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Apresentamos alguns detalhes de como utilizamos um software de remapeamento de injeção para melhoria do desempenho de um veículo, conversão para álcool e mudança do limitador de rotação, entre outros fatores.
Uma ecu ou central eletrônica funciona de modo similar a um computador. Nesta, roda um software (programa) que gerencia todas as informações de entrada e saída de sensores e atuadores, dentro de uma lógica de um programa específico, no qual o principal propósito é garantir eficiência do motor, dirigibilidade, emissões entre outros fatores.
Esta calibração fica armazenada na central nos módulos mais antigos em uma eprom (chip), onde está o programa que o calibrador da injeção grava as informações daquele sistema especifico. Nos módulos atuais, os programas estão no processador, exigindo equipamentos mais sofisticados.
No módulo de injeção há um microprocessador, que é o componente responsável pelo cruzamento das informações da eprom com os dados fornecidos pelos sensores, fazendo o processamento para controlar os atuadores (injetores, bobina, etc.).
Então o que é o remapeamento do chip?
Utilizamos um software específico que irá pegar as informações contidas na memória eprom e convertê-las em valores gráficos, os quais podem ser retrabalhados, como, por exemplo, mais injeção de combustível, aumento de avanço de ignição, limitador de rotação.
Alguns veículos apresentam deficiência em uma determinada faixa de rotação, e dependendo do software utilizado, é possível realizar alterações apenas nessa faixa determinada, por exemplo, aumentar o avanço da ignição na faixa de 3 a 4 mil rpm com acelerador a 50%.
Os fabricantes de automóveis não têm como objetivo o máximo desempenho do veículo, e sim um veículo que atenda as exigências de dirigibilidade tanto de um idoso quanto as de um jovem. Mas também existem outros fatores:
1 - O veículo precisa atender um padrão de emissões muito rígido, determinado pelo governo;
2 - Será usado em várias situações climáticas em nosso País, dos estados do Nordeste até o Rio Grande do Sul;
3 - Nenhum motor sai de fábrica igual ao outro, podendo variar bastante em potência dentro de uma tolerância estabelecida pelo fabricante do mesmo.
Por esses, entre outros motivos, é que conseguimos personalizar um veículo por meio de nova calibração, otimizando o veículo para uma melhor performance, com o conhecimento adquirido em testes práticos, avaliando cada modificação.
Na maioria das calibrações, não há aumento de consumo, dependendo às vezes até há melhoria, porque o cliente vai precisar acelerar menos para obter o mesmo rendimento do motor.
Esta nova calibração não afeta vida útil do motor, porque é uma otimização dele e não uma modificação de suas características, claro que quando mantido um equilíbrio.
O veículo importado da América do Norte prima por seu maior torque em baixa rotação, o qual difere bastante das calibrações de carros europeus; estes gostam do veículo mais cheio, a partir de uma carga do motor em torno de 3000 rpm. Eles crescem a potência, aumentando a vida útil do mesmo.
O brasileiro, na grande maioria dos casos, gosta de um veículo com alto torque em baixas rotações, parecido com padrão americano de dirigir.
Em veículos turbo, conseguimos um ganho alto, devido a possibilidade de alterar a pressão do turbo, limitador de torque e limitador rotação, alcançando resultados muitos bons e aumento de potência de cerca de 30 cavalos.
Podemos retrabalhar estes chips também para conversões para álcool. Nestes, aumentamos a quantidade de combustível em torno de 30% para suprirmos o combustível necessário para um veículo funcionar com combustível o novo combustível.
A vantagem em relação às caixinhas de conversão existentes no mercado, é a possibilidade de alterar o avanço no programa. Quando um chip é bem feito, o carro fica muito melhor que a conversão feita com a caixinha.
Podemos usar esta ferramenta também para retrabalharmos veículos a Diesel. Quando possível, há uma melhora significativa, chegando a ganhos muito bons, que chegam a 30 cavalos ou mais em alguns casos
Estamos ministrando cursos de remapeamento nas linhas Diesel, gasolina e flex para a maioria dos veículos.