eletrônica - ECU
Está incorporada com a unidade hidráulica montada na longarina dianteira esquerda do veículo, de fácil acesso. Permite a realização de vários testes diretamente em seu conector elétrico. Possui dois conectores, denominados de A e B. O interruptor de pedal de freio faz a ligação de seu circuito com a ECU pelo pino A10, após passar pelo comando de acionamento das lâmpadas de freio, e pelo pino A4 temos o fechamento do circuito do indicador de nível do fluido de freio junto do reservatório do cilindro-mestre de freio.
Alimentação elétrica da ECU Eletrônica:
PINOS / SISTEMA ACCORD
ATERRAMENTO A01 – A12 – B02 – B07
POSITIVO A11 – B12
Unidade hidráulica
Com apenas 8 solenóides para controlar, temos na unidade hidráulica deste ABS o controle dos circuitos hidráulicos e da bomba de recalque (recirculação). Faz parte da unidade eletrônica e sua atuação é do tipo 4S4K, com quatro sinais de captação da velocidade das rodas e quatro canais de controle do sistema ABS e, nesta aplicação, sem controle de tração ou deslizamento.
Para o controle de isolação ou redução de pressão, temos oito solenóides que estão dentro da unidade hidráulica:
• Isolamento dianteira direita
• Diminuição dianteira direita
• Isolamento dianteira esquerda
• Diminuição dianteira esquerda
• Isolamento traseira direita
• Diminuição traseira direita
• Isolamento traseira esquerda
• Diminuição traseira esquerda
O aterramento da bomba de recalque é direto na longarina dianteira direita.
Sensores
Por ser um sistema do tipo 4S4K (quatro sinais e quatro canais), temos um sensor de velocidade (rotação) por roda, sendo do tipo indutivo.
Desta forma, os testes são fáceis de serem efetuados, uma vez que com um simples multímetro na posição OHMS é possível fazer testes simples de continuidade e valores de cada um dos sensores.
Os sensores estão ligados à ECU eletrônica da seguinte forma:
DIANTEIRO ESQUERDO – pinos A07 e A06
DIANTEIRO DIREITO – pinos A08 e a09
TRASEIRO ESQUERDO – pinos B13 e B14
TRASEIRO DIREITO – pinos A17 e A18
Comentários DO SCOPINO AO REPARADOR
Neste veiculo, reservei como dica a questão de mau contato, após a manutenção nos sistemas de suspensão, onde já detectei muitos casos de corte do cabo do sensor de velocidade das rodas. Assim deveremos substituir o sensor inteiro, já que o cabo blindado do sensor ABS não deve ter emendas.
Outro detalhe se refere a problemas de mau contato devido a entrada de água no conector da unidade eletrônica o que provoca um mau funcionamento da ECU. A luz de anomalia acende, sem causa registrada na memória com acesso via scanner automotivo.
Falhas resolvidas e não apagadas no scanner são automaticamente resetadas ao se fazer um teste de rodagem com o veículo.
Na próxima edição, veremos Sistema ABS HONDA AUDI A6.