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  5. Civic Si – A versão esportiva do sedã, ainda melhor configurada para as pistas

Civic Si – A versão esportiva do sedã, ainda melhor configurada para as pistas

REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Da Redação
22 de agosto de 2011

Quando a atual geração do Honda Civic foi lançada, no ano de 2007, foi equipada com o motor 1.8 16V, que gerava 140 cv e 17,7 kgfm de torque, recebendo acertos mecânicos diferentes de um sedã convencional, que tradicionalmente primam mais pelo conforto do que pelo prazer em dirigir. Entre estes acertos, podemos citar a suspensão mais rígida, a direção com relação mais direta e a relação mais curta do câmbio, tanto na versão automática quanto a manual.

Entretanto, muitos proprietários deste veículo não estavam satisfeitos, pois buscavam um modelo ainda mais esportivo, com comportamento e desempenho similares aos do Civic VTi lançado no Brasil em 1994 que, apesar de contar com um motor 1.6 16V aspirado, era capaz de render 160 cv, superar os 210 km/h e fazer de 0 a 100 km/h em cerca de 8 segundos, números ainda hoje excelentes, dignos de um automóvel realmente esportivo.

Para suprir esta demanda, a Honda decidiu desenvolver uma versão aprimorada do Civic, resgatando também uma sigla usada na década de 1990: a Si. Assim, no final do ano de 2007, chegava ao mercado o Civic Si 2.0 16V, considerado ainda hoje o melhor esportivo nacional, graças a potência elevada do motor (192 cv), ao câmbio manual de seis marchas com engates rápidos e precisos e ao acerto ainda mais esportivo da suspensão e da direção. Para alcançar o objetivo de tornar o sedã médio em um esportivo, a primeira atitude da marca foi alterar os mapas de injeção e da estratégia de funcionamento do sistema de comando de válvulas variáveis, o VTec, permitindo que o motor chegasse a 8000 rpm. Molas mais baixas, barras estabilizadoras de maior diâmetro e amortecedores mais rígidos completam a suspensão.

O Civic na Fórumla Indy

Como forma de demonstrar ainda mais o apelo esportivo do modelo, em 2011 a montadora firmou um acordo comercial com a empresa responsável pela organização da Fórmula Indy, de forma que dois exemplares fossem usados na etapa brasileira da competição. Os modelos foram utilizados como pace cars (também chamados de “carro madrinha”) durante a corrida.

Para que os modelos pudessem cumprir esta função atendendo as normas de segurança da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), diversas alterações foram necessárias. Para a edeição de 2011 do evento, a oficina Suspentécnica, especializada em suspensão e freio com mais de 40 anos de experiência em modelos de competição, localizada na zona sul de São Paulo, foi a responsável pelo trabalho de acerto e preparação dos dois modelos utilizados.

Modificações mecânicas

Na parte mecânica, o conjunto de motor e câmbio não sofreu nenhuma alteração, sendo exatamente o mesmo da versão de rua do modelo. As pastilhas de freio das quatro rodas foram substituídas por componentes de maior capacidade de atrito, com revestimento a base de kevlar e cerâmica, enquanto os discos, apesar de terem o mesmo diâmetro dos originais, são fabricados em liga de aço especial, que resiste a temperaturas de trabalho mais altas e dissipa melhor o calor. O fluído de freio também possui especificação própria para esportivos, pois trabalha numa faixa de temperatura maior.

O sistema de suspensão também sofreu modificações, com molas de maior carga, batentes mais rígidos e ajustes da geometria de suspensão específicos para circuitos, como divergência dianteira maior do que a original para propiciar respostas mais rápidas no volante.

Iluminação e visual

No interior, os bancos dianteiros originais foram substituídos por modelos ajustáveis do tipo concha, da marca Sparco, e cintos de segurança de cincos pontos, ambos próprios para corridas.

A iluminação externa recebeu a instalação de lâmpadas estroboscópicas nos faróis e lanternas, de um giroflex no teto e sirene no cofre do motor. Para finalizar as alterações, toda a comunicação visual do carro foi alterada para seguir os padrões da categoria, como o aplique de adesivos da competição nas portas e dos patrocinadores no capô, nos para-choques e na parte de baixo das portas.

De volta à pista

O Jornal Oficina Brasil teve acesso ao modelo e pode testá-lo em seu “habitat natural”: um autódromo. Para isso, fomos até a cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo, para participarmos do primeiro Speed Weekend promovido pela empresa NDA Racing no autódromo do ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo), ocorrido entre os dias 25 e 26 de junho. Este evento, do tipo trackday, consiste em dois dias de competição em um circuito fechado em que participam somente pilotos amadores com carros de rua.

O objetivo neste tipo de competição não é ultrapassar o maior número de oponentes, e sim completar o percurso no menor tempo possível. Não existem divisões por potência ou peso e, por este motivo, um carro mais “fraco” com melhor acerto de suspensão pode ser mais rápido que um modelo mais potente.

Pudemos perceber que as alterações para a Fórmula Indy fizeram muito bem ao modelo, pois ele ficou ainda mais direto e preciso na condução, ao mesmo tempo em que apresentou ganhos de estabilidade em curvas. Para se ter idéia, mesmo com o motor original e pneus convencionais, conseguimos o terceiro melhor tempo de todo o evento, com 1:20.222, atrás apenas de dois modelos especialmente modificados para participar de trackdays, com pneus slick (próprios para pistas), suspensão alterada, alívio de peso e motores mais potentes. Mesmo assim, a diferença foi de meros dois segundos para o tempo do primeiro colocado.

Para se ter idéia de como as alterações melhoraram o desempenho do carro, Giuliano Losacco, bi-campeão da Stock Car, fez o mesmo percurso pilotando um Civic Si completamente original e foi apenas meio segundo mais rápido em um teste feito para a revista Quatro Rodas, considerando que quando o Jornal Oficina Brasil andou na pista, um motorista sem experiência em competições estava ao volante.

 

Veja abaixo os vídeos gravados durante o trackday realizado pela NDA Racing nos dias 25 e 26 de junho na pista do ECPA, na cidade de Piracicaba/SP.

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Agradecimentos:

Honda Automóveis;

NDA Racing;

Suspentécnica;

Fotos: Eduardo Santello / Rodrigo Ruiz

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