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  5. Sensor de rotação VW EA111 em diagnóstico avançado com falhas comuns e técnicas de teste

Sensor de rotação VW EA111 em diagnóstico avançado com falhas comuns e técnicas de teste

Um guia sobre princípio de funcionamento, falhas recorrentes e métodos precisos de teste e manutenção

Leonardo David
01 de outubro de 2025
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O sensor de rotação é um transdutor essencial no gerenciamento eletrônico dos motores modernos. Sua função é gerar, a partir do movimento do virabrequim, um sinal elétrico proporcional à posição angular e à velocidade de rotação, permitindo à ECU calcular o ponto exato de ignição e injeção. Qualquer perda ou distorção desse sinal inviabiliza o funcionamento do motor, já que não há referência para sincronismo.

Trata-se de um componente eletrônico sensível, submetido a condições severas de operação: variações térmicas elevadas, vibrações mecânicas constantes, presença de óleo, poeira metálica e campos eletromagnéticos. Por isso, defeitos nesse sensor são recorrentes e se manifestam de diversas formas, desde falhas intermitentes em alta temperatura, partidas prolongadas e engasgos em aceleração até a completa ausência de partida.

No motor EA111 utilizado em diversos veículos da VW, o sensor de rotação possui uma particularidade importante: está instalado na flange localizada na parte traseira do motor. Esse arranjo, diferentemente de outros projetos, torna sua substituição mais complexa, exigindo a remoção da transmissão para acesso. Essa característica reforça a necessidade de um diagnóstico criterioso com scanner e osciloscópio, de modo a confirmar a falha antes de autorizar uma intervenção de alto custo e complexidade.

Visão Geral

Função do sensor:

  1. Mede a posição e velocidade do virabrequim, informando à ECU o ponto exato de rotação, sincronismo para injeção de combustível e ignição.
  2. Em muitos carros, há também o sensor de fase (camshaft position sensor) que trabalha em conjunto para determinar qual cilindro está no ciclo certo (tempo).
  3. O sensor de rotação é fundamental para permitir que a ECU faça temporização correta, controle de ignição, injeção de combustível, partida, marcha lenta e rpm variável.

Localização

  1. O sensor fica apontado para a roda fônica do virabrequim;
  2. Ele está posicionado no bloco do motor, próximo à parede corta-fogo, quase junto ao câmbio. Acessos podem ser complicados por causa do espaço reduzido, calor e proximidade de componentes auxiliares.

Sinal Elétrico

O sensor envia pulsos digitais para a ECU, definindo quando cada dente da roda dentada passa pelo sensor. Pode haver um arranjo de dentes com marcas de “gap” para permitir que a ECU reconheça uma referência de posição fixa (por exemplo, PMS = Ponto Morto Superior) ou sincronismo de referência.

No caso do EA111, é comum que o sensor de rotação (CKP) e sensor de fase (CMP) sejam usados em conjunto: o CKP dá a cadência de rotação + referência, o CMP confirma em qual cilindro/fase o motor está.

Falhas Comuns


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O sensor envia pulsos digitais para a ECU, definindo quando cada dente da roda dentada passa pelo sensor. Pode haver um arranjo de dentes com marcas de “gap” para permitir que a ECU reconheça uma referência de posição fixa (por exemplo, PMS = Ponto Morto Superior) ou sincronismo de referência.

No caso do EA111, é comum que o sensor de rotação (CKP) e sensor de fase (CMP) sejam usados em conjunto: o CKP dá a cadência de rotação + referência, o CMP confirma em qual cilindro/fase o motor está.

Falhas Comuns

  1. Motor não dar partida ou demorar para pegar.
  2. Motor liga, mas logo “morre” após alguns segundos.
  3. Funcionamento irregular / falhas de ignição (“misfire”), marcha lenta instável.
  4. Luz de verificação do motor, códigos de falha relacionados a sensor de rotação/ignição/sincronismo.
  5. Baixo desempenho, cortes de ignição, falhas sob carga ou rotações médias-altas.

Possíveis causas

  1. Sensor danificado internamente (elemento Hall ou circuito interno queimado).
  2. Conector elétrico corroído, pinos oxidados, mal encaixado.
  3. Fiação danificada, curto ou circuito aberto.
  4. Interferência magnética ou falha no aterramento.
  5. Acúmulo de sujeira, óleo, resíduos na roda dentada ou na região de leitura do sensor.
  6. Desalinhamento ou desgaste da roda dentada ou falha na marca de referência de sincronismo.
  7. Sensor fora de especificação (resistência incorreta, variação de tensão fora do aceitável).

Diagnóstico: Ferramentas Necessárias

  1. Scanner OBD-II com capacidade de ler códigos de falha, dados ao vivo (live data), idealmente com módulos VW ou Marelli 4GV / ECU compatível.
  2. Multímetro digital (para medir tensão, resistência, continuidade).
  3. Osciloscópio (altamente recomendado para examinar forma de onda do sensor).
  4. Ferramentas como chaves e soquetes para acessar o sensor.
  5. Spray de limpeza de contato elétrico.

Passo a Passo de Diagnóstico


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Verificação de códigos de falha

  1. Conectar scanner OBD-II à porta de diagnóstico.
  2. Verificar códigos armazenados relacionados a CKP, CMP, sincronismo e ignição. Exemplos de códigos genéricos: P0335 (sensor de rotação), P0340 (sensor de fase), etc., embora os códigos VW possam variar.
  3. Verificar se há falhas relacionadas a RPM irregular, falha de sincronismo ou perda de sinal do sensor de rotação.

Verificação visual

  1. Desligar a bateria como precaução.
  2. Inspecionar o conector do sensor de rotação: verificar pinos tortos, oxidação, umidade, sujeira, mau encaixe.
  3. Verificar se a roda dentada do virabrequim está em boas condições: dentes faltando, dentes danificados, sujeira metálica ou farelos próximos.
  4. Verificar se há fios ou chicotes perto do sensor danificados por calor, vibração, fricção.
  5. Verificação elétrica básica com multímetro
  6. Identificar os pinos: normalmente três: alimentação (Vcc), terra (massa), sinal.
  7. Com o contato de ignição ligado (sem dar partida), medir tensão entre o pino de alimentação e o terra, deve haver tensão de referência da ECU (às vezes +5V ou +12V, dependendo do sistema). Se não houver alimentação, problema é upstream (ECU, fusível, fiação).
  8. Verificar continuidade entre o pino de massa do sensor e o chassi / terra do motor. Resistência deve ser praticamente zero ohms.
  9. Verificar resistência interna do sensor (com 3 pinos desconectados) entre alimentação e terra ou entre sinal e terra conforme especificação (se disponível). Pode haver variação, mas valores fora dos extremos normalmente indicam defeito.

Verificação dinâmica com multímetro / osciloscópio

  1. Usar o scanner para visualizar “RPM vs tempo” enquanto se gira manualmente o motor (com a chave ou por compressão, se seguro). Verificar se o RPM sobe suavemente conforme se gira. Se houver pulso intermitente ou perda de sinal, sensor pode estar com mau funcionamento.
  2. Com osciloscópio, conectar nos terminais sinal e terra, capturar forma de onda enquanto o motor roda: deve haver sinal de pulsos regulares, com amplitude, forma de onda limpa sem ruído excessivo, sem distorções.
  3. Verificar a marca de referência: se há “gap” ou dentes faltantes, ver se o sensor detecta isso corretamente. Osciloscópio ideal para identificar se o gap de referência está correto em amplitude e tempo.

Diagnóstico de temperatura e condições variáveis

  1. Testar o sensor em condições variadas de temperatura (motor frio, motor aquecido). Às vezes falhas aparecem somente quando o componente está quente.
  2. Verificar se há falha de funcionamento somente em rotações médias ou altas, ou sob carga.

Confirmação e substituição

  1. Se sensor falhar nos testes acima, substituir por peça nova ou pelo menos peça recondicionada de qualidade, preferivelmente OEM ou equivalente de boa marca.
  2. Ao instalar novo sensor, garantir que seja ajustado corretamente, conector bem encaixado, torque correto (se aplicável), limpeza da superfície de acoplamento, sem folgas mecânicas.

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Dicas Avançadas

  1. A leitura do scanner pode mostrar RPM “saltando” ou intermitente, mas o osciloscópio permite ver exatamente se o pulso está limpo ou se há ruído induzido, oscilação, instabilidade.
  2. Certifique-se de que o espaço entre a face sensora e os dentes da roda dentada está dentro das especificações (normalmente fração de milímetro; verifique no manual de serviço específico). Gap muito grande ou muito pequeno prejudica o sinal.
  3. Fios/chicote do sensor devem estar protegidos de calor excessivo do bloco / exaustão, isolamentos derretidos ou chicote exposto pode causar falhas intermitentes.
  4. Verificar aterramento da ECU do motor. Um terra ruim pode causar falhas de sinal ou variação na tensão de referência, gerando diagnósticos erráticos.
  5. Se a roda dentada estiver suja de óleo ou contaminantes metálicos, eles podem atrapalhar o sinal.

Procedimento Prático de Troca

  1. Desligar a bateria para segurança.
  2. Localizar o sensor de rotação do virabrequim.
  3. Desconectar conector elétrico. Marcar ou verificar orientação do sensor para evitar instalação invertida.
  4. Remover os parafusos que fixam o sensor. Observar vedação (se houver “O-ring” ou gaxeta), elevação de temperatura, deformação etc.
  5. Instalar novo sensor, garantir que fique bem firme, alinhado, com bom contato de vedação se aplicável. Aplicar torque conforme especificação do fabricante.
  6. Reconectar o conector, garantir que o chicote está bem posicionado, sem tensão ou próximo de partes móveis ou quentes sem proteção.
  7. Reconectar bateria, limpar códigos de falha com scanner.
  8. Testar partida, marcha lenta, aceleração. Verificar se houve anormalidades no RPM e se os códigos de falha não retornam.

Possíveis Códigos de Falha

  1. Embora as nomenclaturas possam variar conforme ano/modelo, ECU e software, aqui alguns que aparecem em diagnósticos relacionados:
  2. Falha de sinal do sensor de rotação (CKP error)
  3. Signalintermittente CKP / perda de referência, sensor de fase fora de especificação ou comunicação perdida com CMP
  4. Erro de sincronismo – ECU detecta descompasso entre CKP e CMP
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