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Parte 3 - Descrição e operação da transmissão FNR5 (Ford Fusion)


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Carlos Napoletano Neto
22 de julho de 2009

Agora que já apresentamos os principais componentes da transmissão FNR5 utilizada no Ford Fusion, com explanação sobre o corpo de válvulas e a visão geral do controle da transmissão, partimos para mais uma parte desta série com a descrição do módulo de controle da transmissão (TCM) e do programa de funcionamento de emergência. Na próxima edição finalizamos a série com a descrição dos sensores que estão ligados à caixa e do Acionador do Bloqueio das Mudanças (BSIA).

Módulo de Controle da Transmissão (TCM)

O TCM está situado sob o painel de instrumentos, no lado esquerdo.

Nos veículos equipados com transmissões automáticas, o TCM controla a transmissão. Nesse caso, é utilizado um módulo com conectores de 16 e 24 pinos.

O TCM avalia os sinais recebidos dos sensores individuais e aciona diretamente as válvulas solenóide no corpo de válvulas da transmissão, de acordo com as condições de operação.

As verificações de diagnóstico podem ser realizadas na transmissão por meio do DLC situado acima da central elétrica.

Programa de Funcionamento de Emergência

Se não for possível garantir a seleção correta das mudanças em conseqüência de falha de determinados sinais, o TCM muda para um programa de funcionamento de emergência.

O motorista recebe a informação da atuação do programa de funcionamento de emergência pela iluminação do indicador de advertência do trem de força no grupo de instrumentos (IC).

É possível continuar conduzindo o veículo nas seguintes condições limitadas:

• Pressão máxima na linha principal.

• 3ª velocidade nas posições D, 2 e 1 da alavanca seletora sem o TCC

• MARCHA À RÉ na posição R da alavanca seletora

 

Controle Eletrônico Sincronizado de Mudança

Controle das Mudanças

Durante uma mudança de velocidade, alguns componentes são liberados e outros acionados. De maneira ideal, esse processo ocorre simultaneamente (sincronizado) para evitar mudanças bruscas da transmissão.

O tempo necessário para a mudança deve manter-se dentro dos limites estabelecidos.

Quando o controle da mudança de velocidade é convencional, o aumento ou a redução de pressão nos elementos das mudanças é determinado e definido para condições ideais (mudanças sincronizadas).

Como não há um meio para influenciar o controle no caso de diferentes níveis de desgaste dos componentes, é possível que esse sincronismo de aumento e redução de pressão se perca, quando a caixa de transmissão já tem uma quilometragem de utilização elevada.

O resultado da redução prematura da pressão no componente que vai ser desligado implica um aumento indesejável da velocidade da árvore da turbina (TSS), já que o componente que vai ser ligado não pode transmitir o torque de entrada.

O resultado do atraso da redução da pressão no componente que vai ser desligado implica uma redução indesejável na TSS, já que os dois componentes da mudança transmitem o torque de entrada. Durante o processo, o torque é transmitido para a caixa da transmissão através de bloqueio interno.

Nos dois casos, pode-se sentir um movimento brusco na mudança de velocidades.

Além disso, o desgaste dos componentes de mudanças leva a um prolongamento da operação.  Por esse motivo, a mudança de velocidades é mais lenta quando a caixa da transmissão já tem uma quilometragem elevada.

Controle das Mudanças com Controle Eletrônico

Sincronizado de Mudança

Na transmissão automática é utilizado o controle eletrônico sincronizado de mudança.

O controle eletrônico sincronizado de mudança monitora as mudanças e pode adaptar-se ao desgaste dos componentes durante a vida útil da transmissão.

Isto é possível porque esses elementos são acionados por válvulas moduladoras.

O sistema monitora o ponto da mudança de velocidade para garantir a sincronização na mudança.

Se o TCM detectar um desvio dos valores armazenados relativos ao ponto da mudança de velocidade e à sincronização da mudança, o aumento ou a redução de pressão são adaptados em conformidade.

Sensor de Posição da Válvula de Aceleração (TP)

O sensor de posição da válvula de aceleração (TP) está situado no corpo das válvulas (TB).

Esse sensor fornece informação ao PCM sobre a posição da placa da borboleta. O TCM recebe o sinal do PCM.

Detecta também a velocidade de aplicação da borboleta do acelerador.

O TCM utiliza os sinais para as seguintes funções, entre outras:

• determinar o ponto das mudanças;

• controlar a pressão da linha principal;

• controlar o TCC;

• para a redução.

No caso de ausência do sinal da TP, o controle do motor utiliza como uma alternativa os sinais dos sensores do fluxo da massa de ar (MAF) e de temperatura do ar da admissão (IAT). A pressão na linha principal aumenta e podem ocorrer mudanças difíceis.

Sensor MAF e Temperatura do Ar da Admissão (IAT)

O sensor da massa do fluxo de ar (MAF) está situado entre o alojamento do filtro de ar e a mangueira do ar de admissão que leva ao corpo da válvula de aceleração.

O sensor IAT está incorporado no alojamento do sensor MAF.

O sensor MAF, juntamente com o sensor IAT, emitem ao PCM o sinal principal de carga.

O TCM recebe os sinais do PCM e usa estes sinais para as seguintes funções, entre outras:

• controlar as mudanças de velocidade;

• controlar a pressão da linha principal,No caso de falha do sensor MAF, é utilizado como uma alternativa o sinal do sensor TP.

Sensor de Posição da Árvore de Manivelas (CKP)

O sensor de posição da árvore de manivelas (CKP) está situado no flange do motor / transmissão.

O sensor CKP é um sensor indutivo que fornece informação ao PCM sobre a velocidade do motor e a posição da árvore de manivelas.

O TCM recebe os sinais do PCM e usa estes sinais para as seguintes funções, entre outras:

• controlar o TCC;

• verificar o escorregamento do conversor de torque;

• controlar a pressão da linha principal.

Não existe um sinal alternativo para o sensor CKP. Se não houver sinal, o motor pára.

 

Sensor de Velocidade da Árvore da Turbina (TSS)

O sensor de velocidade da árvore da turbina (TSS) está situado na caixa da transmissão sobre a árvore de entrada.

O sensor TSS é um sensor indutivo que capta a velocidade de rotação da árvore de entrada da transmissão.

O sinal é utilizado para as seguintes funções:

•controlar as mudanças de velocidade;

•controlar o TCC;

•verificar o escorregamento do conversor de torque.

No caso de falha do sensor TSS, é utilizado como uma alternativa o sinal do sensor de velocidade da árvore de saída (OSS).

Sensor de Velocidade da Árvore Intermediária

O sensor de velocidade da árvore intermediária está situado na caixa da transmissão sobre a árvore intermediária.

O sensor de velocidade da árvore intermediária é um sensor indutivo que capta a velocidade de rotação da árvore intermediária.

O sinal é utilizado para as seguintes funções:

•determinar o ponto das mudanças;

•controlar as mudanças de velocidade;

•controlar o TCC.

No caso de falha do sensor de velocidade da árvore intermediária, são utilizados como uma alternativa os sinais dos sensores OSS e TSS.

Sensor de Velocidade da Árvore de Saída (OSS)

O sensor OSS está situado na caixa de transmissão acima do rotor no diferencial.

O sensor OSS é um sensor indutivo que detecta a velocidade do veículo por meio de um rotor no diferencial.

O sinal é utilizado para as seguintes funções entre outras:

•determinar o ponto das mudanças;

•emitir o sinal de velocidade do veículo para o TCM.

No caso de falha do sensor OSS, é utilizado como alternativa o sinal do sensor TSS.

Na próxima edição finalizaremos esta série, com a descrição dos dos sensores que estão ligados à caixa e do Acionador do Bloqueio das Mudanças (BSIA). Até lá!

 

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