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  5. Parte 2 - Sistema de arrefecimento: diagnóstico e problemas frequentes

Parte 2 - Sistema de arrefecimento: diagnóstico e problemas frequentes

REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Graziano Oliveira
14 de junho de 2009
 Na edição anterior, falamos sobre o funcionamento e os principais componentes do sistema de arrefecimento, responsável por controlar a temperatura do motor, de forma a se obter o melhor rendimento do veículo. 

Nesta segunda e última parte, abordaremos as principais ferramentas para se realizar a correta manutenção preventiva e também descreveremos alguns dos problemas mais frequentes, resultado da falta de cuidados mínimos no sistema.
 
Análise 
A norma para manutenção do sistema de arrefecimento NBR-15563 recomenda que seja realizada com equipamentos apropriados para se evitar uma série de problemas e poder fornecer ao profissional, uma padronização do reparo. Abaixo, algumas ferramentas indicadas para tal manutenção:
 
Densímetro: é uma ferramenta que verifica a quantidade de aditivo à base de etilenoglicol presente na solução arrefecedora. Permite também a visualização da qualidade da água do sistema de arrefecimento.
 
Refratômetro: analisa a quantidade de aditivo à base de etilenoglicol e polímeros presentes na solução arrefecedora.
Medidor de Pressão Pneumático: detecta possíveis perdas no sistema de arrefecimento e problemas na tampa do vaso expansor e radiador. Possui um sistema moderno que dispensa a pressão manual.
 
Equipamento para troca do líquido de arrefecimento: garante a troca rápida, prática e eficiente de todo o líquido de arrefecimento em poucos minutos. Permite a limpeza do sistema de arrefecimento.
 
Problemas frequentes
O sistema de arrefecimento está propício a problema de corrosão por cavitação, sendo comum em bombas d’água e de óleo, válvula, turbinas hidráulicas, propulsores navais, pistões de automóveis e até em canais de concreto com altas velocidades, como em vertedores de barragens.
 
A cavitação se deve as bolhas de vapor que se formam no escoamento devido à baixa pressão, estas são carregadas e podem chegar a uma região em que a pressão cresça novamente. Então ocorrerá a “implosão” dessas bolhas. Se a região de colapso das bolhas for próxima a uma superfície sólida, as ondas de choque geradas pelas implosões sucessivas das bolhas podem provocar trincas microscópicas no material, que progressivamente irão crescer e provocar o descolamento de material da superfície, originando uma cavidade de erosão localizada. Segundo a bibliografia do “Manual de Hidráulica” - Azevedo Netto - Ed. Blucher- São Paulo, 1999. É um FENÔMENO FÍSICO molecular e que se dissemina e tende a aumentar com o tempo causando a ruína dos rotores e componentes próximos ao rotor.
 
Podemos observar que esta corrosão é causada por forças de natureza mecânica e não por reação química, ou agressão causado pelo protetor do sistema de arrefecimento. No meio veicular está ligado à falta de pressão pelo não funcionamento da tampa do reservatório ou até mesmo por uma forte tensão da correia ligada à polia da bomba que causam vibrações e conseqüentemente a erosão.
         
Corrosão Galvânica
Quando dois materiais metálicos, com diferentes potenciais, estão em contato em presença de um eletrólito, ocorre uma diferença de potencial, isto é, uma transferência de elétrons. Tem-se então o tipo de corrosão chamado de corrosão galvânica, que resulta do acoplamento de materiais metálicos dissimilares imersos em um eletrólito, causando uma transferência de carga elétrica de um para o outro, por terem potenciais elétricos diferentes. Ela se caracteriza por apresentar corrosão localizada, próxima à região do acoplamento.
 
Quando materiais de potenciais elétricos diversos estão em contato, a corrosão do material metálico que funciona como anodo é muito mais acentuada que a corrosão isolada deste material sob a ação do mesmo meio corrosivo. 
 
Cloro 
É sabido que a água fornecida por sistemas de tratamento domestico, contém cloro dissolvido, o que acaba contribuindo para a formação do HCl e HclO, sendo esse último muito agressivo ao alumínio. De acordo com a literatura (HOLLINGSWORTH et alli, 1996, p.583), o alumínio é susceptível ao ataque corrosivo do tipo “pite” em ambientes que contenham cloro. O contato do cloro com o alumínio não é uma aplicação apropriada, pois se o cloro estiver presente sua combinação em solução formando o HClO acelera o ataque generalizado por pits.
 
Ferrugem
Ao contrário do que sempre se imaginou, água pura é extremamente danosa ao sistema de arrefecimento de motores, provocando o enferrujamento dos componentes do sistema. Sua ampla utilização no sistema de arrefecimento é fruto de uma cultura que, graças às informações que chegam aos profissionais, se altera a cada dia. Considerando que as novas tecnologias embarcadas elevaram a temperatura de funcionamento dos motores para picos elevados, e visando aumentar sua vida útil diminuindo o desgaste de seus componentes, novas ligas metálicas foram inseridas, novos materiais passam a compor o sistema de arrefecimento de motores, com isto torna-se obrigatória a utilização do protetor para sistema de arrefecimento e este motor passa a funcionar de forma plena e em conformidade com seu projeto original.
 
Assim como não sobreviveremos sem o coração ou sem os pulmões, pois fazem parte de um sistema que nos mantém vivos, no motor todos os componentes são extremamente importantes. O radiador, a bomba d’água, a válvula termostática, as mangueiras, as abraçadeiras, o vaso expansor, os sensores, enfim todos têm função vital.
 
Podemos afirmar que o sistema de arrefecimento tem como principal componente o líquido de arrefecimento, pois é o único que permanece em contato com todos os demais componentes. Um sistema corretamente aditivado mantém todos os componentes em pleno funcionamento mantendo a programação de vida útil de todos os demais componentes e esta afirmação vem do fato de que o contrário, ou seja, um sistema apenas com água ou com o protetor para sistema de arrefecimento fora das determinações danificará todos os seus componentes, podendo gerar sérios problemas e transtornos, considerando que sua parada será inevitável.
 
Todos os sistemas de arrefecimento saem de fábrica com aditivo na proporção correta e a orientação de sua substituição é depois de determinado período, porém, caso esta manutenção não tenha ocorrido e seja identificada a necessidade de sua substituição, é necessário limpar todo o sistema e, somente após sua limpeza, deveremos preencher o sistema de arrefecimento com o líquido próprio, sempre seguindo recomendações e orientações do fabricante.
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