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Diesel, uma oportunidade para oficina de veículos leves também

REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Alessandro Sdei
21 de agosto de 2009
Até algum tempo atrás, o mercado de reparação estava segmentado e bem divido em uma parte de oficinas que só faziam reparos em veículo Diesel e outras, a grande massa, que só faziam reparos em veículos ciclo Otto. Esse fato se deve em decorrência de vários fatores, mas dois principais podem ser apontados:

1. O custo de ferramental e equipamentos para as oficinas de veículos leves investirem, a fim de reparar veículo Diesel com sistemas de bombas mecânicas, não compensava em relação à baixa demanda dentro de suas empresas;
2. A entrada da alimentação eletrônica nos veículos leves no fim dos anos 80 fez com que as poucas empresas de pesados, que tentavam abraçar também o mercado de leves, recuassem devido às dificuldades com a nova tecnologia.


Hoje em dia, vemos uma nova realidade e esses mercados distintos começam a se misturar em razão da entrada da eletrônica nos veículos movidos a Diesel. A introdução do sistema Common Rail faz com que haja uma corrida das oficinas de pesados para capacitação e conhecimento técnico em eletrônica, e igualmente como aconteceu no início com as oficinas de leves, as dificuldades são muitas para a grande massa principalmente quando o assunto é diagnóstico. Em termos estruturais, o sistema Common Rail é muito similar ao de injeção eletrônica que equipam os veículos leves; dessa forma não é difícil concluir que para as oficinas de leves que estão bem capacitadas em atender veículos com eletrônica embarcada e possuem know-how há 20 anos nesta modalidade, encontram menos dificuldades em diagnosticar defeitos nestes sistemas do que as oficinas de pesados.

Assim, as oficinas de leves começam vislumbrar uma nova oportunidade de negócio que é o reparo de utilitários de pequeno e médio porte e também as SUV todos movidos a Diesel com sistemas Common Rail. Para se fazer diagnóstico e também reparo nestes sistemas, não são necessários investimentos absurdos em bancadas que custam milhões de reais. Hoje existem soluções bem mais econômicas que proporcionam o diagnóstico e o reparo com precisão. O que devemos ficar atentos é de não tentar abraçar todo este segmento; o mais indicado é buscarmos também parceria com alguma oficina de pesados, pois quando se divulga reparo de Diesel acabamos atraindo também os veículos de frota mais antiga com bombas mecânicas e estes sim dependem de bancadas de grande porte o que não justifica o investimento, principalmente porque a cada ano o percentual dessa frota diminui. Outra forma interessante de parceria de pesados seria para aqueles que pretendem começar de uma forma mais paulatina com pequenos investimentos; pode-se focar o diagnóstico dentro da oficina e quando for necessário a remoção e o reparo dos bicos, encaminha-se ao parceiro de pesados. É preciso deixar claro que não estamos estimulando a concorrência com a oficina de pesados, mas sim otimizando forças, pois o mercado é grande, há espaço para todos e não podemos fechar os olhos para uma tendência e fato constatado que o proprietário de SUV de luxo prefere levar seu veículo para as oficinas de leves. Outra fatia que pode se tornar nosso parceiro é as concessionárias que não estão preparadas para esse tipo de serviço e costumam terceirizá-los.

Como já foi mencionado, enganam-se os que acham que para se diagnosticar e reparar os sistemas Common Rail se faz necessário mega-bancadas, pois os defeitos estão divididos em três possibilidades: defeito eletrônico, bicos ou bomba. Para defeito eletrônico utiliza-se um scanner para diagnóstico e quando necessário um multímetro ou osciloscópio para se testar o chicote, os sensores ou atuadores. Para os bicos, existem bancadas compactas, que fazem o testes da mesma forma e em alguns casos são até mais eficientes que as bancadas de grande porte com preços bem razoáveis. Por último, caso o problema estiver na bomba, com um manômetro de alta pressão se executa o diagnóstico e se for constatado defeito interno não há como repará-la e devemos substituí-la. Na bomba só se repara kits de vedação para sanar vazamentos ou substitui-se os componentes externos quando necessário.

Para os interessados, esses investimentos estão estimados hoje em torno de R$ 65.000,00 já computados o opacímetro e os equipamentos mencionados. Esse valor não é pouco, mas se comparado ao custo de uma bancada de R$ 1.000.000,00 que apenas testa a bomba e injetores, fica claro qual investimento é melhor, mais fácil e dará mais retorno.

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