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Causa:
Flauta interna dos bicos injetores trincada (Fig. 01).
Solução:
Substituir a flauta completa.
OBS: A flauta interna é fabricada em fibra plástica, apresentando trincas internas nos encaixes das conexões, tanto no regulador de pressão como mangueira de retorno (Fig. 02).
2º Instabilidade da marcha lenta após a troca da correia dentada:
Durante os treinamentos que ministro em cidades e regiões diferentes, ouço um grande número de reclamações de instabilidade da marcha lenta, após a troca da correia dentada desses veículos. Os reparadores questionam que, antes de trocar a correia o motor funciona perfeitamente e todos os parâmetros funcionam dentro da faixa.
Após a troca da correia dentada apresenta-se instabilidade na marcha lenta, apaga nas desacelerações e alguns sensores ficam fora dos parâmetros (leituras altas) como: Sensor map, tempo de injeção e sonda lambda. Ao se analisar com vacuômetro percebe-se um valor baixo, próximo de 380 mmHg, enquanto o normal seria próximo de 450 mmHg.
O procedimento da troca da correia dentada desse motor está disponível nos sites dos fabricantes de correia dentada e ferramentas, mas, mesmo que a montagem ocorra com os procedimentos corretos e as ferramentas corretas, apresenta-se o defeito. Seguem abaixo os procedimentos para solucionar esse problema.
Procedimentos:
• 1 – Após todo procedimento de troca da correia, deixar sem a proteção plástica da correia dentada (Fig. 03) e em posição de funcionamento do motor para testes;
• 2 - Funcionar o motor até disparar o eletro-ventilador por duas vezes; acelere até próximo de 4000 rpm e solte para analisar se o motor apaga na desaceleração;
• 3 – Caso o motor apague, a marcha lenta esteja instável e seus parâmetros (sonda, tempo injeção e map) estejam fora da faixa, desligue o motor;
• 4 – Como há uma pequena folga nas 2 polias (admissão e escape) em relação à chaveta, é preciso compensar o ajuste nessa folga;
• 5 – Solte em uma volta o parafuso que prende a polia de admissão (sempre comece pela polia de admissão, pois é onde está presente o sensor de fase), utilizando ferramenta adequada para travar a polia;
• 6 – Com a ferramenta (soquete 36 ou 38 mm) gire o motor no sentido horário até o final da folga da chaveta.
OBS.: Ao girar o motor no sentido horário, percebe-se que todos os componentes móveis giram ao mesmo tempo, menos o comando de admissão e parafuso que prende a polia. Quando chegar ao final da folga da chaveta, percebe-se que o comando de admissão e o parafuso passam a girar juntos com todos os componentes móveis, isto é, chegando ao final da folga da chaveta.
Aperte novamente o parafuso que prende a polia no comando, utilizando a ferramenta adequada para travá-la. Funcione o motor e analise o funcionamento, comparando com os valores anteriores. Caso haja melhora, faça o mesmo procedimento no comando de escape. Caso a falha aumente, faça o mesmo procedimento no mesmo comando, mas girando o motor no sentido anti-horário.
Procure fazer o procedimento com um vacuômetro instalado. O melhor funcionamento do motor é com o vácuo próximo a 450 mmHg.
Após o acerto do sincronismo do motor, vácuo próximo de 450 mmHg, percebe-se que o motor funciona com a marcha lenta bem estável e todos parâmetros dentro da faixa de funcionamento.
3º Motor falha na aceleração ou retomada (coletor de plástico):
O defeito se apresenta tanto com o veículo em movimento como parado, mas só acelerando via pedal. Ao acelerar diretamente na borboleta de aceleração, não apresenta a falha. Ao analisar com scanner, pode ser detectado o código de falha P0351 - circuito da bobina de ignição. No teste do circuito da bobina de ignição não é encontrada nenhuma irregularidade, e cabos de velas e velas estão em ordem.
Causa:
O cabo do acelerador é fixado com uma presilha plástica ao Conector A da Central de Injeção (Fig. 04), então, quando começa a sofrer desgaste e a apresentar dificuldade de deslizamento do cabo de aço, a movimentação faz com que o conector A se desloque, causando mau contato nos terminais internos.
Solução:
Substituir o cabo do acelerador, cortar a presilha e fazer um suporte para fixação em outro local, para evitar danos ao Conector A, caso volte a apresentar desgaste.
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