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Diagnóstico técnico do sensor de rotação nos motores EA211 da Volkswagen

Guia técnico do sensor de rotação EA211 abordando princípio, falhas recorrentes e diagnóstico avançado

Leonardo David
02 de outubro de 2025
Imagem sem descrição

O motor EA211, sucessor do EA111, equipa a atual família de veículos da Volkswagen no Brasil incluindo como o Gol G6 e G7, Polo, Virtus, T-Cross, Nivus, Tera entre outros. Desenvolvido com foco em eficiência energética, redução de peso e emissões, o projeto trouxe uma série de evoluções técnicas: cabeçote em alumínio com duplo comando variável, coletor de escape integrado, arrefecimento dividido em dois circuitos e componentes otimizados para menor atrito. Dentro desse conjunto, o sensor de rotação do virabrequim (CKP) continua exercendo papel vital no gerenciamento eletrônico, mas apresenta diferenças de construção e montagem em relação à geração anterior (EA111).

Princípio de funcionamento

Assim como no EA111, o sensor de rotação no EA211 é do tipo Hall de três fios, responsável por captar a passagem dos dentes da roda fônica do virabrequim e gerar um sinal digital para a ECU. Esse sinal serve de base para o cálculo de:

  1. Avanço de ignição;
  2. Tempo de injeção;
  3. Estratégias de partida a frio;
  4. Controle de rotação em marcha lenta;
  5. Diagnóstico de sincronismo junto ao sensor de fase (CMP).

A principal diferença é que, no EA211, o sistema foi recalibrado para maior precisão de leitura em regimes mais baixos de rotação, o que auxilia na redução de emissões durante a partida e no controle de marcha lenta, um ponto crítico para atender às normas de poluentes mais recentes.

Localização e características construtivas

  1. No EA211, o sensor de rotação está instalado na parte frontal do motor, voltado para a polia do virabrequim.
  2. Esse posicionamento é mais acessível do que no EA111, onde muitas vezes era necessário remover a transmissão para troca.
  3. O sensor é montado em carcaça de alumínio, com vedação por O-ring, projetado para resistir a temperaturas elevadas e à presença de óleo e contaminantes.

A Volkswagen adotou nesse motor uma roda fônica com padrão otimizado de dentes e falha de referência (gap), permitindo maior precisão no cálculo de PMS e uma leitura mais estável em rotações elevadas.

Sintomas de falha do sensor de rotação no EA211


Imagem sem descrição

  1. Partida prolongada, principalmente a quente;
  2. Motor apaga em funcionamento intermitente (cut-off sem motivo aparente);
  3. Queda súbita de rotação e retorno imediato;
  4. Limitação de rotação (modo de emergência da ECU);
  5. Acendimento da luz EPC ou CHECK ENGINE com códigos como P0335 (CKP sinal ausente) e P0336 (sinal fora da faixa).

No EA211 as falhas mais comuns estão ligadas a variações de temperatura e oxidação no conector, menos relacionadas a falhas mecânicas de acesso ou flange.

Diagnóstico

Ferramentas recomendadas

  1. Scanner OBD-II com leitura em tempo real (idealmente com software VW ODIS ou similar);
  2. Multímetro digital para medições de tensão e continuidade;
  3. Osciloscópio para análise da forma de onda do CKP.

Passo a passo

1. Leitura de códigos: verificar no scanner erros relacionados ao CKP/CMP.

2. Dados ao vivo: observar sinal de RPM em partida; ausência de leitura indica perda total do sinal.

3. Verificação elétrica:

  1. Pino 1 = alimentação (5 V da ECU),
  2. Pino 2 = sinal digital,
  3. Pino 3 = terra. Verificar continuidade e quedas de tensão.

4. Osciloscópio: capturar a forma de onda; o sinal deve ser retangular e estável, com amplitude correta (~0–5 V). Oscilações ou falhas no padrão indicam problema no sensor ou interferência no chicote.

5. Teste dinâmico: comparar sinal do CKP com o CMP para checar sincronismo.

Cuidados e boas práticas

  1. Sempre testar antes de substituir: como o sensor no EA211 é mais acessível, a troca é simples, mas é comum confundir falhas de aterramento da ECU ou defeitos no chicote com problema no sensor.
  2. Utilizar apenas sensores de qualidade/OEM: sensores paralelos podem gerar atraso no pulso, prejudicando a sincronização com o sensor de fase.
  3. Inspeção periódica do chicote: o sensor está em posição frontal e fica sujeito a respingos de água e óleo. É comum encontrar oxidação no conector em veículos com uso severo.
  4. Limpeza preventiva da região da polia: acúmulo de limalha ou sujeira pode alterar a leitura do sinal Hall.

O sensor de rotação do motor EA211 mantém a função fundamental do EA111, mas com algumas evoluções que tornam o sistema mais preciso, confiável e de manutenção simplificada. Por estar em uma posição frontal e de fácil acesso, sua substituição não demanda grandes desmontagens, o que reduz custos de reparo. Ainda assim, falhas no CKP continuam sendo uma das causas mais recorrentes de pane e partida difícil, reforçando a importância de um diagnóstico criterioso com suporte de scanner e osciloscópio.


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