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Os desafios da inspeção veicular ambiental

REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Da Redação
16 de julho de 2010

 

A inspeção veicular ambiental já soma três anos no município de São Paulo, com procedimentos que tem causado alguns conflitos entre a empresa contratada pela prefeitura e as oficinas,pois além dos valores medidos na análise de gases muitas vezes serem diferentes dos obtidos na oficina, também há muita diferença entre os métodos seguidos por cada profissional, principalmente na inspeção visual.


Nas oficinas do conselho editorial, ocorreram alguns casos onde a falta de conhecimento ou de um padrão para realizar as inspeções causaram perda de tempo, alem de desconfiança, por parte de proprietários e mecânicos, em relação a forma como a inspeção é feita.


Veja o caso do conselheiro Claudio Cobeio, da Cobeio Car, que recentemente passou por um desses casos ao levar para realizar a inspeção um Mercedes Benz, Classe A190. “Após uma verificação prévia dos componentes que seriam analisados, levei o veiculo até o centro de inspeção Cidade Dutra, que é o mais próximo de minha oficina e onde levo os veículos dos clientes. Na inspeção visual fui informado que o veículo estava rejeitado, porque havia dois caninhos na TBI sem mangueira conectada. Expliquei na hora que não existia nenhuma mangueira para ser ligada nessa tubulação, e que deveria ser usada somente em outros países, porém o veiculo foi rejeitado da mesma forma.


Chegando na oficina entrei em contato com outros mecânicos, e consegui através de uma autorizada Mercedes Benz, a informação de que essa tubulação existe para aquecer o TBI, porém só é utilizada nos países onde a temperatura é muito baixa, e que no Brasil não tem utilidade.


O problema é que a autorizada não pode oficializar esta informação, e nem fornecer material de uso interno. Mesmo sem uma informação oficial, retornei ao mesmo centro de inspeção, e o veiculo foi aprovado sem problemas”, explicou Cobeio.


Um fato interessante é que neste caso, os próprios funcionários do centro de inspeção buscaram saber por que existe aquela tubulação, e viram a dificuldade de se conseguir este tipo de informação, assim aplicaram o bom senso para aprovar o veiculo. “O gerente me pediu desculpas e lamentou o fato. Lá sempre sou bem recebido e percebo o interesse em estarem bem informados para evitar este tipo de situação”, comenta Cobeio.


Isto porém nos faz pensar. Por que não foi aplicado este bom senso da primeira vez? Porque foi preciso todo este desgaste? Mas podemos perceber a boa relação da oficina com o centro de inspeção, que caminha para se adaptar a estes casos.
Porém este não é um padrão, pois os conselheiros de outras regiões têm opiniões diferentes, como é o caso de Danilo José Tinelli, da Auto Mecânica Danilo, que se mostra indignado ao falar dos procedimentos de inspeção. “Recebi um veículo que estava queimando óleo e emitia fumaça aparente, antes de fazer o serviço no motor decidi levar para fazer a inspeção, e o veiculo foi aprovado”, afirma Tinelli.


O reparador comenta que teve casos de reprovação por margens muito pequenas e os inspetores se recusaram a refazer o teste. Por outro lado, já vi motor morrer durante a análise, e o inspetor insistiu até o motor pegar para concluir a inspeção. Acho que falta uma melhor preparação dos inspetores para  realizar as inspeções de uma forma padronizada”, explica Tinelli.


Aleksandro Viana, do Grupo Sahara, também teve casos deste tipo. “Passei por uma situação onde o veículo foi rejeitado por excesso de fumaça, porém já havia feito a analise antes de sair da oficina, e os níveis de CO e HC estavam dentro dos limites. Falamos com os responsáveis pelo centro de inspeção, mas não teve jeito, a análise não foi feita. Sem fazer nenhum reparo, remarcamos a inspeção, e o carro foi analisado e aprovado”, afirma Viana.


Segundo o reparador, a inspeção visual deve ser feita com muito bom senso e um critério definido, para evitar este tipo de inconveniente. “O veículo de um cliente da oficina foi rejeitado porque havia uma pequena mancha de óleo, em um local onde já havia sido feito o reparo, tanto que só limpamos o local e o carro foi aprovado. Talvez se os inspetores conhecessem um pouco mais de reparação poderiam interpretar melhor estes casos”, desabafa Viana.


É fato que alguns centros de inspeção estão tendo maior sucesso em estabelecer, entre os profissionais que realizam a inspeção, um procedimento comum, e o caminho para evitar conflitos e desgastes desnecessários, parece ser o interesse em buscar a informação correta, o entrosamento da equipe e principalmente o bom senso.

 
















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