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Atendemos em nossa oficina diversas ligações, onde colegas reparadores informam que o bico de um motor parou de pulsar. Há reparo para o módulo com este diagnóstico?
Nesta edição, passaremos algumas sequências de diagnóstico nas quais muitos de nossos conhecidos de profissão às vezes se perdem nos testes. Os sistemas de injeção mais novos possuem como característica cortar pulsos dos injetores quando não há pulso de ignição. Por que acontece isso? Os carros modernos possuem catalisadores onde, se o módulo ficar jogando combustível em estado líquido sem queimar, este irá até o catalisador, podendo danificá-lo.
PROCEDIMENTO
Primeiro, verificar o funcionamento do code do veículo, pois a maioria dos sistemas de code corta os injetores após alguns segundos de partida.
É sugerido nesse teste verificar se lâmpada de code apaga após alguns segundos, indicando reconhecimento da chave.
Para realizar os próximos testes, é necessária a participação de duas pessoas:
- Meça, com caneta de polaridade, se há positivo constante nos injetores, não podendo haver interrupção deste positivo. Lembrando que, na maioria dos sistemas de injeção, o positivo vem de um relê, o qual arma quando é gerado sinal pelo sensor de rotação. Em alguns sistemas de injeção, existe o pulso positivo chaveado pelo módulo, ao invés de termos pulso negativo, mas são muito raros esses casos.
O próximo teste é para verificar se os bicos não estão funcionando e conferir o pulso negativo com caneta de polaridade nos injetores. Testar se os pulsos das bobinas atentem a dois tipos de pulso, que descreveremos abaixo. Existem dois tipos de disparos dependendo do projeto do módulo, espaço interno da unidade de comando, dissipação de calor e modelo de bobina.
1 – Em alguns sistemas de injeção, este disparo de ignição é feito dentro do módulo, sem usar um módulo de ignição auxiliar. Temos a saída de potência de bobina já amplificada dentro do módulo, como mostrado na foto abaixo.
2- Também há vários sistemas que usam um amplificador de sinal, onde temos a parte de potência que comanda a bobina, ou bobinas, em um módulo externo. No exemplo abaixo, uma bobina com módulo de amplificador afixado na mesma.
Também existem sistemas em que o módulo de potência de ignição é afixado na carcaça da bobina de ignição (como exemplo, a bobina com módulo de ignição aplicada na linha VW, com bobina estática, usada em quase todos os modelos novos).
Ao lado, foto de um módulo que amplifica o sinal na bobina de ignição.
Existem vários módulos bastante sensíveis à queima: veículos com sistema de injeção 4BV (Volkswagen), 4AFB (Fiat), 4CFR (Ford), EEC6 (Ford), Kombi (sistema MP9).
Quando medimos pulso nas bobinas com saída de potência proveniente do módulo, conseguimos ver com clareza seu pulso, não havendo dúvida em sua interpretação. O grande problema é identificá-lo com a canetinha em uma bobina com pulso baixo, que será amplificado pelo módulo de ignição afixado na bobina. O correto neste caso é o uso de um osciloscópio, mas a maioria das oficinas não possui um. Então, fique bem atento no pulso comparando com outro sinal, que vem no outro pulso proveniente do módulo, não sendo tão complicado de identificá-lo.
Devemos sempre verificar o sistema de injeção no qual estamos trabalhando e se há comando de atuadores no mesmo. Como possuímos comando para injetores, tiramos a dúvida se o módulo está ou não mandando sinal para bicos atuarem.
ESPERAMOS TER AJUDADO AMIGOS REPARADORES COM ESSAS DICAS.