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Defeitos intrigantes: Linha Fiat 1.6 16v


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Marcos Scarpa
18 de outubro de 2011
Vou relatar alguns defeitos intrigantes que podem ser encontrados na linha Fiat equipada com motor 1.6 16v a partir de 1996.

1ª Após desligar o motor por alguns minutos, a próxima partida fica muito longa;
2º Instabilidade da marcha lenta, após a troca da correia dentada;
3º Motor falha na aceleração ou retomada (veiculo com coletor de plástico).

1ª Após desligar o motor por alguns minutos a próxima partida fica muito longa:
Ao desligar o motor por um período de 10 minutos, nota-se que a próxima partida fica longa, ou seja, o motor demora a entrar em funcionamento. Quando pega, não apresenta cheiro de excesso de combustível e funciona com todos os parâmetros normais. Com o manômetro instalado para analisar a pressão da linha de combustível, deixamos o motor desligado por alguns minutos, após o funcionamento, e percebemos que a pressão cai rapidamente. É um indício de defeito no regulador de pressão ou na bomba elétrica de combustível. Após uma analise de todos os componentes, incluindo bicos injetores e linha de combustível, nada de anormal foi encontrado.

Ao estancar a pressão da linha pela mangueira de retorno, a pressão sobe para 6 bar, e ao desligarmos o motor, a pressão não cai, mantém-se próxima de 6 bar. Ao voltar a mangueira em sua ligação normal, o defeito se apresenta novamente.

Causa:
Flauta interna dos bicos injetores trincada (Fig. 01).

Solução:
Substituir a flauta completa.

OBS: A flauta interna é fabricada em fibra plástica, apresentando trincas internas nos encaixes das conexões, tanto no regulador de pressão como mangueira de retorno (Fig. 02).

2º Instabilidade da marcha lenta após a troca da correia dentada:
Durante os treinamentos que ministro em cidades e regiões diferentes, ouço um grande número de reclamações de instabilidade da marcha lenta, após a troca da correia dentada desses veículos. Os reparadores questionam que, antes de trocar a correia o motor funciona perfeitamente e todos os parâmetros funcionam dentro da faixa.
Após a troca da correia dentada apresenta-se instabilidade na marcha lenta, apaga nas desacelerações e alguns sensores ficam fora dos parâmetros (leituras altas) como: Sensor map, tempo de injeção e sonda lambda. Ao se analisar com vacuômetro percebe-se um valor baixo, próximo de 380 mmHg, enquanto o normal seria próximo de 450 mmHg.
O procedimento da troca da correia dentada desse motor está disponível nos sites dos fabricantes de correia dentada e ferramentas, mas, mesmo que a montagem ocorra com os procedimentos corretos e as ferramentas corretas, apresenta-se o defeito. Seguem abaixo os procedimentos para solucionar esse problema.

Procedimentos:

• 1 – Após todo procedimento de troca da correia, deixar sem a proteção plástica da correia dentada (Fig. 03) e em posição de funcionamento do motor para testes;

• 2 - Funcionar o motor até disparar o eletro-ventilador por duas vezes; acelere até próximo de 4000 rpm e solte para analisar se o motor apaga na desaceleração;

• 3 – Caso o motor apague, a marcha lenta esteja instável e seus parâmetros (sonda, tempo injeção e map) estejam  fora da faixa, desligue o motor;

• 4 – Como há uma pequena folga nas 2 polias (admissão e escape) em relação à chaveta, é preciso compensar o ajuste nessa folga;

• 5 – Solte em uma volta o parafuso que prende a polia de admissão (sempre comece pela polia de admissão, pois é onde está presente o sensor de fase), utilizando ferramenta adequada para travar a polia;

• 6 – Com a ferramenta (soquete 36 ou 38 mm) gire o motor no sentido horário até o final da folga da chaveta.

OBS.: Ao girar o motor no sentido horário, percebe-se que todos os componentes móveis giram ao mesmo tempo, menos o comando de admissão e parafuso que prende a polia. Quando chegar ao final da folga da chaveta, percebe-se que o comando de admissão e o parafuso passam a girar juntos com todos os componentes móveis, isto é, chegando ao final da folga da chaveta.
Aperte novamente o parafuso que prende a polia no comando, utilizando a ferramenta adequada para travá-la. Funcione o motor e analise o funcionamento, comparando com os valores anteriores. Caso haja melhora, faça o mesmo procedimento no comando de escape. Caso a falha aumente, faça o mesmo procedimento no mesmo comando, mas girando o motor no sentido anti-horário.
Procure fazer o procedimento com um vacuômetro instalado. O melhor funcionamento do motor é com o vácuo próximo a 450 mmHg.
Após o acerto do sincronismo do motor, vácuo próximo de 450 mmHg,  percebe-se que o motor funciona com a marcha lenta bem estável e todos parâmetros dentro da faixa de funcionamento.

3º Motor falha na aceleração ou retomada (coletor de plástico):
O defeito se apresenta tanto com o veículo em movimento como parado, mas só acelerando via pedal. Ao acelerar diretamente na borboleta de aceleração, não apresenta a falha. Ao analisar com scanner, pode ser detectado o código de falha P0351 - circuito da bobina de ignição. No teste do circuito da bobina de ignição não é encontrada nenhuma irregularidade, e cabos de velas e velas estão em ordem.

Causa:
O cabo do acelerador é fixado com uma presilha plástica ao Conector A da Central de Injeção (Fig. 04), então,  quando começa a sofrer desgaste e a apresentar dificuldade de deslizamento do cabo de aço, a movimentação faz com que o conector A se desloque, causando mau contato nos terminais internos.

Solução:
Substituir o cabo do acelerador, cortar a presilha e fazer um suporte para fixação em outro local, para evitar danos ao Conector A, caso volte a apresentar desgaste.










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