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  5. Dúvidas no assunto? Saiba como realizar a limpeza do sistema de ar condicionado - Final

Dúvidas no assunto? Saiba como realizar a limpeza do sistema de ar condicionado - Final

REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Técnica Ishi
13 de abril de 2013
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fig_1 fig_1 fig_1 fig_1 fig_1 fig_1 A umidade que se formar no interior das tubulações deverá ser eliminada no procedimento de vácuo.

O esquema de ligação fica assim:

  • Pressão de ar ou nitrogênio com até 5 bar ou 70 psi ligado á garrafa acumuladora de R141b limpo. O controle de saída de fluido de limpeza é no registro de entrada da garrafa acumuladora ou na pistola com o cone emborrachado na ponta.
  • A saída da garrafa é ligada a uma mangueira, esta mangueira é ligada a uma peça que deverá ser limpa, esta ligação se faz com conexões especiais como no exemplo (compradas ou feitas em casa).
  • A garrafa acumuladora tem cerca de 500 a 700ml, serão necessárias várias enchidas desta garrafa para fazer a limpeza completa do sistema. Em cada componente, devem-se aplicar alguns mililitros de fluido R141b, por exemplo, num condensador, em cada aplicação cerca de 250 ml de R141b de cada vez, várias vezes, até o fluido sair limpo (pelos dois lados). 
  • Recomenda-se fazer esta limpeza nos dois sentidos das peças, lavagem e retrolavagem, até o fluido sair transparente para o botijão de fluido contaminado.
  • A quantidade de fluido de limpeza pode variar muito com o tamanho do sistema a ser limpo e a quantidade de óleo contaminado que há.
  • Durante o processo, a cada descarga da garrafa, pode-se abrir e fechar o registro e virar a garrafa eventualmente de cabeça para baixo, retornando a posição normal, assim haverá aumento da velocidade do fluido no interior das peças.
  • Atenção e cuidado com a linha que retorna para o botijão coletor de óleo sujo, pois o fluido sujo retornará com uma pressão e uma velocidade elevada, se a mangueira que conduz este fluido sujo se soltar, poderá sair borrifando a oficina com óleo sujo.
  • Essa tarefa deve se repetir várias vezes, o suficiente, até o fluido sair limpo na outra extremidade. 

Estima-se que num carro sejam utilizados cerca de 3kg de R141b. Algumas oficinas começam cobrando cerca de R$150 de fluido de limpeza e mais R$150 de mão de obra para fazer apenas o flush, isso em sistemas de acesso mais simples. Este valor pode subir muito em casos onde o condensador deve ser retirado e para isso o parachoque e outros itens devem ser removidos.

Os profissionais devem valorizar este serviço, pois ele é muito importante, servindo de base para o funcionamento correto de um compressor, filtro e demais componentes novos.

Existem recicladoras que podem executar o “flush”, mas deve ser feita toda a preparação das linhas com conexões especiais, que eliminam o compressor, o filtro secador /acumulador e a válvula de expansão. A máquina roda um programa que pode levar algumas horas e utiliza o próprio R134a de seu reservatório interno. Este fluido fica circulando e recirculando entre a máquina e o sistema do carro, trazendo o óleo contaminado para um filtro separador de óleo e um filtro de partículas. Após o término do processo o r134a utilizado, já está pronto para ser utilizado para a carga de fluido e será vendido para o cliente. 

Este procedimento é mais trabalhoso, mas é muito mais ecológico, pois praticamente não há descarte de fluidos poluentes ao meio ambiente. É um processo mais limpo, “verde”.

Para quem ainda não tem o ferramental acima citado, a limpeza pode ser feita de uma forma mais “artesanal”, mas a quantidade e a exposição ao R141b aumentam, pode aumentar a sujeira na oficina.

Se você trabalha nesta área, deve se equipar e comprar as ferramentas adequadas.

Procedimento recomendado, para um “FLUSHING” manual:

  • As linhas devem ser abertas, para facilitar o acesso e diminuir a perda de carga durante a lavagem, pois quanto mais rápido passar o fluido de limpeza, mais arraste proporcionará.
  • A cada aplicação de fluido, deve-se soprá-lo com nitrogênio com uma pressão de cerca de 5 bar (70 psi), que irá arrastar o fluido e o óleo com alta velocidade pelo interior da tubulação.
  • Atenção: Só soprar com nitrogênio, ou fazer vácuo, não limpa!
  • Os filtros e compressores não passam pelo processo de flushing.
  • Cada mangueira, trecho de tubulação, condensador, evaporador, deve ser limpo separadamente.
  • Não utilizar bicos de lavagem com sistema de “Venturi” (usado para lavar peças com querosene).
  • Numa lavagem manual, para evitar que esse fluido sujo respingue nos carros e se espalhe pela oficina, recomendamos colocar uma mangueira plástica (transparente), encaixada na outra extremidade da tubulação a ser limpa. Esta mangueira pode ser conectada a um botijão de 20 a 30 litros, com dois furos na tampa, num entra a mangueira com o fluido sujo e a outra, com um pedacinho de mangueira, para o escape do ar de dentro do garrafão. (evitando que fique sob pressão interna).

Assim pode-se coletar o fluido com o óleo sujo e destinar este efluente para uma reciclagem.

Após a limpeza completa, o sistema deve ser montado, com vedações novas e lubrificadas. 

Submeter o sistema montado a teste de vazamento com nitrogênio para se certificar que o sistema está estanque.

É muito importante fazer vácuo, para secar a umidade de dentro do sistema, pelo menos 30 minutos ou mais.

Com um sistema completamente limpo, devemos considerar que está sem óleo e no caso de um compressor novo, este geralmente já vem com a medida recomendada de óleo, mas se o compressor foi aberto e limpo também, olhe na sua etiqueta e adicione a quantidade recomendada de óleo PAG (no caso de sistemas com R134a, entre 140 a 300ml, dependendo do modelo) com a viscosidade recomendada. Procure essa recomendação numa etiqueta do compressor ou na etiqueta no vão do motor.

Todos os itens podem ser submetidos a esta limpeza, exceto o filtro e o compressor. O filtro deve ser substituído. O compressor ou será substituído, ou caso seja utilizado o mesmo, ele deverá ser aberto, para lavagem interna dos componentes e substituição das vedações.

Deve-se verificar se o compressor novo já contém óleo. Na dúvida, pode-se esgotá-lo através do “bujão” de drenagem do Cárter e medir a quantidade. 

Lembre-se que dependendo da viscosidade do óleo, uma maior quantidade pode ficar “aderida” às paredes internas e levar horas para escoar.
Para cada modelo de compressor e sistema, são recomendados uma quantidade e um tipo de óleo. Procure essa recomendação numa etiqueta do compressor ou na etiqueta no vão do motor. Considere que o sistema está seco, pois acabara de ser limpo.

Detalhes sobre o R141b:

O R141b é um HCFC e seu descarte na atmosfera causa o “EFEITO ESTUFA” (aquecimento global). O Potencial de Aquecimento Global é 630 a 700 (GWP), ou seja, comparado ao CO2, que é 1(GWP), o R141b causa de 630 a 700 vezes mais efeito estufa que o CO2. No Brasil já se trabalha para a redução de seu consumo. A partir de 2015 a importação deste fluido deve ser reduzida em 10% com previsão de encerramento de importação em 2040, o seu custo tende a subir muito. Buscam-se fluidos alternativos para efetuar o “flush” nos sistemas.

 Após a utilização, o R141b misturado com óleo, deve ser direcionado para estações de coleta e tratamento de óleo sujo, como já é feito em muitas oficinas com óleo usado.

Mais detalhes técnicos e de segurança sobre o produto, peça ao seu fornecedor a FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS HCFC-141b.

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